quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Resumos dos Pôsteres Aprovados - 2ª Parte

O PAPEL DA ESCOLA NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO SUSTENTÁVEL
FERNANDES, Raniel Geraldo – UNICERP – ranielfernandes@yahoo.com.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Sem financiamento
Tratar da questão ambiental sob um prisma educacional é uma tarefa desafiadora, frente à alta complexidade dos aspectos abrangentes dos temas Educação e Meio Ambiente. Muitas vezes a questão ambiental é trabalhada de forma reducionista e alienante nas escolas: o meio é reduzido em sua complexidade aos aspectos técnicos e biológicos, favorecendo as concepções e práticas de uma Educação Ambiental conservadora, despolitizada e insustentável. As escolas não podem transferir suas responsabilidades educacionais e sociais, ocultando e/ou fragmentando o ensino e suas propostas relativas ao entendimento do meio ambiente. Esse trabalho teve como objetivo verificar quais as potencialidades da escola na construção da sustentabilidade, para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica dos temas meio ambiente e educação, bem como entrevistas com professores e alunos do Ensino Médio da rede estadual de Guimarânia- MG. Fundamentando-se nas concepções de Lev Semyonovitch Vygotsky e autores da área ambiental concluiu-se que o desenvolvimento potencial dos educandos, através da mediação e criação das Zonas de Desenvolvimento Proximal (ZDPs) que norteiem o meio ambiente, favorecem a internalização de conceitos que formam a consciência dos indivíduos conduzindo-os a práticas de cidadania efetiva. Verificou-se também que os professores têm uma certa dificuldade na elaboração de propostas educacionais mais participativas dos alunos, e que a maioria dos alunos apresentam uma visão reducionista do meio ambiente. Trabalhando as questões ambientais de forma crítica e reflexiva, levando a aproximação dos educandos aos termos ambientais, concatena-se a internalização. Por isso a escola encontra um prolífico campo de perpetuação do sentimento de "pertença" do homem à natureza. Não podemos dar continuidade ao modelo fragmentado de mundo, separando o homem da natureza: cabe a escola promover uma visão holística do mundo pautada na realidade e potencialidade transformadora da educação.
Palavras – chave: Educação; Meio Ambiente; Sustentabilidade.



O PODER DE PERSUASÃO DA PROPAGANDA: UMA ANÁLISE DE CASOS.
GODOY, M.R.de P. F. marianna.godoy@gmail.com
GODOY, T. A. thaisagodoy.godou@bol.com.br
AT: Linguagem
A linguagem da propaganda pretende, em primeira instância, prender a atenção do consumidor. Para tanto é composta de elementos que, criativamente combinados, transformam essa pretensão em fato. Uma vez atingido esse objetivo, a linguagem da propaganda procurará levar o destinatário a "comprar" uma idéia, um produto, um serviço. Um dos pontos fortes da Análise do Discurso, nesse caso realizado pela propaganda, é re- significar a noção de ideologia e compreender quais são os efeitos de sentidos produzidos pela propaganda. Nesse sentido, o objetivo do projeto é analisar como as propagandas veiculadas tentam influenciar os jovens a consumirem bebidas alcoólicas e identificar as condições de produção das informações das propagandas alcoólicas. Os possíveis interdiscursos serão, também, um caráter a ser definido pela pesquisa. Para auxílio na análise de dados, será preciso uma fundamentação teórica embasada nas revisões bibliográficas sobre alcoolismo e análise do discurso.. No decorrer do trabalho, serão citados diferentes autores, tais como Sandmann (2005), Orlandi (2003) e (....)o que nos oferecerá suporte para analisarmos as propagandas e, conseqüentemente, os dados. Em seguida, serão realizadas análise de propagandas de cerveja, retirando e expondo as escolhas lexicais de forma a demonstrá-las a partir de conceitos da Análise do Discurso. Em contextos/realidades diferentes os termos se contrapõem. As escolhas lexicais e seu uso revelam a presença de ideologias, por esse motivos perceberemos que as escolhas lexicais são pré-determinadas e não são neutras.
Palavra-chave: Análise. Escolhas lexicais. Propaganda



O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO ALUNO SURDO NA ESCOLA REGULAR
MOREIRA, Zelma Alves Pereira UFG
MENDONÇA, Mercês Pietsch Cunha UFG mercesmendonca@yahoo.com.br
AT 2 – Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania
Sem financiamento
A avaliação ao longo dos últimos séculos vinculou-se quase exclusivamente à função seletiva da escola. Grande parte dos esforços dos professores foi dedicada para determinar quais alunos seriam eliminados em cada uma das etapas do processo educacional. Contudo, essa concepção de avaliação, bem como a própria idéia de utilização da escola para fins de seleção, está ultrapassada, pois é inviável ser seleto em um meio que abriga a diversidade humana cultural, étnica e intelectual. O objetivo deste trabalho é identificar a avaliação como parte importante do processo de aprendizagem do aluno surdo. É por meio dessa perspectiva que se privilegia a função diagnóstica, formativa e contínua da avaliação. Contudo, a adaptação do processo de ver e julgar para agir, em relação à aprendizagem escolar, depende da qualidade de informações que se tem sobre o desempenho do aluno. Quanto ao aluno surdo, essas informações constituem objeto de estudo ainda mais importante para desenvolver as habilidades dele, uma vez que ele possui língua própria (língua brasileira de sinais) e deve ser respeitado tanto no que se refere à comunicação quanto à escrita, a qual apresenta ausência de conectivos (artigos, pronomes e conjunções), o que não o impossibilita de ser cidadão, exercendo, assim, seu direito de aprender e fazer parte da sociedade. Este estudo, baseado em levantamento bibliográfico, sinalizou que a forma de avaliar o aluno surdo na escola deve contar com variados instrumentos. Por outro lado, o sucesso na avaliação desse aluno depende, também, doa disposição e disponibilidade do professor em relação ao conteúdo e às próprias técnicas e metodologias de avaliação, que devem servir de estímulo à autonomia do aluno. Ressalta-se, portanto, que a avaliação não é um processo parcial nem linear e que deve ter reajustes constantes e permanentes.
Palavras-chave: Avaliação. Deficiência auditiva. Processo ensino-aprendizagem.



O PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO E A REDE: A CONSTITUIÇÃO DO PROFESSOR "NAVEGADOR"
OLIVEIRA,Fabiano Mendonça de-UNIUBE-fabianomendonca18@hotmail.com
GARCIA,Dirce Maria Falcone-UNIUBE-dirce.garcia@uniube.br
AT: Formação Docente e Novas tecnologias/nº 03
Este trabalho, com pesquisa de campo em algumas escolas de ensino médio de Uberaba, e dentro do programa de Iniciação Científica da UNIUBE, é parte de um projeto integrado de pesquisa intitulado Nas tramas da rede: educação, trabalho, subjetividade e formação docente. Surgiu da necessidade de pesquisar o novo perfil docente, que se vai desenhando a partir da imersão do professor no contexto da revolução comunicacional e seus efeitos em sua atuação profissional, como "navegador". O objetivo é contribuir para o debate sobre o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), no campo da educação escolar. De que modo vai se desenhar tal perfil, tendo em vista as novas demandas postas à sua atuação profissional e pedagógica? Considera-se que os professores não podem permanecer distantes, ou mesmo omissos em relação às transformações tecnológicas que vêm ocorrendo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Foi aplicado questionário, com questões abertas e fechadas, a um grupo de vinte professores de escolas públicas e privadas de ensino médio de Uberaba, sobre o uso que fazem da rede e dos computadores; sobre o tempo e a intensidade dispensados a esse uso. Pretendia-se apreender, principalmente, os avanços no uso das tecnologias nos últimos cinco anos de sua atividade profissional e eventuais impasses. Verificou-se que os professores usam o computador em média três horas diárias, com a finalidade de pesquisa, planejamento de aulas, preparação de materiais pedagógicos.Foi constatado que oitenta por cento dos professores apresentam dificuldades em manusear o computador: consideram os programas complexos. Sabe-se que a mudança nas práticas dos professores não se dá de modo automático; cabe a esse "novo professor" superar o antigo modelo de transmissor de conhecimentos, assumindo a função de "mediador pedagógico" no processo ensino-aprendizagem. Este trabalho baseou-se nos estudos de Manuel Castells, Pierre Lèvy, José Moran e M. Elizabeth Almeida .
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologias da informação e comunicação- TIC. Professor "navegador". Uso do computador



