quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Resumos dos Pôsteres Aprovados - 2ª Parte

O PAPEL DA ESCOLA NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO SUSTENTÁVEL
FERNANDES, Raniel Geraldo – UNICERP – ranielfernandes@yahoo.com.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Sem financiamento
Tratar da questão ambiental sob um prisma educacional é uma tarefa desafiadora, frente à alta complexidade dos aspectos abrangentes dos temas Educação e Meio Ambiente. Muitas vezes a questão ambiental é trabalhada de forma reducionista e alienante nas escolas: o meio é reduzido em sua complexidade aos aspectos técnicos e biológicos, favorecendo as concepções e práticas de uma Educação Ambiental conservadora, despolitizada e insustentável. As escolas não podem transferir suas responsabilidades educacionais e sociais, ocultando e/ou fragmentando o ensino e suas propostas relativas ao entendimento do meio ambiente. Esse trabalho teve como objetivo verificar quais as potencialidades da escola na construção da sustentabilidade, para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica dos temas meio ambiente e educação, bem como entrevistas com professores e alunos do Ensino Médio da rede estadual de Guimarânia- MG. Fundamentando-se nas concepções de Lev Semyonovitch Vygotsky e autores da área ambiental concluiu-se que o desenvolvimento potencial dos educandos, através da mediação e criação das Zonas de Desenvolvimento Proximal (ZDPs) que norteiem o meio ambiente, favorecem a internalização de conceitos que formam a consciência dos indivíduos conduzindo-os a práticas de cidadania efetiva. Verificou-se também que os professores têm uma certa dificuldade na elaboração de propostas educacionais mais participativas dos alunos, e que a maioria dos alunos apresentam uma visão reducionista do meio ambiente. Trabalhando as questões ambientais de forma crítica e reflexiva, levando a aproximação dos educandos aos termos ambientais, concatena-se a internalização. Por isso a escola encontra um prolífico campo de perpetuação do sentimento de "pertença" do homem à natureza. Não podemos dar continuidade ao modelo fragmentado de mundo, separando o homem da natureza: cabe a escola promover uma visão holística do mundo pautada na realidade e potencialidade transformadora da educação.
Palavras – chave: Educação; Meio Ambiente; Sustentabilidade.



O PODER DE PERSUASÃO DA PROPAGANDA: UMA ANÁLISE DE CASOS.
GODOY, M.R.de P. F. marianna.godoy@gmail.com
GODOY, T. A. thaisagodoy.godou@bol.com.br
AT: Linguagem
A linguagem da propaganda pretende, em primeira instância, prender a atenção do consumidor. Para tanto é composta de elementos que, criativamente combinados, transformam essa pretensão em fato. Uma vez atingido esse objetivo, a linguagem da propaganda procurará levar o destinatário a "comprar" uma idéia, um produto, um serviço. Um dos pontos fortes da Análise do Discurso, nesse caso realizado pela propaganda, é re- significar a noção de ideologia e compreender quais são os efeitos de sentidos produzidos pela propaganda. Nesse sentido, o objetivo do projeto é analisar como as propagandas veiculadas tentam influenciar os jovens a consumirem bebidas alcoólicas e identificar as condições de produção das informações das propagandas alcoólicas. Os possíveis interdiscursos serão, também, um caráter a ser definido pela pesquisa. Para auxílio na análise de dados, será preciso uma fundamentação teórica embasada nas revisões bibliográficas sobre alcoolismo e análise do discurso.. No decorrer do trabalho, serão citados diferentes autores, tais como Sandmann (2005), Orlandi (2003) e (....)o que nos oferecerá suporte para analisarmos as propagandas e, conseqüentemente, os dados. Em seguida, serão realizadas análise de propagandas de cerveja, retirando e expondo as escolhas lexicais de forma a demonstrá-las a partir de conceitos da Análise do Discurso. Em contextos/realidades diferentes os termos se contrapõem. As escolhas lexicais e seu uso revelam a presença de ideologias, por esse motivos perceberemos que as escolhas lexicais são pré-determinadas e não são neutras.
Palavra-chave: Análise. Escolhas lexicais. Propaganda



O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO ALUNO SURDO NA ESCOLA REGULAR
MOREIRA, Zelma Alves Pereira UFG
MENDONÇA, Mercês Pietsch Cunha UFG mercesmendonca@yahoo.com.br
AT 2 – Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania
Sem financiamento
A avaliação ao longo dos últimos séculos vinculou-se quase exclusivamente à função seletiva da escola. Grande parte dos esforços dos professores foi dedicada para determinar quais alunos seriam eliminados em cada uma das etapas do processo educacional. Contudo, essa concepção de avaliação, bem como a própria idéia de utilização da escola para fins de seleção, está ultrapassada, pois é inviável ser seleto em um meio que abriga a diversidade humana cultural, étnica e intelectual. O objetivo deste trabalho é identificar a avaliação como parte importante do processo de aprendizagem do aluno surdo. É por meio dessa perspectiva que se privilegia a função diagnóstica, formativa e contínua da avaliação. Contudo, a adaptação do processo de ver e julgar para agir, em relação à aprendizagem escolar, depende da qualidade de informações que se tem sobre o desempenho do aluno. Quanto ao aluno surdo, essas informações constituem objeto de estudo ainda mais importante para desenvolver as habilidades dele, uma vez que ele possui língua própria (língua brasileira de sinais) e deve ser respeitado tanto no que se refere à comunicação quanto à escrita, a qual apresenta ausência de conectivos (artigos, pronomes e conjunções), o que não o impossibilita de ser cidadão, exercendo, assim, seu direito de aprender e fazer parte da sociedade. Este estudo, baseado em levantamento bibliográfico, sinalizou que a forma de avaliar o aluno surdo na escola deve contar com variados instrumentos. Por outro lado, o sucesso na avaliação desse aluno depende, também, doa disposição e disponibilidade do professor em relação ao conteúdo e às próprias técnicas e metodologias de avaliação, que devem servir de estímulo à autonomia do aluno. Ressalta-se, portanto, que a avaliação não é um processo parcial nem linear e que deve ter reajustes constantes e permanentes.
Palavras-chave: Avaliação. Deficiência auditiva. Processo ensino-aprendizagem.



O PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO E A REDE: A CONSTITUIÇÃO DO PROFESSOR "NAVEGADOR"
OLIVEIRA,Fabiano Mendonça de-UNIUBE-fabianomendonca18@hotmail.com
GARCIA,Dirce Maria Falcone-UNIUBE-dirce.garcia@uniube.br
AT: Formação Docente e Novas tecnologias/nº 03
Este trabalho, com pesquisa de campo em algumas escolas de ensino médio de Uberaba, e dentro do programa de Iniciação Científica da UNIUBE, é parte de um projeto integrado de pesquisa intitulado Nas tramas da rede: educação, trabalho, subjetividade e formação docente. Surgiu da necessidade de pesquisar o novo perfil docente, que se vai desenhando a partir da imersão do professor no contexto da revolução comunicacional e seus efeitos em sua atuação profissional, como "navegador". O objetivo é contribuir para o debate sobre o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), no campo da educação escolar. De que modo vai se desenhar tal perfil, tendo em vista as novas demandas postas à sua atuação profissional e pedagógica? Considera-se que os professores não podem permanecer distantes, ou mesmo omissos em relação às transformações tecnológicas que vêm ocorrendo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Foi aplicado questionário, com questões abertas e fechadas, a um grupo de vinte professores de escolas públicas e privadas de ensino médio de Uberaba, sobre o uso que fazem da rede e dos computadores; sobre o tempo e a intensidade dispensados a esse uso. Pretendia-se apreender, principalmente, os avanços no uso das tecnologias nos últimos cinco anos de sua atividade profissional e eventuais impasses. Verificou-se que os professores usam o computador em média três horas diárias, com a finalidade de pesquisa, planejamento de aulas, preparação de materiais pedagógicos.Foi constatado que oitenta por cento dos professores apresentam dificuldades em manusear o computador: consideram os programas complexos. Sabe-se que a mudança nas práticas dos professores não se dá de modo automático; cabe a esse "novo professor" superar o antigo modelo de transmissor de conhecimentos, assumindo a função de "mediador pedagógico" no processo ensino-aprendizagem. Este trabalho baseou-se nos estudos de Manuel Castells, Pierre Lèvy, José Moran e M. Elizabeth Almeida .
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologias da informação e comunicação- TIC. Professor "navegador". Uso do computador



O TEMPO E O ESPAÇO ESCOLAR COMO ELEMENTO FORMADOR NA PERSONALIDADE DO EDUCANDO
SOUZA, Ana Cláudia Santos de -UNIUBE– anasantossouza@gmail.com
FREITAS, Thaís Campos -UNIUBE– thaiscamposf@gmail.com
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania/n°2
Sem financiamento
Por meio deste propomos uma reflexão sobre o tempo e o espaço escolar, tendo em vista que, como elementos formadores, merecem atenção e cuidado especial por parte da instituição educacional. O tempo e o espaço escolar são de suma importância para o desenvolvimento sócio-cognitivo e afetivo da criança. Por meio destes, a criança se interage com o meio, ampliando assim os seus conhecimentos e se tornando uma criança independente, formadora de opinião. Deste modo, é necessário respeitar e valorizar o tempo de cada criança, em que segundo Barbosa (2006) as crianças têm um ritmo mais lento pela manhã, assim as atividades que requer maior atenção terão resultados mais satisfatórios se realizados neste período, e a tarde fica destinada aos momentos de descontração, tendo em vista que neste momento elas se encontram mais agitadas. Segundo relatos de Freire (1987), é por meio da vivência da criança que ela trabalha os conteúdos escolares, fazendo da sala de aula um espaço prazeroso, repleto de discussões em que cada um pode se expressar livremente. O desenvolvimento de suas aulas ocorre por meio de pesquisas, brincadeiras e descobertas. Por meio do espaço escolar fica evidente qual a concepção de educação, criança e mundo que tal instituição possui. Um exemplo são os muros altos, que representam uma zona de fronteira, mostrando que escola e sociedade são duas vertentes opostas. No estágio realizado neste ano, observamos que os educadores não utilizam o espaço escolar como parte no processo de aprendizagem de seus alunos. Percebemos que ainda permanecem aulas tradicionais, em sala de aula, com as cadeiras enfileiradas uma atrás da outra. Assim sendo, propomos uma reflexão no sentido de como podemos contribuir efetivamente no processo de formação dos educando, de forma a proporcioná-los oportunidades de se tornar uma criança critica, participativa e formadora de opinião.
Palavras Chave: Tempo; Espaço; Estágio.



O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: REFLEXÕES E PRÁTICAS COTIDIANAS
Autora: Sônia Aparecida B. de Oliveira. Escola M. Profª Stella Chaves.
Co-autores: Gleicidiane Aparecida de Queiroz. UNIUBE. Curso N. Superior Veredas.
Aparecida Perpétua Martha Ferneda. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Renata Mª Filmiano S. Andrade Lopes. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Elianai Aparecida Rodrigues Maia Ribeiro. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Orientadora: Profª Edna Mª Chimango dos Santos. UNIUBE. ednachimango@yahoo.com.br
AT 3: Formação Docente e Novas tecnologias.
O presente trabalho, apresentado ao Encontro de Licenciaturas da Universidade de Uberaba, discorre sobre a utilização da música como recurso pedagógico em sala de aula, visando favorecer aprendizagens de linguagens e leituras significativas e prazerosas às crianças. É por meio da linguagem que o ser humano age, criando e recriando um mundo que não é só fruto de representações individualizadas, mas resultados de práticas sociais interativas. E a música é a "ponte" para se fazer chegar à educação que tanto almejamos, propulsora de saberes significativos e envolventes. Para FARIA (2001, p. 24), "a música como sempre esteve presente na vida dos seres humanos, ela também sempre está presente na escola para dar vida ao ambiente escolar e favorecer a socialização dos alunos, além de despertar neles o senso de criação e recreação". Tal citação reforça a necessidade do professor criar situações de aprendizagem nas quais as crianças possam estar em relação com um número variado de produções musicais, não apenas vinculadas ao seu ambiente sonoro, mas, se possível, também de origens diversas, ampliando não só seus gostos musicais, como, principalmente, lendo situações de vida e cultura de outros grupos sociais, numa constante interdisciplinaridade. É preciso que nós, professores, dentro do processo educativo, nos reconheçamos como sujeitos mediadores de cultura, levando em conta a importância do aprendizado das artes no desenvolvimento e formação das crianças como indivíduos produtores e reprodutores de cultura,. Em suma, a música é um instrumento facilitador do processo de ensino-aprendizagem, portanto deve ser possibilitado e incentivado o seu uso em sala de aula.
Palavras-chave: Músicas , educação infantil , aprendizagem.