O TEMPO E O ESPAÇO ESCOLAR COMO ELEMENTO FORMADOR NA PERSONALIDADE DO EDUCANDO
SOUZA, Ana Cláudia Santos de -UNIUBE– anasantossouza@gmail.com
FREITAS, Thaís Campos -UNIUBE– thaiscamposf@gmail.com
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania/n°2
Sem financiamento
Por meio deste propomos uma reflexão sobre o tempo e o espaço escolar, tendo em vista que, como elementos formadores, merecem atenção e cuidado especial por parte da instituição educacional. O tempo e o espaço escolar são de suma importância para o desenvolvimento sócio-cognitivo e afetivo da criança. Por meio destes, a criança se interage com o meio, ampliando assim os seus conhecimentos e se tornando uma criança independente, formadora de opinião. Deste modo, é necessário respeitar e valorizar o tempo de cada criança, em que segundo Barbosa (2006) as crianças têm um ritmo mais lento pela manhã, assim as atividades que requer maior atenção terão resultados mais satisfatórios se realizados neste período, e a tarde fica destinada aos momentos de descontração, tendo em vista que neste momento elas se encontram mais agitadas. Segundo relatos de Freire (1987), é por meio da vivência da criança que ela trabalha os conteúdos escolares, fazendo da sala de aula um espaço prazeroso, repleto de discussões em que cada um pode se expressar livremente. O desenvolvimento de suas aulas ocorre por meio de pesquisas, brincadeiras e descobertas. Por meio do espaço escolar fica evidente qual a concepção de educação, criança e mundo que tal instituição possui. Um exemplo são os muros altos, que representam uma zona de fronteira, mostrando que escola e sociedade são duas vertentes opostas. No estágio realizado neste ano, observamos que os educadores não utilizam o espaço escolar como parte no processo de aprendizagem de seus alunos. Percebemos que ainda permanecem aulas tradicionais, em sala de aula, com as cadeiras enfileiradas uma atrás da outra. Assim sendo, propomos uma reflexão no sentido de como podemos contribuir efetivamente no processo de formação dos educando, de forma a proporcioná-los oportunidades de se tornar uma criança critica, participativa e formadora de opinião.
Palavras Chave: Tempo; Espaço; Estágio.



O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: REFLEXÕES E PRÁTICAS COTIDIANAS
Autora: Sônia Aparecida B. de Oliveira. Escola M. Profª Stella Chaves.
Co-autores: Gleicidiane Aparecida de Queiroz. UNIUBE. Curso N. Superior Veredas.
Aparecida Perpétua Martha Ferneda. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Renata Mª Filmiano S. Andrade Lopes. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Elianai Aparecida Rodrigues Maia Ribeiro. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Orientadora: Profª Edna Mª Chimango dos Santos. UNIUBE. ednachimango@yahoo.com.br
AT 3: Formação Docente e Novas tecnologias.
O presente trabalho, apresentado ao Encontro de Licenciaturas da Universidade de Uberaba, discorre sobre a utilização da música como recurso pedagógico em sala de aula, visando favorecer aprendizagens de linguagens e leituras significativas e prazerosas às crianças. É por meio da linguagem que o ser humano age, criando e recriando um mundo que não é só fruto de representações individualizadas, mas resultados de práticas sociais interativas. E a música é a "ponte" para se fazer chegar à educação que tanto almejamos, propulsora de saberes significativos e envolventes. Para FARIA (2001, p. 24), "a música como sempre esteve presente na vida dos seres humanos, ela também sempre está presente na escola para dar vida ao ambiente escolar e favorecer a socialização dos alunos, além de despertar neles o senso de criação e recreação". Tal citação reforça a necessidade do professor criar situações de aprendizagem nas quais as crianças possam estar em relação com um número variado de produções musicais, não apenas vinculadas ao seu ambiente sonoro, mas, se possível, também de origens diversas, ampliando não só seus gostos musicais, como, principalmente, lendo situações de vida e cultura de outros grupos sociais, numa constante interdisciplinaridade. É preciso que nós, professores, dentro do processo educativo, nos reconheçamos como sujeitos mediadores de cultura, levando em conta a importância do aprendizado das artes no desenvolvimento e formação das crianças como indivíduos produtores e reprodutores de cultura,. Em suma, a música é um instrumento facilitador do processo de ensino-aprendizagem, portanto deve ser possibilitado e incentivado o seu uso em sala de aula.
Palavras-chave: Músicas , educação infantil , aprendizagem.



O VALOR PEDAGÓGICO DO JOGO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
TEIXEIRA, Edilene Costa –UNIUBE- edielene@hotmail.com
SILVA, Sandra Lucia Vieira – UNIUBE-
FERRAZ, Alice Isabel
COSTA, Débora Rosa de Oliveira
MARTINS, Ivone Maria Guimarães Costa
AT: praticas pedagógicas para o exercício da cidadania n° 2
Agência Financiadora: sem financiamento
Ao vivenciar, através do jogo, uma pequena frustração de um desejo,ao ter que esperar por sua vez para poder concretiza-lo, o grau de satisfação e prazer se eleva, conferindo uma sensação de capacidade de realização para a pessoa. Fazer sua parte sozinha, ser responsável por suas escolhas no jogo, elevam a criança a desenvolver sua autonomia, raciocinar, criar hipóteses, aplicando-as e verificando imediatamente os resultados. Jogos permitem que o aluno, de forma lúdica, entrem em contato com a realidade e se preparem para a solução de problemas. O ato de brincar é por excelência um ato de afeto. Infelizmente, em diferentes situações sócio-culturais, apressa-se o abandono da brincadeira e do faz-de-conta e são "exigidos" das crianças comportamentos que se aproximam do mundo adulto, esquecendo que através do lúdico a criança faz ciência, pois trabalha com a imaginação e produz uma forma complexa de compreensão e reformulação de sua experiência. ( PAULO RONCA), nosso objetivo com este trabalho será de levar os educadores e educandos a reconhecer que o jogo representa uma atividade dinâmica e que se deve satisfazer as necessidades físicas, emocionais e sociais da criança e conhecer a sua importância na educação infantil, sua caracterização e evolução. Errar, acertar, construir, criar, copiar, projetar, alimentando a auto-estima da criança e mostrando que ela é capaz. É uma das propostas do professor – educador. A criança aprende brincando, é o exercício que faz desenvolver suas potencialidades. Jogos simbólicos, jogos de construção de regras insere a criança no mundo social e cultural. O ato de jogar é tão antigo quanto o próprio homem, o jogo é necessário ao nosso processo de desenvolvimento, tem uma função vital para o individuo, além de ser culturalmente útil para a sociedade como expressão de idéias comunitárias, estimula a imaginação, a auto afirmação e autonomia.
PALAVRA-CHAVE: Construir, Criar, e Projetar