O VALOR PEDAGÓGICO DO JOGO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
TEIXEIRA, Edilene Costa –UNIUBE- edielene@hotmail.com
SILVA, Sandra Lucia Vieira – UNIUBE-
FERRAZ, Alice Isabel
COSTA, Débora Rosa de Oliveira
MARTINS, Ivone Maria Guimarães Costa
AT: praticas pedagógicas para o exercício da cidadania n° 2
Agência Financiadora: sem financiamento
Ao vivenciar, através do jogo, uma pequena frustração de um desejo,ao ter que esperar por sua vez para poder concretiza-lo, o grau de satisfação e prazer se eleva, conferindo uma sensação de capacidade de realização para a pessoa. Fazer sua parte sozinha, ser responsável por suas escolhas no jogo, elevam a criança a desenvolver sua autonomia, raciocinar, criar hipóteses, aplicando-as e verificando imediatamente os resultados. Jogos permitem que o aluno, de forma lúdica, entrem em contato com a realidade e se preparem para a solução de problemas. O ato de brincar é por excelência um ato de afeto. Infelizmente, em diferentes situações sócio-culturais, apressa-se o abandono da brincadeira e do faz-de-conta e são "exigidos" das crianças comportamentos que se aproximam do mundo adulto, esquecendo que através do lúdico a criança faz ciência, pois trabalha com a imaginação e produz uma forma complexa de compreensão e reformulação de sua experiência. ( PAULO RONCA), nosso objetivo com este trabalho será de levar os educadores e educandos a reconhecer que o jogo representa uma atividade dinâmica e que se deve satisfazer as necessidades físicas, emocionais e sociais da criança e conhecer a sua importância na educação infantil, sua caracterização e evolução. Errar, acertar, construir, criar, copiar, projetar, alimentando a auto-estima da criança e mostrando que ela é capaz. É uma das propostas do professor – educador. A criança aprende brincando, é o exercício que faz desenvolver suas potencialidades. Jogos simbólicos, jogos de construção de regras insere a criança no mundo social e cultural. O ato de jogar é tão antigo quanto o próprio homem, o jogo é necessário ao nosso processo de desenvolvimento, tem uma função vital para o individuo, além de ser culturalmente útil para a sociedade como expressão de idéias comunitárias, estimula a imaginação, a auto afirmação e autonomia.
PALAVRA-CHAVE: Construir, Criar, e Projetar



OS DEZ PRIMEIROS ANOS DA CORTE NA BRASIL (1808 – 1818) APROPRIACÕES E TRANSFOMACÕES NOS MODOS DE VIDA DA SOCIEDADE BRASILEIRA
BARBOSA, Karina Maria Ferreira – UNIUBE – financeiro@econsa.com.br
AT: Cultura, Sociedade e Educação / nº1.
Agencia: Financiadora sem financiamento
Quando a família real chegou ao Brasil houve uma mudança bastante significativa na vida dos habitantes da então colônia. Ter o rei de Portugal juntamente com sua rainha era maravilhoso e encantador, porque segundo o imaginário da sociedade da época, eles representavam cultura, elegância e sofisticação. O objetivo desse trabalho é compreender as transformações no imaginário social da colônia materializadas nos hábitos e costumes no momento em que a família real portuguesa chega ao Brasil entre o período de 1808 à 1818 e perceber como reagiu o imaginário social a essa vinda. Apoiada em referenciais da Historia Cultural ( Lucia Neves, Tânia Swain, Roger Chartier) a pesquisa revelou que ao aportar na colônia brasílica a corte portuguesa trazia consigo praticas que não ocorriam no Brasil colonial obrigando que a cidade do Rio de Janeiro fosse adaptada e ganhasse ares de civilidade. Nesse processo percebe-se um certo desprezo pela cultura colonial e uma tentativa de substituí-la pela cultura européia, pois acreditava-se que o mais alto grau de civilidade encontrava-se na Europa. Ocorreu uma apropriação dos modos de vida da corte por parte da colônia, pois ela representava para os colonos a oportunidade de eles se "civilizarem" com isso surgiram novos hábitos e costumes, porém não se pode esquecer que houve também uma circularidade cultural e adaptações de diversas praticas. .
Palavras-chave:Família real portuguesa – imaginário social – transformações sociais e culturais



PERFIL DO EGRESSO DA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DE UBERABA A PARTIR DE 2001
RESENDE, Marilene Ribeiro - UNIUBE - Coordenadora - marilene.resende@uniube.br
MANZAN, José Ricardo - UNIUBE - jose.manzan@uniube.br
ALUNOS DO 4ºANO DE MATEMÁTICA -UNIUBE
AT: Formação Docente e Novas Tecnologias / nº 3
Sem financiamento
O curso de Licenciatura Plena em Matemática da Universidade de Uberaba teve seu funcionamento autorizado no dia 01/01/1958 e foi reconhecido pelo Decreto Federal nº 50.163 de 28/01/1961. Durante esses anos sofreu várias interrupções de oferta e várias reestruturações curriculares. Praticamente, não existem informações sobre o perfil e a atuação dos egressos deste curso, as quais poderiam subsidiar decisões e reformulações. Assim, os objetivos deste trabalho, realizado pelos alunos do 4º ano, sob a orientação dos professores de Estatística e de Informática são: desenvolver e aplicar os conhecimentos teóricos a partir de uma pesquisa de campo; levantar dados a respeito do perfil do egresso da licenciatura em matemática, concluinte a partir de 2001, os quais poderão subsidiar decisões administrativas e pedagógicas. Fundamentam teoricamente esse trabalho autores que subsidiaram o projeto pedagógico do curso, como Arroyo, D'Ambrósio, Perrenoud, dentre outros. É um estudo exploratório, uma pesquisa de campo, para a qual fizemos uso de um questionário aplicado a 31 alunos egressos, escolhidos aleatoriamente. Para a apresentação e análise dos resultados foram utilizados as ferramentas estatísticas desenvolvidas durante o curso, contando com os recursos da informática, em especial, do Excel. Dentre os resultados obtidos, destacamos que a maioria (74%) está atuando como professor, especialmente no Ensino Fundamental (61%), ministrando aulas de matemática e 29% dos entrevistados já realizou cursos de especialização. Os fatores que mais contribuíram para o seu ingresso e permanência no mercado de trabalho foram: a satisfação pessoal (58%), formação acadêmica (51%) e oportunidade de trabalho (51%). Com relação ao curso oferecido pela UNIUBE, os entrevistado destacaram atendeu as expectativas pessoais e profissionais e tem bons professores. Concluindo, podemos afirmar que o curso de matemática da UNIUBE vem cumprindo o seu papel de formar o professor de matemática para atuar na escola básica, prioritariamente, que gosta do que faz.
PALAVRAS-CHAVE: Licenciatura em matemática; Perfil do egresso; Formação de professores



PERSPECTIVAS DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO ESCOLAR
FERREIRA, Maria José – Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes ( EMABEM).
CRUZ,Maria Abadia Vieira da - EMABEM
SILVA, Ivone Aparecida Vieira da – Lar da Caridade
CARMO, Lucia Helena do – Lar da Caridade
AT: Cultura, Sociedade e Educação./nº. 1
Sem financiamento.
Ao relatar o Serviço Social na Educação, é importante ressaltar que o espaço educacional é primordial na vida do ser humano. Momento em que o individuo compreende o que está a sua volta, buscando a identidade pessoal e interpessoal. Desde a década de 90, a presença do Assistente Social no campo da Educação vem se configurando enquanto profissão, assim, compreende formas diversificadas de elaboração e execução na Política Social de Educação. A experiência inicial remonta do trabalho voluntário de acessória e assistência direcionada à EMABEM por profissionais do Serviço Social. Identificada à necessidade da implantação deste trabalho, buscamos parceria com o Lar da Caridade que disponibilizou o profissional para unidade escolar. Os avanços evidenciam as razões que acreditamos serem importantes para a aprendizagem dos alunos e maior adesão da família aos projetos da EMABEM. O objetivo deste trabalho é elencar práticas desenvolvidas pela parceria que evidencia uma gestão participativa centrada no sucesso do educando, que proporciona visibilidade aos fatores que permeiam a permanência e envolvimento da sua comunidade. O trabalho foi estruturado por meio de: levantamento sócio econômico das famílias, tabulação de dados para conhecimento do perfil da demanda, atendimento individualizado (famílias e alunos), visita domiciliar, acompanhamento de freqüência, acompanhamento dos projetos do Programa Permanentes na Escola, Gestão Democrática e Rede Proteção Social. A contribuição do serviço social na EMABEM é evidenciada nas ações articuladas com a vice-direção e coordenação pedagógica. Mediante estratégias, é pertinente que o assistente social conheça as relações entre escola e família, repensar a concepção de homem e mundo de cada sujeito, visando arquitetar sua própria identidade sem "desfazer" dos valores que trazem consigo. O Serviço Social contribui com a normalização de ações articuladas que confirma o impacto positivo no acesso, permanência e participação das famílias e comunidade na concretização do Projeto Político Pedagógico da EMABEM.
Palavras - chaves: Escola, família, serviço social.



PESQUISANDO OBJETOS DE APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR
Vieira, Eva Aparecida – FAZU – evavieira_ap@yahoo.com.br
AT3 – Formação Docente e Novas Tecnologias
A utilização de novas tecnologias avança progressivamente na nossa sociedade e no mundo moderno. Seus impactos modificaram profundamente o mundo do trabalho, a sociedade e a educação, exigindo da escola, um novo olhar, novas práticas de ensino para possibilitar a sua utilização no cotidiano escolar. Este trabalho integra o projeto "Ambientes informatizados de aprendizagem: avaliação de objetos de aprendizagem", que tem como objetivo investigar e avaliar objetos de aprendizagem desenvolvidos para o ensino de Química "por" e a "partir" dos usuários – contextos, interações e resultados de aprendizagem -, com o propósito de contribuir para incrementar a utilização no processo de ensino e aprendizagem; envolver professores em uma análise crítica do material e elevar padrões de exigência de qualidade na concepção e produção desses materiais. Objetos de aprendizagem são unidades de conteúdo disponibilizadas de forma digital. O trabalho baseia-se na pesquisa qualitativa recorrendo a análise documental, a realização de questionários com professores e alunos do Sistema Estadual de Ensino de Uberaba. Os resultados parciais da pesquisa sugerem que a utilização de recursos tecnológicos no contexto escolar torna as aulas mais dinâmicas e interessantes e que o objeto de aprendizagem avaliado atende em todos os aspectos os objetivos propostos e oferece grandes possibilidades de auxílio no ensino de química.
Palavras Chave: Objeto de Aprendizagem, Química, Avaliação



PLANOS DE ENSINO DO COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA EM ESCOLAS DA REDE PRIVADA DO MUNICÍPIO DE UBERABA/MG.
ARAÙJO, Elida Aparecida Lima. - UNIUBE - elida.ala@hotmail.com.br
NUNES, Maira Rocha Resende - UNIUBE - mayrarrnunes@hotmail.com
OLIVEIRA, Amanda Souza - UNIUBE - amandy_angel@hotmail.com.br
SCRAMIM, Verônica Aparecida Biliato - UNIUBE – biliato@netsite.com.br
AT: Formação Docente e Novas tecnologias/ nº 3
Agência Financiadora: sem financiamento


A Educação Física escolar tem um importante papel na formação do cidadão crítico e autônomo, capaz de exercer sua cidadania. Nesse sentido, o trabalho do professor deve ser pautado em torno de aspectos que desenvolvam essas características. Sendo assim, torna-se fundamental a existência de um planejamento de aula, já que é papel desse professor estabelecer os objetivos da aula de forma que a mesma seja clara, agradável e importante ao aluno.
Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo analisar o Plano de Ensino do componente curricular Educação Física de escolas da rede privada do município de Uberaba/MG onde buscamos identificar o papel do Plano de ensino, como uma forma eficaz para a melhoria da qualidade do ensino, bem como os elementos que o compõem e sua operacionalização.
O referido estudo fundamenta-se, principalmente, na metodologia da pesquisa de campo, uma vez que a mesma procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado.
Os resultados apresentados até o presente momento revelam que o plano de ensino vem de encontro a atender necessidades profissionais dos alunos expressos em termos de comportamento desses alunos, bem como orientar o professor quanto à seleção do conteúdo. Outro aspecto importante que pôde ser observado sobre o Plano de ensino na escola analisada é que o mesmo tem a capacidade de orientar o aluno quanto ao que se espera dele e quanto ao objeto da avaliação. Considera-se que o desenvolvimento dessa proposta tem possibilitado aos acadêmicos participantes uma rica vivência pautada na unidade teoria e prática, contribuindo sobremaneira para a formação docente dos mesmos e para uma melhor atuação profissional.
Palavras-chave: Educação Física escolar; plano de ensino; componente curricular.