OS DEZ PRIMEIROS ANOS DA CORTE NA BRASIL (1808 – 1818) APROPRIACÕES E TRANSFOMACÕES NOS MODOS DE VIDA DA SOCIEDADE BRASILEIRA
BARBOSA, Karina Maria Ferreira – UNIUBE – financeiro@econsa.com.br
AT: Cultura, Sociedade e Educação / nº1.
Agencia: Financiadora sem financiamento
Quando a família real chegou ao Brasil houve uma mudança bastante significativa na vida dos habitantes da então colônia. Ter o rei de Portugal juntamente com sua rainha era maravilhoso e encantador, porque segundo o imaginário da sociedade da época, eles representavam cultura, elegância e sofisticação. O objetivo desse trabalho é compreender as transformações no imaginário social da colônia materializadas nos hábitos e costumes no momento em que a família real portuguesa chega ao Brasil entre o período de 1808 à 1818 e perceber como reagiu o imaginário social a essa vinda. Apoiada em referenciais da Historia Cultural ( Lucia Neves, Tânia Swain, Roger Chartier) a pesquisa revelou que ao aportar na colônia brasílica a corte portuguesa trazia consigo praticas que não ocorriam no Brasil colonial obrigando que a cidade do Rio de Janeiro fosse adaptada e ganhasse ares de civilidade. Nesse processo percebe-se um certo desprezo pela cultura colonial e uma tentativa de substituí-la pela cultura européia, pois acreditava-se que o mais alto grau de civilidade encontrava-se na Europa. Ocorreu uma apropriação dos modos de vida da corte por parte da colônia, pois ela representava para os colonos a oportunidade de eles se "civilizarem" com isso surgiram novos hábitos e costumes, porém não se pode esquecer que houve também uma circularidade cultural e adaptações de diversas praticas. .
Palavras-chave:Família real portuguesa – imaginário social – transformações sociais e culturais



PERFIL DO EGRESSO DA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DE UBERABA A PARTIR DE 2001
RESENDE, Marilene Ribeiro - UNIUBE - Coordenadora - marilene.resende@uniube.br
MANZAN, José Ricardo - UNIUBE - jose.manzan@uniube.br
ALUNOS DO 4ºANO DE MATEMÁTICA -UNIUBE
AT: Formação Docente e Novas Tecnologias / nº 3
Sem financiamento
O curso de Licenciatura Plena em Matemática da Universidade de Uberaba teve seu funcionamento autorizado no dia 01/01/1958 e foi reconhecido pelo Decreto Federal nº 50.163 de 28/01/1961. Durante esses anos sofreu várias interrupções de oferta e várias reestruturações curriculares. Praticamente, não existem informações sobre o perfil e a atuação dos egressos deste curso, as quais poderiam subsidiar decisões e reformulações. Assim, os objetivos deste trabalho, realizado pelos alunos do 4º ano, sob a orientação dos professores de Estatística e de Informática são: desenvolver e aplicar os conhecimentos teóricos a partir de uma pesquisa de campo; levantar dados a respeito do perfil do egresso da licenciatura em matemática, concluinte a partir de 2001, os quais poderão subsidiar decisões administrativas e pedagógicas. Fundamentam teoricamente esse trabalho autores que subsidiaram o projeto pedagógico do curso, como Arroyo, D'Ambrósio, Perrenoud, dentre outros. É um estudo exploratório, uma pesquisa de campo, para a qual fizemos uso de um questionário aplicado a 31 alunos egressos, escolhidos aleatoriamente. Para a apresentação e análise dos resultados foram utilizados as ferramentas estatísticas desenvolvidas durante o curso, contando com os recursos da informática, em especial, do Excel. Dentre os resultados obtidos, destacamos que a maioria (74%) está atuando como professor, especialmente no Ensino Fundamental (61%), ministrando aulas de matemática e 29% dos entrevistados já realizou cursos de especialização. Os fatores que mais contribuíram para o seu ingresso e permanência no mercado de trabalho foram: a satisfação pessoal (58%), formação acadêmica (51%) e oportunidade de trabalho (51%). Com relação ao curso oferecido pela UNIUBE, os entrevistado destacaram atendeu as expectativas pessoais e profissionais e tem bons professores. Concluindo, podemos afirmar que o curso de matemática da UNIUBE vem cumprindo o seu papel de formar o professor de matemática para atuar na escola básica, prioritariamente, que gosta do que faz.
PALAVRAS-CHAVE: Licenciatura em matemática; Perfil do egresso; Formação de professores



PERSPECTIVAS DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO ESCOLAR
FERREIRA, Maria José – Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes ( EMABEM).
CRUZ,Maria Abadia Vieira da - EMABEM
SILVA, Ivone Aparecida Vieira da – Lar da Caridade
CARMO, Lucia Helena do – Lar da Caridade
AT: Cultura, Sociedade e Educação./nº. 1
Sem financiamento.
Ao relatar o Serviço Social na Educação, é importante ressaltar que o espaço educacional é primordial na vida do ser humano. Momento em que o individuo compreende o que está a sua volta, buscando a identidade pessoal e interpessoal. Desde a década de 90, a presença do Assistente Social no campo da Educação vem se configurando enquanto profissão, assim, compreende formas diversificadas de elaboração e execução na Política Social de Educação. A experiência inicial remonta do trabalho voluntário de acessória e assistência direcionada à EMABEM por profissionais do Serviço Social. Identificada à necessidade da implantação deste trabalho, buscamos parceria com o Lar da Caridade que disponibilizou o profissional para unidade escolar. Os avanços evidenciam as razões que acreditamos serem importantes para a aprendizagem dos alunos e maior adesão da família aos projetos da EMABEM. O objetivo deste trabalho é elencar práticas desenvolvidas pela parceria que evidencia uma gestão participativa centrada no sucesso do educando, que proporciona visibilidade aos fatores que permeiam a permanência e envolvimento da sua comunidade. O trabalho foi estruturado por meio de: levantamento sócio econômico das famílias, tabulação de dados para conhecimento do perfil da demanda, atendimento individualizado (famílias e alunos), visita domiciliar, acompanhamento de freqüência, acompanhamento dos projetos do Programa Permanentes na Escola, Gestão Democrática e Rede Proteção Social. A contribuição do serviço social na EMABEM é evidenciada nas ações articuladas com a vice-direção e coordenação pedagógica. Mediante estratégias, é pertinente que o assistente social conheça as relações entre escola e família, repensar a concepção de homem e mundo de cada sujeito, visando arquitetar sua própria identidade sem "desfazer" dos valores que trazem consigo. O Serviço Social contribui com a normalização de ações articuladas que confirma o impacto positivo no acesso, permanência e participação das famílias e comunidade na concretização do Projeto Político Pedagógico da EMABEM.
Palavras - chaves: Escola, família, serviço social.



PESQUISANDO OBJETOS DE APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR
Vieira, Eva Aparecida – FAZU – evavieira_ap@yahoo.com.br
AT3 – Formação Docente e Novas Tecnologias
A utilização de novas tecnologias avança progressivamente na nossa sociedade e no mundo moderno. Seus impactos modificaram profundamente o mundo do trabalho, a sociedade e a educação, exigindo da escola, um novo olhar, novas práticas de ensino para possibilitar a sua utilização no cotidiano escolar. Este trabalho integra o projeto "Ambientes informatizados de aprendizagem: avaliação de objetos de aprendizagem", que tem como objetivo investigar e avaliar objetos de aprendizagem desenvolvidos para o ensino de Química "por" e a "partir" dos usuários – contextos, interações e resultados de aprendizagem -, com o propósito de contribuir para incrementar a utilização no processo de ensino e aprendizagem; envolver professores em uma análise crítica do material e elevar padrões de exigência de qualidade na concepção e produção desses materiais. Objetos de aprendizagem são unidades de conteúdo disponibilizadas de forma digital. O trabalho baseia-se na pesquisa qualitativa recorrendo a análise documental, a realização de questionários com professores e alunos do Sistema Estadual de Ensino de Uberaba. Os resultados parciais da pesquisa sugerem que a utilização de recursos tecnológicos no contexto escolar torna as aulas mais dinâmicas e interessantes e que o objeto de aprendizagem avaliado atende em todos os aspectos os objetivos propostos e oferece grandes possibilidades de auxílio no ensino de química.
Palavras Chave: Objeto de Aprendizagem, Química, Avaliação



PLANOS DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA EM ESCOLAS DA REDE PRIVADA DO MUNICÍPIO DE UBERABA/MG.
ARAÙJO, Elida Aparecida Lima. - UNIUBE - elida.ala@hotmail.com.br
NUNES, Maira Rocha Resende - UNIUBE - mayrarrnunes@hotmail.com
OLIVEIRA, Amanda Souza - UNIUBE - amandy_angel@hotmail.com.br
SCRAMIM, Verônica Aparecida Biliato - UNIUBE – biliato@netsite.com.br
AT: Formação Docente e Novas tecnologias/ nº 3
Agência Financiadora: sem financiamento