POR ENTRE AS VEREDAS DA percepção: ENCENAÇÕES CULTURAIS NO PALCO DO COTIDIANO
Castro, Rodrigo Santos – UFTM – rodrigosantosdecastro@gmail.com
KAPPEL, Irma. B. A. – UFTM - araujokappel@terra.com.br
AT: Cultura, Sociedade e Educação
Sem financiamento.
Iniciado em 2007 e coordenado pelo PET-Letras da UFTM, o projeto Resgate Cultural tem como objetivo pesquisar e registrar histórias e canções folclóricas, culturais e literárias contadas no seio familiar. Para tanto foi imprescindível se instrumentalizar de técnicas especificas à atividade da entrevista e à da construção dos fatos narrados. Além disso, como possibilidade do registro da atmosfera da entrevista, da intenção e emoção da fonte, utilizamos a perspectiva literária na construção da narrativa, enfatizando uma abordagem inequívoca e fiel ao relato obtido. Assim História, memória e Cultura, sob o ângulo da construção literária, sela o enlace necessário ao estabelecimento do encontro do presente com o passado. Nessa encenação do dialogo entre os tempos, a construção da narrativa acontece como forma de compreender o homem, o caminho percorrido pela sociedade, as relações sociais e a realidade como construção do tempo percorrido. As entrevistas até o presente estágio foram feitas com idosos em asilos, ou vizinhos e parentes dos membros envolvidos no projeto. O que percebemos, foi que muitas das entrevistas dos idosos internados em asilos versavam sobre sua estada no recinto, um discurso marcado pelo dia em que chegaram até o presente e outros que retratavam apenas seu passado antes do asilo, ou seja, as entrevistas acompanhadas, portanto, apresentam importantes registros para o entendimento da realidade social do idoso. É uma proposta do grupo estender a pesquisa a personagens que, de certa forma, estão presentes no cotidiano uberabense e contribuem de alguma forma com a sociedade. Há uma organização de todo o trabalho realizado para a publicação de um livro.
Palavras-chave: Memória; História; Cultura.



PORTINARI: UMA EXPLOSÃO DE LUZES E CORES. O OLHAR , A IMPRESSÃO, O SENTIMENTO DO ARTISTA DO MUNDO.
ELIAS, Shirley Abadia Ribeiro – Autora – VEREDAS
OLIVEIRA, Dayse Berber Cação - Co autora – VEREDAS – dayseberber@uol.com.br
SILVA, Maria do Socorro Sobreiro – Co-autora – VEREDAS
Araújo, Ileuza Godoy – Co-autora – VEREDAS
Furtado, Maria Aparecida Cordeiro – Co-autora – VEREDAS
Orientadora: Professora Márcia Regina Ferreira – VEREDAS
AT – Linguagens, mídia e artes/n°4
A arte, ensinada desde a infância prepara a sensibilidade das crianças para apreciar as belezas do mundo e reforça os verdadeiros valores espirituais que nada pode destruir. A arte ensina a vida em toda sua dimensão e é tudo o que nos encanta os olhos e nos sensibiliza o coração. Conscientes disto e objetivando explorar diferentes dinâmicas por meio de obra de arte, desenvolvemos o Projeto "Portinari: Uma explosão de luzes e cores. O olhar, o sentimento do Artista do mundo, sensibilizando os alunos para o ato de observar, desenvolver o senso crítico e o senso estético propiciando atividades lúdicas que estimulem o processo de letramento das crianças e os incitem a investigação. Dentro de nosso projeto trabalhamos a cores e suas diferentes nuances, observamos nosso meio e a natureza, cantamos músicas, contamos a história do artista e outras histórias contextualizadas com o temas das obras de arte, trabalhos manuais contextualizando sempre com as obras de arte de nosso artista., ouve releituras das obras utilizando diferentes técnicas, desenho, pintura em tela, pinturas a dedo e também dinâmicas de movimento(futebol e atividades no parque). Com nosso trabalho desenvolvemos nas crianças que não tem nenhum contato com obras de arte, o espírito investigativo e observador e a análise. Concluímos que para sermos pesquisadores/educadores, precisamos assegurar a coerência entre o que planejamos e o que avaliamos para que as crianças tenham espaços para arriscar, expor hipóteses utilizando a criatividade de forma lúdica e significativa. Nessa relação dialógica estão embutidos nossos esforços para que as crianças compreendam que as "obras de arte são fundamentais para a afirmação cultural de um povo, pois as obras deixadas por pintores e escultores ajudam a entender a história do país". Evidentemente, essas experiências nos levam a redimensionar a nossa prática pedagógica, inovando, sem perder de vista a nossa identidade.
Palavras Chave: Portinari - Arte - letramento.




PRÁTICA EDUCATIVA TRANSFORMADORA
FARIA, Lúcia Maria Alves de (autor) – UNIUBE – luciamaf@hotmail.com
TOSTA, Beatriz dos Santos Turati (co-autora) – UNIUBE – beatrizturati@hotmail.com
BENITEZ, Cleonice Carriel (co-autora) – UNIUBE – cléo.benitez@hotmail.com
AT : Linguagem, Mídias e Artes/ no. 4
Agência Financiadora : sem financiamento
Este pôster é o resultado de uma análise do filme "Escritores da Liberdade" (Freedom Writers, EUA, 2007) que retrata o desafio da educação em um contexto social problemático e violento, relacionando-o ao livro "Pedagogia do Oprimido" (Freire, 1987), o qual nos oferece os elementos básicos para que compreendamos melhor a prática educativa e possamos transformá-la. Neste contexto, Freire (1987) defende a educação como prática da liberdade, cujo objetivo central seria conscientizar as pessoas sobre a realidade social com suas contradições e desigualdades. O oprimido passaria de um estágio ingênuo para um estado consciente de sua situação social e tentaria transformá-la. Segundo, Freire (1987), o movimento para a liberdade deve surgir a partir dos próprios oprimidos e a pedagogia decorrente será "aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Neste sentido, a educação é peça fundamental, pois através de uma educação libertária, o oprimido poderia tomar consciência de sua situação e buscar sua liberdade. O filme "Escritores da Liberdade" enfatiza, assim como Freire, o papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitárias. A educação não poderia ser desvinculada do seu principal objetivo, que, segundo Paulo Freire, é a construção de uma sociedade mais justa.
Palavras-Chave: pedagogia do oprimido, educação libertária, formação do professor, prática educativa.