A Educação Física escolar tem um importante papel na formação do cidadão crítico e autônomo, capaz de exercer sua cidadania. Nesse sentido, o trabalho do professor deve ser pautado em torno de aspectos que desenvolvam essas características. Sendo assim, torna-se fundamental a existência de um planejamento de aula, já que é papel desse professor estabelecer os objetivos da aula de forma que a mesma seja clara, agradável e importante ao aluno.
Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo analisar o Plano de Ensino do componente curricular Educação Física de escolas da rede privada do município de Uberaba/MG onde buscamos identificar o papel do Plano de ensino, como uma forma eficaz para a melhoria da qualidade do ensino, bem como os elementos que o compõem e sua operacionalização.
O referido estudo fundamenta-se, principalmente, na metodologia da pesquisa de campo, uma vez que a mesma procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado.
Os resultados apresentados até o presente momento revelam que o plano de ensino vem de encontro a atender necessidades profissionais dos alunos expressos em termos de comportamento desses alunos, bem como orientar o professor quanto à seleção do conteúdo. Outro aspecto importante que pôde ser observado sobre o Plano de ensino na escola analisada é que o mesmo tem a capacidade de orientar o aluno quanto ao que se espera dele e quanto ao objeto da avaliação. Considera-se que o desenvolvimento dessa proposta tem possibilitado aos acadêmicos participantes uma rica vivência pautada na unidade teoria e prática, contribuindo sobremaneira para a formação docente dos mesmos e para uma melhor atuação profissional.
Palavras-chave: Educação Física escolar; plano de ensino; componente curricular.



POR ENTRE AS VEREDAS DA percepção: ENCENAÇÕES CULTURAIS NO PALCO DO COTIDIANO
Castro, Rodrigo Santos – UFTM – rodrigosantosdecastro@gmail.com
KAPPEL, Irma. B. A. – UFTM - araujokappel@terra.com.br
AT: Cultura, Sociedade e Educação
Sem financiamento.
Iniciado em 2007 e coordenado pelo PET-Letras da UFTM, o projeto Resgate Cultural tem como objetivo pesquisar e registrar histórias e canções folclóricas, culturais e literárias contadas no seio familiar. Para tanto foi imprescindível se instrumentalizar de técnicas especificas à atividade da entrevista e à da construção dos fatos narrados. Além disso, como possibilidade do registro da atmosfera da entrevista, da intenção e emoção da fonte, utilizamos a perspectiva literária na construção da narrativa, enfatizando uma abordagem inequívoca e fiel ao relato obtido. Assim História, memória e Cultura, sob o ângulo da construção literária, sela o enlace necessário ao estabelecimento do encontro do presente com o passado. Nessa encenação do dialogo entre os tempos, a construção da narrativa acontece como forma de compreender o homem, o caminho percorrido pela sociedade, as relações sociais e a realidade como construção do tempo percorrido. As entrevistas até o presente estágio foram feitas com idosos em asilos, ou vizinhos e parentes dos membros envolvidos no projeto. O que percebemos, foi que muitas das entrevistas dos idosos internados em asilos versavam sobre sua estada no recinto, um discurso marcado pelo dia em que chegaram até o presente e outros que retratavam apenas seu passado antes do asilo, ou seja, as entrevistas acompanhadas, portanto, apresentam importantes registros para o entendimento da realidade social do idoso. É uma proposta do grupo estender a pesquisa a personagens que, de certa forma, estão presentes no cotidiano uberabense e contribuem de alguma forma com a sociedade. Há uma organização de todo o trabalho realizado para a publicação de um livro.
Palavras-chave: Memória; História; Cultura.



PORTINARI: UMA EXPLOSÃO DE LUZES E CORES. O OLHAR , A IMPRESSÃO, O SENTIMENTO DO ARTISTA DO MUNDO.
ELIAS, Shirley Abadia Ribeiro – Autora – VEREDAS
OLIVEIRA, Dayse Berber Cação - Co autora – VEREDAS – dayseberber@uol.com.br
SILVA, Maria do Socorro Sobreiro – Co-autora – VEREDAS
Araújo, Ileuza Godoy – Co-autora – VEREDAS
Furtado, Maria Aparecida Cordeiro – Co-autora – VEREDAS
Orientadora: Professora Márcia Regina Ferreira – VEREDAS
AT – Linguagens, mídia e artes/n°4
A arte, ensinada desde a infância prepara a sensibilidade das crianças para apreciar as belezas do mundo e reforça os verdadeiros valores espirituais que nada pode destruir. A arte ensina a vida em toda sua dimensão e é tudo o que nos encanta os olhos e nos sensibiliza o coração. Conscientes disto e objetivando explorar diferentes dinâmicas por meio de obra de arte, desenvolvemos o Projeto "Portinari: Uma explosão de luzes e cores. O olhar, o sentimento do Artista do mundo, sensibilizando os alunos para o ato de observar, desenvolver o senso crítico e o senso estético propiciando atividades lúdicas que estimulem o processo de letramento das crianças e os incitem a investigação. Dentro de nosso projeto trabalhamos a cores e suas diferentes nuances, observamos nosso meio e a natureza, cantamos músicas, contamos a história do artista e outras histórias contextualizadas com o temas das obras de arte, trabalhos manuais contextualizando sempre com as obras de arte de nosso artista., ouve releituras das obras utilizando diferentes técnicas, desenho, pintura em tela, pinturas a dedo e também dinâmicas de movimento(futebol e atividades no parque). Com nosso trabalho desenvolvemos nas crianças que não tem nenhum contato com obras de arte, o espírito investigativo e observador e a análise. Concluímos que para sermos pesquisadores/educadores, precisamos assegurar a coerência entre o que planejamos e o que avaliamos para que as crianças tenham espaços para arriscar, expor hipóteses utilizando a criatividade de forma lúdica e significativa. Nessa relação dialógica estão embutidos nossos esforços para que as crianças compreendam que as "obras de arte são fundamentais para a afirmação cultural de um povo, pois as obras deixadas por pintores e escultores ajudam a entender a história do país". Evidentemente, essas experiências nos levam a redimensionar a nossa prática pedagógica, inovando, sem perder de vista a nossa identidade.
Palavras Chave: Portinari - Arte - letramento.




PRÁTICA EDUCATIVA TRANSFORMADORA
FARIA, Lúcia Maria Alves de (autor) – UNIUBE – luciamaf@hotmail.com
TOSTA, Beatriz dos Santos Turati (co-autora) – UNIUBE – beatrizturati@hotmail.com
BENITEZ, Cleonice Carriel (co-autora) – UNIUBE – cléo.benitez@hotmail.com
AT : Linguagem, Mídias e Artes/ no. 4
Agência Financiadora : sem financiamento
Este pôster é o resultado de uma análise do filme "Escritores da Liberdade" (Freedom Writers, EUA, 2007) que retrata o desafio da educação em um contexto social problemático e violento, relacionando-o ao livro "Pedagogia do Oprimido" (Freire, 1987), o qual nos oferece os elementos básicos para que compreendamos melhor a prática educativa e possamos transformá-la. Neste contexto, Freire (1987) defende a educação como prática da liberdade, cujo objetivo central seria conscientizar as pessoas sobre a realidade social com suas contradições e desigualdades. O oprimido passaria de um estágio ingênuo para um estado consciente de sua situação social e tentaria transformá-la. Segundo, Freire (1987), o movimento para a liberdade deve surgir a partir dos próprios oprimidos e a pedagogia decorrente será "aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Neste sentido, a educação é peça fundamental, pois através de uma educação libertária, o oprimido poderia tomar consciência de sua situação e buscar sua liberdade. O filme "Escritores da Liberdade" enfatiza, assim como Freire, o papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitárias. A educação não poderia ser desvinculada do seu principal objetivo, que, segundo Paulo Freire, é a construção de uma sociedade mais justa.
Palavras-Chave: pedagogia do oprimido, educação libertária, formação do professor, prática educativa.