"PRO DIA NASCER FELIZ"
Silva, Stephânia Gabrieli –Uniube –stefasilva@yahoo.com.br
Tomaz, Lívia Bononi Paiva –Uniube –liviabononi@yahoo.com.br
Galhardo, Mayra Torralbo –Uniube –mayratorralbo@yahoo.com.br
Licenciatura em Letras Português/Inglês
Agencia financiadora: sem financiamento
Orientadora: Beatriz Ribeiro Ferreira Pucci
Muito se discute sobre os problemas que norteiam a educação brasileira. Foi tal situação que nos motivou fazer uma análise detalhada do documentário "Pro Dia Nascer Feliz", de João Jardim. O filme retrata as adversidades que o adolescente brasileiro enfrenta dentro da escola. Meninos e meninas, ricos e pobres em situações que revelam a precariedade, preconceito, violência e esperança (por parte de alunos e professores). O objetivo do trabalho é trazer a tona o lado bom e prazeroso da educação e mostrar o papel crucial que o professor desempenha na vida de milhares de jovens em todo o país. Para isso, faremos uso de depoimentos de profissionais entrevistados no documentário e dos estudos realizados no decorrer do curso a partir das concepções de Paulo Freire em seus livros "Pedagogia do Oprimido" e "Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa". Os referencias teóricos citados são ponto de partida para a formação de educadores que contribuirão de forma ímpar na vida escolar dos jovens brasileiros e levarão a reflexão de que é preciso mudar a educação para que as cenas do documentário da vida real tornem-se cada vez menos freqüentes.
Palavras chaves: Acreditar, incentivar, provocar.


NORMAS PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS: PÔSTERES E MINICURSOS
PÔSTER
O Resumo do pôster deverá ter no máximo 300 (trezentas) palavras (excluindo cabeçalho), sem notas de rodapé e sem parágrafos. A redação do resumo deverá conter uma introdução, a indicação dos objetivos, o referencial teórico, a descrição dos procedimentos empregados, os resultados e uma conclusão. Poderá referir-se a uma pesquisa, a um trabalho de construção de aprendizagens, a um trabalho de conclusão de curso ou a um relato de experiência de uma
prática pedagógica. No caso de pesquisa, serão aceitas investigações já finalizadas ou em fase de elaboração com os resultados parciais. As pesquisas poderão ser de autoria individual ou grupal. Devem ser indicadas, ainda, três (3) palavras-chave. A confecção do pôster é de responsabilidade do(s) autor(es). A apresentação visual do pôster será em painel com dimensões de 1m de altura por 90 cm de largura. O pôster permanecerá exposto das 18h30 às 22 horas, em local determinado pela Comissão Organizadora, e deverá ser afixado e retirado pelo(s) autor(es).



PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL: POSSIBILIDADES PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
MELO, Poliana M.
ALCINO, Guilherme H.
RIBEIRO, Ricardo A.
CAETANO, Francielle B. O.
AT: Cultura Corporal, Diversidade e Inclusão
Agência Financiadora: sem financiamento
O Programa de Educação em Tempo Integral (PROETI), é um projeto, fundado pela Prefeitura Municipal de Uberaba, afim de atender crianças de risco social, com objetivo de tirar essas crianças desses riscos, fazendo com que elas fiquem nos núcleos onde acontece o projeto, praticando atividades esportivas como: futebol, handebol, voleibol, basquete, natação e outras atividades como dança, ginástica, xadrez, judô, etc. O Projeto, não tem como objetivo formar atletas, mas sim promover a interação social, tirar essas crianças da rua e trazê-las para uma atividade onde elas se divirtam, aprendam, tenham uma vida mais saudável e socializem com outras pessoas. Esse projeto atende em torno de 5.000 mil crianças e adolescentes, com idade entre quatro e dezoito anos, sendo que existem vários núcleos espalhados pela cidade que são: clubes, quadras, creches, campos, escolas, entre outros espaços. Uma outra característica do projeto, são os laços culturais e as relações socias que este em seus núcleos condiciona às crianças, há uma diversidade cultural ampla e diversas situações são enfrentadas pelos seus integrantes a todo o momento. Esse Projeto contribui para a formação profissional dos acadêmicos de Educação Física por solicitar a presença de estagiários do curso para ensinar as atividades propostas a essas crianças. Com isso, esses acadêmicos ganham muita experiência, porque desenvolvem a prática pedagógica da Educação Física e vivenciam o que vão enfrentar nas escolas futuramente. Uma das melhores sensações é a constante troca de conhecimentos, é durante este projeto que eles aprendem a ensinar e ainda ganham a confiança de muitas delas, aumentando seus laços de relacionamento.
Palavras-chaves: educação; Educação Física; atividades esportivas.



REFLEXÃO,CONHECIMENTO E PRÁTICAS EDUCATIVAS: CONCEPÇÃO DE PROFESSOR E ALUNOS NA OITAVA SÉRIE.
BRITO, Laíla Freitas-UNIUBE-laila.brito17@hotmail.com
OLIVEIRA,Fabiano Mendonça de-UNIUBE-fabianomendonca18@hotmail.com
DORNELES,Ednéia Polato-UNIUBE- edneia.dorneles@uniube.br
AT: Cotidiano, Tecnologia e Ensino/ nº 7