"PRO DIA NASCER FELIZ"
Silva, Stephânia Gabrieli –Uniube –stefasilva@yahoo.com.br
Tomaz, Lívia Bononi Paiva –Uniube –liviabononi@yahoo.com.br
Galhardo, Mayra Torralbo –Uniube –mayratorralbo@yahoo.com.br
Licenciatura em Letras Português/Inglês
Agencia financiadora: sem financiamento
Orientadora: Beatriz Ribeiro Ferreira Pucci
Muito se discute sobre os problemas que norteiam a educação brasileira. Foi tal situação que nos motivou fazer uma análise detalhada do documentário "Pro Dia Nascer Feliz", de João Jardim. O filme retrata as adversidades que o adolescente brasileiro enfrenta dentro da escola. Meninos e meninas, ricos e pobres em situações que revelam a precariedade, preconceito, violência e esperança (por parte de alunos e professores). O objetivo do trabalho é trazer a tona o lado bom e prazeroso da educação e mostrar o papel crucial que o professor desempenha na vida de milhares de jovens em todo o país. Para isso, faremos uso de depoimentos de profissionais entrevistados no documentário e dos estudos realizados no decorrer do curso a partir das concepções de Paulo Freire em seus livros "Pedagogia do Oprimido" e "Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa". Os referencias teóricos citados são ponto de partida para a formação de educadores que contribuirão de forma ímpar na vida escolar dos jovens brasileiros e levarão a reflexão de que é preciso mudar a educação para que as cenas do documentário da vida real tornem-se cada vez menos freqüentes.
Palavras chaves: Acreditar, incentivar, provocar.


NORMAS PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS: PÔSTERES E MINICURSOS
PÔSTER
O Resumo do pôster deverá ter no máximo 300 (trezentas) palavras (excluindo cabeçalho), sem notas de rodapé e sem parágrafos. A redação do resumo deverá conter uma introdução, a indicação dos objetivos, o referencial teórico, a descrição dos procedimentos empregados, os resultados e uma conclusão. Poderá referir-se a uma pesquisa, a um trabalho de construção de aprendizagens, a um trabalho de conclusão de curso ou a um relato de experiência de uma
prática pedagógica. No caso de pesquisa, serão aceitas investigações já finalizadas ou em fase de elaboração com os resultados parciais. As pesquisas poderão ser de autoria individual ou grupal. Devem ser indicadas, ainda, três (3) palavras-chave. A confecção do pôster é de responsabilidade do(s) autor(es). A apresentação visual do pôster será em painel com dimensões de 1m de altura por 90 cm de largura. O pôster permanecerá exposto das 18h30 às 22 horas, em local determinado pela Comissão Organizadora, e deverá ser afixado e retirado pelo(s) autor(es).



PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL: POSSIBILIDADES PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
MELO, Poliana M.
ALCINO, Guilherme H.
RIBEIRO, Ricardo A.
CAETANO, Francielle B. O.
AT: Cultura Corporal, Diversidade e Inclusão
Agência Financiadora: sem financiamento
O Programa de Educação em Tempo Integral (PROETI), é um projeto, fundado pela Prefeitura Municipal de Uberaba, afim de atender crianças de risco social, com objetivo de tirar essas crianças desses riscos, fazendo com que elas fiquem nos núcleos onde acontece o projeto, praticando atividades esportivas como: futebol, handebol, voleibol, basquete, natação e outras atividades como dança, ginástica, xadrez, judô, etc. O Projeto, não tem como objetivo formar atletas, mas sim promover a interação social, tirar essas crianças da rua e trazê-las para uma atividade onde elas se divirtam, aprendam, tenham uma vida mais saudável e socializem com outras pessoas. Esse projeto atende em torno de 5.000 mil crianças e adolescentes, com idade entre quatro e dezoito anos, sendo que existem vários núcleos espalhados pela cidade que são: clubes, quadras, creches, campos, escolas, entre outros espaços. Uma outra característica do projeto, são os laços culturais e as relações socias que este em seus núcleos condiciona às crianças, há uma diversidade cultural ampla e diversas situações são enfrentadas pelos seus integrantes a todo o momento. Esse Projeto contribui para a formação profissional dos acadêmicos de Educação Física por solicitar a presença de estagiários do curso para ensinar as atividades propostas a essas crianças. Com isso, esses acadêmicos ganham muita experiência, porque desenvolvem a prática pedagógica da Educação Física e vivenciam o que vão enfrentar nas escolas futuramente. Uma das melhores sensações é a constante troca de conhecimentos, é durante este projeto que eles aprendem a ensinar e ainda ganham a confiança de muitas delas, aumentando seus laços de relacionamento.
Palavras-chaves: educação; Educação Física; atividades esportivas.



REFLEXÃO,CONHECIMENTO E PRÁTICAS EDUCATIVAS: CONCEPÇÃO DE PROFESSOR E ALUNOS NA OITAVA SÉRIE.
BRITO, Laíla Freitas-UNIUBE-laila.brito17@hotmail.com
OLIVEIRA,Fabiano Mendonça de-UNIUBE-fabianomendonca18@hotmail.com
DORNELES,Ednéia Polato-UNIUBE- edneia.dorneles@uniube.br
AT: Cotidiano, Tecnologia e Ensino/ nº 7

O ensino de química possui muitas barreiras. A maior dificuldade encontrada é em relação a concepção de química dos alunos. Isso ocorre pelas aulas descontextualizadas, falta de aulas práticas e despreparo de alguns profissionais da área.Com base nesses fatores foi realizado uma pesquisa de campo sobre concepções de professores e alunos sobre a química e o ensino de química com os alunos da Escola Estadual América. Nosso objetivo, quanto a proposta desse pôster foi fazer um estudos teórico e comparar se realmente é o que acontece na realidade escolar. Para tanto foi aplicado um questionário com algumas questões fechadas para um grupo de quarenta alunos, com espaço para a tomada de depoimentos sobre, a presença da química no seu cotidiano e a importância de aprender química. Verificamos através dos depoimentos que de quarenta por cento dos alunos acham importante estudar química devido a sua presença e sua aplicação prática no cotidiano. Outros sessenta por cento acredita que o estudo da química só é importante se a profissão escolhida pelo aluno estiver diretamente relacionada com a profissão. Cerca de cem por cento dos alunos acreditam que a química está presente no cotidiano, nas ações desenvolvidas por eles como: fazer um suco, queimar um pedaço de papel, beber leito achocolatado, mistura de água com açúcar, na cozinha de casa. Acredita-se que as concepções dos alunos em relação a química está mudando, porém é necessário a realização de um trabalho dinâmico com a química, mostrando sua importância e interação com o cotidiano. Mesmo num universo bastante restrito, entendemos que contempla um conjunto de amostra suficiente para nossa pesquisa. Este trabalho baseou-se nos estudos de Marco Tarcísio Masetto, Attico Chassot, Alvarenga, J. P.
PALAVRAS-CHAVE: concepções de química, professores e alunos, cotidiano.



reflexões acerca dos Movimentos Culturais e do contexto educacional na década de 60
FREITAS, Thaís Campos -UNIUBE– thaiscamposf@gmail.com
FERNANDES, Guilherme Lino- UNIUBE – guilherme1977@terra.com.br
AT: Cultura, Sociedade e Educação / nº1
Sem financiamento
As primeiras décadas da metade do século XX foram marcadas pela incessante Guerra Fria, quando os Estados Unidos e a União Soviética, ameaçam em entrar em conflito provocando uma verdadeira catástrofe mundial. Podemos deste modo chamar a década de 60 como "era da efervescência", pois foi um tempo de intensas rebeliões e contestações. Como enuncia Friedlander (2006), uma gama de novas tendências provocou uma verdadeira revolução na cabeça dos jovens, principalmente nas últimas décadas do século XX. Dentro desse contexto, a criação cultural foi um meio criado pelos sujeitos como alternativa de criticar o momento em que estava se vivendo. A partir de então, foram criados vários movimentos, dentre eles o estudantil. Tal movimento se constituía em um grupo de jovens estudantes que almejavam a quebra de todo o conservadorismo norte americano, que era espalhado para o mundo numa onda de novas idéias e modos de vida. Segundo Chacon (1989) as origens do rock é uma das identidades dos movimentos sociais que aconteceram naquele período. No relacionado à educação que se desenvolvia naquela época, os alunos tinham que aceitar o que o professor falava sem contestar, considerando sua fala uma "verdade absoluta". Naquela época também, aprendiam-se educação moral e cívica para melhor aceitar o governo repressor e ditador do momento. Acreditamos que a educação nos tempos atuais valoriza o ser humano, ou seja, está voltada para a formação integral do sujeito, num contexto que respeita e aceita as opiniões de seus alunos, pais e toda a comunidade escolar, interagindo os conteúdos escolares com a realidade vivida pelos estudantes. É necessário considerar o contexto escolar para que proporcionem aos educandos uma aprendizagem significativa, de modo a desenvolver sua criticidade, bem como a analise do contexto político e social em que está inserido.
Palavras Chave: Década de 60; Educação; Movimentos culturais.




Segurança em laboratórios de química de ensino médio em escolas públicas e particulares em Uberlândia MG.
GARCÊS, Bruno Pereira – UFU – brunogarceshc@hotmail.com
SILVA, Paulo Régis da – UFU – morcego_vr@hotmail.com
SILVA, Monize Lopes – UFU – monize_Lopes@hotmail.com
ALVES, Fabrício Eugênio – UFU – fabricio_eugenioalvez_vtr@hotmail.com
TORRES, Laryssa Andrade – UFU – larisadinha@hotmail.com
AT: Cotidiano, tecnologia e ensino nº 7
Sem financiamento
Atualmente as escolas particulares e mesmo algumas públicas estão voltadas somente ao vestibular e com isso estão deixando de lado os aspectos sociais, da educação e dos cuidados com a saúde do aluno. Em visita a laboratórios de química em escolas de Uberlândia, foi observado que os ambientes são completamente inadequados para uso dos alunos, não possuindo equipamentos de proteção, reagentes desorganizados entre outros fatores que aumentam os riscos, sejam eles químicos, físicos, biossanitários, ergonômicos ou de acidentes. Não há nas escolas orientação dos alunos sobre segurança no laboratório e normalmente há uma superlotação durante o horário das aulas sendo praticamente impossível o professor dar atenção a todos os alunos. Foi observado que nas escolas públicas o ambiente de laboratório é mais seguro que nas particulares, o que deixa claro que as escolas particulares estão voltadas apenas para o vestibular uma vez que o ideal seria visar toda a formação do aluno, incluindo a manutenção de sua saúde dentro da escola. Nos laboratórios de química das escolas particulares não foi encontrado qualquer tipo de equipamento de proteção como caixa de areia, caixa de primeiros socorros e até extintor de incêndio. Nas escolas públicas a situação é um pouco melhor, possuindo alguns equipamentos de segurança básica para os alunos. A metodologia utilizada foi a observação do laboratório durante as aulas e fora do horário de aula para analisar com cuidado em primeiro momento a metodologia de aula utilizada pelo professor e em seguida os riscos que o laboratório oferece aos alunos e ao professor. Os principais riscos encontrados nos laboratórios foram: Químicos: Reagentes vencidos, reagentes de diferentes tipos armazenados juntos, falta de orientação dos alunos em relação aos reagentes e alguns reagentes inflamáveis e tóxicos. Físicos: Objetos em prateleiras elevadas, vidrarias trincadas e quebradas, piso escuro, iluminação inadequada. Biossanitários: Materiais utilizados durante o experimento não são lavados após o uso. Ergonômicos: Bancadas baixas, laboratório no segundo piso. Após a análise dos laboratório, foi proposto as escolas os procedimentos mais adequados para a melhoria do laboratório.
PALAVRAS-CHAVE: Segurança, Laboratório, Química



SORÓ DUDÚ – ``FALA NEGRO". A ÁFRICA DE TODOS NÓS.
Eliziário Dornelos, Alessandro_ Uniube. Alessandro_dornelos@hotmail.com
Duarte de Oliveira, Raniele_ Uniube. Raniquixote@hotmail.com
AT: Práticas pedagógicas para o exercício da cidadania nº 2
A utilização da temática africana em sala de aula compreende uma tentativa de socializar a contribuição africana e seus enlaces na sociedade brasileira. A sociedade brasileira ainda tende a nivelar a áfrica numa suposta unidade e, sobretudo distancia o continente africano fora da realidade brasileira. Mesmo o Brasil possuindo uma numerosa população afro-descendente os índices sociais definem uma crescente espoliação com essa comunidade, objetivamos demonstrar o valor desse povo que a milhões de anos constroem sua cultura e poder sob os laços da coletividade. Utilizaremos como referenciais teóricos nomes que estão no cerne da luta africana como: Alberto da costa e silva, autor de Enxada e a Lança; Abdias do nascimento e Nei Lopes. O pôster abrangerá de forma objetiva a importância dos africanos no processo de civilização humana, seus princípios até hoje norteiam as sociedades dada a eficácia e profundidade dos seus valores, como por exemplo, a oralidade. A conscientização da nossa herança africana representa um dos pilares na busca resultante desse confronto tão atual e perverso, a discriminação racial. Propomos observar a áfrica sobre um ângulo inverso onde poderemos observar as varias áfricas, possuidoras de línguas, costumes, organização social e econômica não com os olhos atados de pré- conceitos infundados. A áfrica de todos nós reflete um sentimento inerente ao nosso processo histórico, temos a obrigação moral de reavaliar o posicionamento a qual estão inseridos a comuna afro-descendente, esse questionamento por si só aguçará novas reflexões sobre a continuidade da diáspora negra nas Américas. Soró Dudú na linguagem dos iorubas significa fala negro e essa mesma voz negra reside em cada discurso igualitário, a áfrica dentro de nós pulsa e quer urgentemente o nosso zelo e nosso embate.



TEXTUALIDADE
COSTA, Ariane de Souza – UNIUBE – arysouza22@hotmail.com
SILVA, Carla Priscilla dos Santos– UNIUBE – carlinhapri22@hotmail.com
MELO, Lorrayne Sainça de – UNIUBE – lorraynesm@hotmail.com
JESUS, Maria de Lourdes Silva de – UNIUBE – marylourdes84@hotmail.com
AT: Linguagem, Mídias e Artes / nº4
Muitos estudantes não sabem que uma frase, uma gravura, um quadro ou mesmo uma simples palavra podem ser um texto. Conhecer os vários tipos de texto pode ser divertido, despertando nos alunos o prazer em ler e escrever. Por isso, realizamos um estudo teórico sobre os fatores pragmáticos e fatores responsáveis pela textualidade. Este trabalho apresenta os resultados alcançados com este estudo teórico objetivando despertar nos alunos o interesse pela leitura. Para tal, nos fundamentamos na autora Costa Val (1994). Tal autora menciona sete fatores responsáveis pela textualidade, ressaltando que para analisar a textualidade em um texto é preciso identificar a intencionalidade de quem produziu. Compreender como se estrutura um texto é essencial tanto para que o professor saiba corrigir redações e orientar seus alunos na produção de texto como também é importante para que os alunos tenham maior facilidade na leitura e interpretação dos mesmos.
Palavras-chave: textualidade, coesão e coerência.



TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TENDO COMO INSTRUMENTO O PORTFÓLIO
MONTANDON, André Luiz- UNIUBE- drezin9@hotmail.com
CHAVES, Cláudio José- CESUBE- claudiochaves@hotmail.com
FABIANO, Daiana Cristina Santos- UNB- daí_anny20@hotmail.com
AT 2: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania
Para o dicionário Houaiss: PORTIFOLIO s.m. (pal. Ing.) Pasta flexível para guardar ou transportar papéis, documentos, fotos, etc. Portfólio é um trabalho que descreve as principais construções no desenvolvimento do aluno no decorrer do curso. Relatado em forma de textos, conceitos, reportagens, relatórios, gravuras e comentários do grupo ou individual. O objetivo em apresentar este pôster, utilizando o portfolio como instrumento de avaliação que tende a superar à fragmentação disciplinar, concebendo o currículo não como conjunto de materiais e disciplinas, mas uma preocupação pedagógica de valorizar e estimular a iniciativa do aluno no processo de sua autoformação, tornando mais prazerosa e rica sua experiência acadêmica. A Metodologia utilizada para a construção desse trabalho foie m diversos textos que abordam o assunto proposto, que o TCC deve tratar de um estudo retrospectivo dos portfólios anteriores que deve ser pautado por uma reflexão critica- analítica de toda a trajetória de sua formação. Deve- se estabelecer um diálogo contínuo entre as colocações reflexivas com os referenciais teóricos que lastrearam e lastreiam essa formação, evitando assim, o "achismo". O portfólio como trabalho de conclusão de curso resultou uma possibilidade interessante para avaliar a aprendizagem do universitário de modo contínuo e processual, que reúnam sistematicamente as diferentes produções, estimulando- os às mais diversas formas de expressão de suas qualidades. Concluímos que tudo que foi exposto deixa mais fácil e flexível à avaliação do desempenho de quem constrói o TCC, portfólio. Pois tudo o que é criado é fruto do trabalho, esforço e imaginação do acadêmico, percebendo a aprendizagem, as dificuldades e facilidades, além de propiciar o crescimento profissional e pessoal.
Palavras- chave: trabalho de conclu~são de curso; portfolio; metodologia de pesquisa.



TRANSFORMAÇÃO ATRAVÉS DA FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO: UMA EXPERIENCIA DA EMABEM
EVANGELISTA, Kizzy Aparecida Ferraz - Emabem
CORREA, Érika Uhlemann Araújo - Emabem
VIEIRA, Maria Goretti – Emabem
CRUZ, Maria Abadia da - Emabem
AT: Formação Docente e Novas Tecnologias. /nº. 3
Sem financiamento.
INTRODUÇÃO: O presente trabalho insere-se no campo de pesquisa da Formação Docente ao enfocar a formação continuada de professores em serviço, mediante experiência da Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes (EMABEM), de Uberaba-MG. A proposta de formação continuada em serviço, na instituição em 2008, avança e desenvolve estudos sobre aprendizagens e fatores associados ao objeto de pesquisa: aprendizagem. OBJETIVO: A investigação objetiva elucidar aspectos relevantes no desenvolvimento da FOCS EMABEM. METODOLOGIA: A metodologia envolve a pesquisa qualitativa ao considerar as diferentes relações entre os sujeitos e a prática pedagógica e a quantitativa ao envolver construção e análises de registros, gráficos e tabelas, entre outros. Também se utiliza a pesquisa bibliográfica e a pesquisa coletiva, que, segundo Alvarado Prada é aquela que se faz com os outros, de forma processual, para conhecer a realidade do coletivo. RESULTADOS PARCIAIS: As considerações sobre os resultados parciais, apontam que o coletivo institucional, em construção, encontrou a concepção de aprendizagem, pois se constata alguns desses profissionais vêem a necessidade e já fazem planejamento unificado, já perceberam a urgência da mudança de postura e ainda, encontram-se mudanças significativas nos planos de intervenção. Identifica-se que no processo, o grupo tornou-se mais questionador e reflexivo. Na medida em que a proposta avança, percebe-se a solidificação do número de participantes, entre os quais se encontram segmentos de pais, professores e funcionários do quadro administrativo.
Palavras-Chave: Escola, Formação Docente, Formação Continuada em Serviço.



UM OLHAR "NEGRO" SOBRE A CRIANÇA ESCRAVA (1871 A 1888)
OLIVEIRA,Renata Santos Bessa de – UNIUBE – amo_literal@hotmail.com
AT: Cultura, Sociedade e Educação/ n° 1
Agência Financiadora: sem financiamento

A presença de um olhar "negro" sobre a criança escrava faz-se perceber na controvérsia da Lei do Ventre Livre, ao determinar que filhos de escravos, nascidos após 28 de setembro de 1871, seriam considerados "ingênuos" livres sob a proteção de sua mãe e do senhor de escravos, até completar oito anos. Sabe-se que após completar oito anos, as crianças negras trabalhariam para o senhor de escravos em troca de teto e alimentação ou este receberia uma gratificação devido à proteção oferecida. Nas entrelinhas dos documentos disponíveis no Arquivo Público de Uberaba (APU) como certidões de batismos, fichas criminais e inventários identificamos pistas que nos levam a entender como ficou registrada a história dessas crianças escravas na cidade. Os estudos realizados por Jonis Freire nos asseguram que os documentos, tais como o batismo cristão, são fontes que permitiam comprovar a garantia de posse do ingênuo por seu senhorio. As fontes primárias disponíveis são verdadeiras relíquias e analisá-las é sem dúvida recuperar a presença da criança escrava na freguesia de Uberaba, no final do século XIX, nos limites que os documentos nos deixam interpretá-los e compreendê-los focalizando a história local. A valorização da trajetória de vida de nossos antepassados é de grande importância para toda a população, a pesquisa é a forma encontrada de aproximar o passado do presente de maneira a contribuir para a compreensão do processo histórico e as experiências humanas e, ao mesmo tempo, incentivar o conhecimento da história local e regional.
Palavras-chave: História de Uberaba – criança escrava – fontes primárias.



USO DE BIOINDICADORES COMO INSTRUMENTOS DE ANÁLISE DE VIDA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
GOTTI, Isabella Alice – UNIUBE – isinhagotti@gmail.com
CRUZ, Thays Borges – UNIUBE – thaysborgescruz@gmail.com
AT: Ciências e Ambiente / nº. 6

Tendo em vista a evidencia de uma maior degradação ambiental nos centros urbanos em relação à zona rural há uma grande necessidade de que a população mundial seja capaz de identificar e avaliar os impactos ambientais causados pelo homem atualmente. No entanto, é fundamental que moradores da zona rural conheçam e valorizem o ambiente em que vivem, podendo assim fazer o uso sustentável do mesmo. O projeto educacional realizado com alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental da Escola Municipal Rural Vicente Alves Trindade, em Uberaba-MG, teve como objetivos analisar a qualidade de vida do ambiente em que os alunos vivem, comparar a qualidade de vida dos moradores da zona rural com moradores da zona urbana, ressaltar a importância da preservação ambiental para a melhoria da qualidade de vida e refletir acerca da importância do uso sustentável do meio em que vivemos. Inicialmente foram realizadas palestras sobre bioindicadores e a importância dos mesmos para análise da qualidade do ambiente. Posteriormente os alunos tiveram uma aula de campo, no entorno da escola, às margens do rio Uberaba, onde puderam analisar o ambiente através do uso dos bioindicadores, e concomitantemente comparar a qualidade de vida da zona rural com os centros urbanos. Essa aula de campo foi acompanhada por professores de outras matérias com o intuito de integrar conhecimentos. Os alunos levaram para casa um relatório da aula de campo que posteriormente foi utilizado como modelo para observação do meio ambiente no entorno de suas residências. Além disso, responderam um questionário sobre a palestra e a aula de campo. Posteriormente, a professora de matemática auxiliou os alunos de 5ª a 8ª na construção de gráficos relacionados ao desempenho dos alunos no questionário. Como culminância, o projeto teve uma socialização entre alunos e professores participantes com discussões e relatos de experiências.
Palavras-chave: bioindicadores, educação ambiental, qualidade de vida.