O ensino de química possui muitas barreiras. A maior dificuldade encontrada é em relação a concepção de química dos alunos. Isso ocorre pelas aulas descontextualizadas, falta de aulas práticas e despreparo de alguns profissionais da área.Com base nesses fatores foi realizado uma pesquisa de campo sobre concepções de professores e alunos sobre a química e o ensino de química com os alunos da Escola Estadual América. Nosso objetivo, quanto a proposta desse pôster foi fazer um estudos teórico e comparar se realmente é o que acontece na realidade escolar. Para tanto foi aplicado um questionário com algumas questões fechadas para um grupo de quarenta alunos, com espaço para a tomada de depoimentos sobre, a presença da química no seu cotidiano e a importância de aprender química. Verificamos através dos depoimentos que de quarenta por cento dos alunos acham importante estudar química devido a sua presença e sua aplicação prática no cotidiano. Outros sessenta por cento acredita que o estudo da química só é importante se a profissão escolhida pelo aluno estiver diretamente relacionada com a profissão. Cerca de cem por cento dos alunos acreditam que a química está presente no cotidiano, nas ações desenvolvidas por eles como: fazer um suco, queimar um pedaço de papel, beber leito achocolatado, mistura de água com açúcar, na cozinha de casa. Acredita-se que as concepções dos alunos em relação a química está mudando, porém é necessário a realização de um trabalho dinâmico com a química, mostrando sua importância e interação com o cotidiano. Mesmo num universo bastante restrito, entendemos que contempla um conjunto de amostra suficiente para nossa pesquisa. Este trabalho baseou-se nos estudos de Marco Tarcísio Masetto, Attico Chassot, Alvarenga, J. P.
PALAVRAS-CHAVE: concepções de química, professores e alunos, cotidiano.



reflexões acerca dos Movimentos Culturais e do contexto educacional na década de 60
FREITAS, Thaís Campos -UNIUBE– thaiscamposf@gmail.com
FERNANDES, Guilherme Lino- UNIUBE – guilherme1977@terra.com.br
AT: Cultura, Sociedade e Educação / nº1
Sem financiamento
As primeiras décadas da metade do século XX foram marcadas pela incessante Guerra Fria, quando os Estados Unidos e a União Soviética, ameaçam em entrar em conflito provocando uma verdadeira catástrofe mundial. Podemos deste modo chamar a década de 60 como "era da efervescência", pois foi um tempo de intensas rebeliões e contestações. Como enuncia Friedlander (2006), uma gama de novas tendências provocou uma verdadeira revolução na cabeça dos jovens, principalmente nas últimas décadas do século XX. Dentro desse contexto, a criação cultural foi um meio criado pelos sujeitos como alternativa de criticar o momento em que estava se vivendo. A partir de então, foram criados vários movimentos, dentre eles o estudantil. Tal movimento se constituía em um grupo de jovens estudantes que almejavam a quebra de todo o conservadorismo norte americano, que era espalhado para o mundo numa onda de novas idéias e modos de vida. Segundo Chacon (1989) as origens do rock é uma das identidades dos movimentos sociais que aconteceram naquele período. No relacionado à educação que se desenvolvia naquela época, os alunos tinham que aceitar o que o professor falava sem contestar, considerando sua fala uma "verdade absoluta". Naquela época também, aprendiam-se educação moral e cívica para melhor aceitar o governo repressor e ditador do momento. Acreditamos que a educação nos tempos atuais valoriza o ser humano, ou seja, está voltada para a formação integral do sujeito, num contexto que respeita e aceita as opiniões de seus alunos, pais e toda a comunidade escolar, interagindo os conteúdos escolares com a realidade vivida pelos estudantes. É necessário considerar o contexto escolar para que proporcionem aos educandos uma aprendizagem significativa, de modo a desenvolver sua criticidade, bem como a analise do contexto político e social em que está inserido.
Palavras Chave: Década de 60; Educação; Movimentos culturais.




Segurança em laboratórios de química de ensino médio em escolas públicas e particulares em Uberlândia MG.
GARCÊS, Bruno Pereira – UFU – brunogarceshc@hotmail.com
SILVA, Paulo Régis da – UFU – morcego_vr@hotmail.com
SILVA, Monize Lopes – UFU – monize_Lopes@hotmail.com
ALVES, Fabrício Eugênio – UFU – fabricio_eugenioalvez_vtr@hotmail.com
TORRES, Laryssa Andrade – UFU – larisadinha@hotmail.com
AT: Cotidiano, tecnologia e ensino nº 7
Sem financiamento
Atualmente as escolas particulares e mesmo algumas públicas estão voltadas somente ao vestibular e com isso estão deixando de lado os aspectos sociais, da educação e dos cuidados com a saúde do aluno. Em visita a laboratórios de química em escolas de Uberlândia, foi observado que os ambientes são completamente inadequados para uso dos alunos, não possuindo equipamentos de proteção, reagentes desorganizados entre outros fatores que aumentam os riscos, sejam eles químicos, físicos, biossanitários, ergonômicos ou de acidentes. Não há nas escolas orientação dos alunos sobre segurança no laboratório e normalmente há uma superlotação durante o horário das aulas sendo praticamente impossível o professor dar atenção a todos os alunos. Foi observado que nas escolas públicas o ambiente de laboratório é mais seguro que nas particulares, o que deixa claro que as escolas particulares estão voltadas apenas para o vestibular uma vez que o ideal seria visar toda a formação do aluno, incluindo a manutenção de sua saúde dentro da escola. Nos laboratórios de química das escolas particulares não foi encontrado qualquer tipo de equipamento de proteção como caixa de areia, caixa de primeiros socorros e até extintor de incêndio. Nas escolas públicas a situação é um pouco melhor, possuindo alguns equipamentos de segurança básica para os alunos. A metodologia utilizada foi a observação do laboratório durante as aulas e fora do horário de aula para analisar com cuidado em primeiro momento a metodologia de aula utilizada pelo professor e em seguida os riscos que o laboratório oferece aos alunos e ao professor. Os principais riscos encontrados nos laboratórios foram: Químicos: Reagentes vencidos, reagentes de diferentes tipos armazenados juntos, falta de orientação dos alunos em relação aos reagentes e alguns reagentes inflamáveis e tóxicos. Físicos: Objetos em prateleiras elevadas, vidrarias trincadas e quebradas, piso escuro, iluminação inadequada. Biossanitários: Materiais utilizados durante o experimento não são lavados após o uso. Ergonômicos: Bancadas baixas, laboratório no segundo piso. Após a análise dos laboratório, foi proposto as escolas os procedimentos mais adequados para a melhoria do laboratório.
PALAVRAS-CHAVE: Segurança, Laboratório, Química