LEITURA E ESCRITA – ATIVIDADE PRAZEROSA
SILVA, Elisabete Fonseca – Escola Municipal Uberaba – elisabetefs@yahoo.com.br
AT 4 Linguagem, Mídias e Artes
Sem financiamento
Pensando na grande ansiedade dos adolescentes com relação a tudo que os cercam, na ausência (em parte natural) de reflexão sobre suas próprias atitudes e na possibilidade de amenizar seus conflitos, deixando transparecer um pouco de seus sentimentos, gostos, alegrias e frustrações, propuz aos alunos das sétimas séries do ensino fundamental a elaboração de um álbum decorado, que deveria ser organizado a partir dos seguintes itens: capa, folha de rosto, dedicatória, índice, biografia: Quem sou eu, Minha família, Amigos pra valer, Meus ídolos, Time/esporte do coração, Meu poema favorito, Frases/pensamentos marcantes, Um(a) professor(a) inesquecível, Esse é o meu país: BRASIL x brasil (coisas boas x coisas ruins), Página final. Todos os itens deveriam conter texto do aluno (relato, justificativa, depoimento) e ilustração. Os alunos ficaram eufóricos e, imediatamente, começaram a discutir como seria o seu álbum, que fotografias colocariam, como fariam a capa, a quem dedicariam o trabalho, dentre outros detalhes. Dei-lhes um prazo razoável, mas vários alunos fizeram a atividade bem antes, pois se identificaram com o trabalho. Lembro-me de uma aluna que não abria a boca para responder à chamada, mas no álbum conseguiu "falar" muitas coisas a seu respeito que eu desconhecia.
Essa experiência foi muito significativa. Os alunos sentiram que podiam falar de seus segredos sem serem punidos. O melhor é que passaram a se preocupar mais com a escrita: ninguém queria escrever "errado". Os trabalhos foram expostos durante a Feira Cultural da escola e foram apreciados, não só por colegas como também por professores, equipe pedagógica, pais e demais visitantes. Dar essa oportunidade aos alunos fez com que eu os conhecesse melhor e passasse a ter uma nova postura em relação às atitudes e reações dos mesmos em sala de aula.
Palavras-chave: leitura, escrita, interação.



VARIAÇÕES e PRECONCEITOS LINGÜÍSTICO NO AMBIENTE ESCOLAR
SILVA, E. F. – FAZU/ Curso de Extensão da UNIUBE – evelinfariasdasilva@yahoo.com.br
BORGES, R. – FAZU – rosangelarborges@gmail.com
AT 1: Cultura, Sociedade e Educação/ nº 1
Sem financiamento
Nosso país é formado por diferentes grupos sociais, um dos fatores que caracterizam esses grupos é a variante lingüística utilizada por eles. Existe uma imensa gama de variedades lingüísticas que vão desde as mais informais até as formais, sendo que a variante considerada padrão goza do prestigio sociolingüístico na comunidade e é a abordada pelas escolas. Teremos como objetivo primordial averiguar como as variações lingüísticas são trabalhadas no ambiente escolar e se há preconceito em relação aos falantes que utilizam uma variedade informal. A base teórica está em Bagno (2001), Luft (2003) e Travaglia (2007). Bagno afirma que é de fundamental importância valorizar as variantes lingüísticas usadas pelos indivíduos, já que a língua usada por eles revela sua própria identidade como ser humano, não podendo discriminá-los por utilizarem uma variedade lingüística desprestigiada socialmente. Luft relata que a língua está em constante evolução, assim como a sociedade, e que esse fato tem que ser levado em conta no ensino da língua materna nas escolas, ou seja, não podemos ignorar as variações lingüísticas existentes. Segundo Travaglia o professor tem que estar consciente das principais diferenças entre a variedade lingüística que os alunos possuem e a que ele pretende que os mesmos adquiram, pois isso o ajudará a estruturar melhor o seu trabalho e a valorizar o conhecimento lingüístico que os alunos possuem. O trabalho é de natureza quantitativa e qualitativa (SEVERINO, 2007), no qual será aplicado um questionário para pesquisar os objetivos deste trabalho e analisar as metodologias empregadas pela escola para abordar as variações lingüísticas. A contribuição desta pesquisa está em mostrar a importância de se dominar a língua padrão e de valorizar as variantes lingüísticas, com intuito de facilitar o trabalho dos profissionais da educação. Por este trabalho ser um projeto em andamento ainda não tem resultados concretos para abordar.
Palavras-chave: língua, variantes, escola.




VIVENCIANDO A VIDA CULTURAL DA CIDADE ATRAVÉS DAS AULAS PASSEIO - UMA EXPERIÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGENS E EXERCÍCIO DA CIDADANIA.
SILVA COSTA, - Renata Helena - Colégio Ricardo Misson - ricardo.misson@uniube.br
SILVA, Marisa Helena, - Colégio Ricardo Misson - ricardo.misson@uniube.br
AT - Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania - N.º 2
SOUZA, Lilian José, - Colégio Ricardo Misson - ricardo.misson@uniube.br
AT - Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania - N.º 2
Pensar em um trabalho que vise a educação cidadã requer atravessar as fronteiras da rigidez dos muros da escola. Há que se estar sempre com o olhar atento ao movimento cultural em espaços variados. Ás vezes a rotina de sala de aula pode ofuscar possibilidades inúmeras de vivências que contribuem para o processo de construção da cidadania dos alunos. As aulas passeio têm finalidade educativa, ampliando olhares e experiências infantis sob novos prismas. Estes momentos devem propiciar oportunidades de expressão, comunicação, criação, pesquisa e reflexão. Durante essas aulas os alunos formulam suas hipóteses, as verificam fazem suas conclusões. Com isso apreendem informações cada vez mais complexas. O registro da aula passeio se dá através de fotos, relatórios, textos individuais ou coletivos, poesias, músicas entre outros.
Esta proposta de trabalho considera que o aluno é em potencial um agente, construtor de cultura e no momento em que ele interage com os meios culturais estabelece relações cada vez mais complexas. Ao retornar de uma aula passeio observa-se que os alunos discutem entre eles por vários dias sobre os saberes adquiridos. Há muito, o conhecimento deixou de ser privilégio escolar, para se tornar possível a sua busca em outros espaços sociais (museus, cinemas, ruas e bairros da cidade, bosques, indústrias, teatro, bibliotecas, arquivo Público entre outros).
Palavras-chave: Passeios - Cidadania - Cultura


ZUZU ANGEL
AVELA, Débora Lima – UNIUBE – deboraavelar@terrra.com.br
RITA, Itamara Duciana – UNIUBE – itamaraduciana@hotmail.com
PORTELINHA, Mariella – UNIUBE – mariella-portelinha@hotmail.com
CARNEIRO, Valéria Lauana Rodrigues - UNIUBE – valeriapreta@hotmail.com
AT: Movimentos Sociais, Trabalhos e Educação
Este trabalho teve como objetivo aprender as questões sociais e de luta de classes no período da ditadura militar brasileira expressa no filme. O materialismo histórico dialético consiste no referencial teórico deste estudo, desenvolvido a partir de algumas questões estabelecidas para a análise do filme: as desigualdades sócio político econômico, as questões sociais presentes na época e os aspectos relevantes para se pensar a educação. Analisar o filme permitiu observar que os anos 60 viram o mundo de pernas para o ar. Transformando todos os grupos sociais. No Brasil, a carreira de Zuzu Angel estilista começa a deslanchar enquanto seu filho Stuart ingressa no movimento estudantil, contrário a ditadura militar então vigente. As diferenças ideológicas entre mãe e filho são profundas. Ele lutando pela revolução socialista. Ela uma empresária. Stuart é preso, torturado e morto. Inicia-se então o período de Zuzu pela libertação do filho e uma vez revelada sua morte, em busca do seu corpo. Suas manifestações ecoaram no mundo e em sua profissão. A cruzada de Zuzu expõe as "Vísceras" da repressão e incomodou tanto que certa noite em um estranho desastre de carro, ela tem o mesmo destino do filho. O filme mostra, naquela época, uma questão social muito importante. Retrata as questões do regime militar, mostra a luta de uma mulher de classe media contra a ditadura. Mesmo com todo seu dinheiro não conseguiu o direito do sepultamento do filho, mostrando que naquela época, quem mandava eram os militares e passavam por cima de tudo e de todos. É importante enfatizar que as questões sociais vividas na época alertam a sociedade sobre a importância da democracia. Conquistada dia-a-dia, não é eterna, se não cuidarmos e valorizarmos, com todos os erros e acertos do sistema, pode retomar a situação da falha de liberdade de expressão de autonomia.

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