SORÓ DUDÚ – ``FALA NEGRO". A ÁFRICA DE TODOS NÓS.
Eliziário Dornelos, Alessandro_ Uniube. Alessandro_dornelos@hotmail.com
Duarte de Oliveira, Raniele_ Uniube. Raniquixote@hotmail.com
AT: Práticas pedagógicas para o exercício da cidadania nº 2
A utilização da temática africana em sala de aula compreende uma tentativa de socializar a contribuição africana e seus enlaces na sociedade brasileira. A sociedade brasileira ainda tende a nivelar a áfrica numa suposta unidade e, sobretudo distancia o continente africano fora da realidade brasileira. Mesmo o Brasil possuindo uma numerosa população afro-descendente os índices sociais definem uma crescente espoliação com essa comunidade, objetivamos demonstrar o valor desse povo que a milhões de anos constroem sua cultura e poder sob os laços da coletividade. Utilizaremos como referenciais teóricos nomes que estão no cerne da luta africana como: Alberto da costa e silva, autor de Enxada e a Lança; Abdias do nascimento e Nei Lopes. O pôster abrangerá de forma objetiva a importância dos africanos no processo de civilização humana, seus princípios até hoje norteiam as sociedades dada a eficácia e profundidade dos seus valores, como por exemplo, a oralidade. A conscientização da nossa herança africana representa um dos pilares na busca resultante desse confronto tão atual e perverso, a discriminação racial. Propomos observar a áfrica sobre um ângulo inverso onde poderemos observar as varias áfricas, possuidoras de línguas, costumes, organização social e econômica não com os olhos atados de pré- conceitos infundados. A áfrica de todos nós reflete um sentimento inerente ao nosso processo histórico, temos a obrigação moral de reavaliar o posicionamento a qual estão inseridos a comuna afro-descendente, esse questionamento por si só aguçará novas reflexões sobre a continuidade da diáspora negra nas Américas. Soró Dudú na linguagem dos iorubas significa fala negro e essa mesma voz negra reside em cada discurso igualitário, a áfrica dentro de nós pulsa e quer urgentemente o nosso zelo e nosso embate.



TEXTUALIDADE
COSTA, Ariane de Souza – UNIUBE – arysouza22@hotmail.com
SILVA, Carla Priscilla dos Santos– UNIUBE – carlinhapri22@hotmail.com
MELO, Lorrayne Sainça de – UNIUBE – lorraynesm@hotmail.com
JESUS, Maria de Lourdes Silva de – UNIUBE – marylourdes84@hotmail.com
AT: Linguagem, Mídias e Artes / nº4
Muitos estudantes não sabem que uma frase, uma gravura, um quadro ou mesmo uma simples palavra podem ser um texto. Conhecer os vários tipos de texto pode ser divertido, despertando nos alunos o prazer em ler e escrever. Por isso, realizamos um estudo teórico sobre os fatores pragmáticos e fatores responsáveis pela textualidade. Este trabalho apresenta os resultados alcançados com este estudo teórico objetivando despertar nos alunos o interesse pela leitura. Para tal, nos fundamentamos na autora Costa Val (1994). Tal autora menciona sete fatores responsáveis pela textualidade, ressaltando que para analisar a textualidade em um texto é preciso identificar a intencionalidade de quem produziu. Compreender como se estrutura um texto é essencial tanto para que o professor saiba corrigir redações e orientar seus alunos na produção de texto como também é importante para que os alunos tenham maior facilidade na leitura e interpretação dos mesmos.
Palavras-chave: textualidade, coesão e coerência.



TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TENDO COMO INSTRUMENTO O PORTFÓLIO
MONTANDON, André Luiz- UNIUBE- drezin9@hotmail.com
CHAVES, Cláudio José- CESUBE- claudiochaves@hotmail.com
FABIANO, Daiana Cristina Santos- UNB- daí_anny20@hotmail.com
AT 2: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania
Para o dicionário Houaiss: PORTIFOLIO s.m. (pal. Ing.) Pasta flexível para guardar ou transportar papéis, documentos, fotos, etc. Portfólio é um trabalho que descreve as principais construções no desenvolvimento do aluno no decorrer do curso. Relatado em forma de textos, conceitos, reportagens, relatórios, gravuras e comentários do grupo ou individual. O objetivo em apresentar este pôster, utilizando o portfolio como instrumento de avaliação que tende a superar à fragmentação disciplinar, concebendo o currículo não como conjunto de materiais e disciplinas, mas uma preocupação pedagógica de valorizar e estimular a iniciativa do aluno no processo de sua autoformação, tornando mais prazerosa e rica sua experiência acadêmica. A Metodologia utilizada para a construção desse trabalho foie m diversos textos que abordam o assunto proposto, que o TCC deve tratar de um estudo retrospectivo dos portfólios anteriores que deve ser pautado por uma reflexão critica- analítica de toda a trajetória de sua formação. Deve- se estabelecer um diálogo contínuo entre as colocações reflexivas com os referenciais teóricos que lastrearam e lastreiam essa formação, evitando assim, o "achismo". O portfólio como trabalho de conclusão de curso resultou uma possibilidade interessante para avaliar a aprendizagem do universitário de modo contínuo e processual, que reúnam sistematicamente as diferentes produções, estimulando- os às mais diversas formas de expressão de suas qualidades. Concluímos que tudo que foi exposto deixa mais fácil e flexível à avaliação do desempenho de quem constrói o TCC, portfólio. Pois tudo o que é criado é fruto do trabalho, esforço e imaginação do acadêmico, percebendo a aprendizagem, as dificuldades e facilidades, além de propiciar o crescimento profissional e pessoal.
Palavras- chave: trabalho de conclu~são de curso; portfolio; metodologia de pesquisa.



TRANSFORMAÇÃO ATRAVÉS DA FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO: UMA EXPERIENCIA DA EMABEM
EVANGELISTA, Kizzy Aparecida Ferraz - Emabem
CORREA, Érika Uhlemann Araújo - Emabem
VIEIRA, Maria Goretti – Emabem
CRUZ, Maria Abadia da - Emabem
AT: Formação Docente e Novas Tecnologias. /nº. 3
Sem financiamento.
INTRODUÇÃO: O presente trabalho insere-se no campo de pesquisa da Formação Docente ao enfocar a formação continuada de professores em serviço, mediante experiência da Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes (EMABEM), de Uberaba-MG. A proposta de formação continuada em serviço, na instituição em 2008, avança e desenvolve estudos sobre aprendizagens e fatores associados ao objeto de pesquisa: aprendizagem. OBJETIVO: A investigação objetiva elucidar aspectos relevantes no desenvolvimento da FOCS EMABEM. METODOLOGIA: A metodologia envolve a pesquisa qualitativa ao considerar as diferentes relações entre os sujeitos e a prática pedagógica e a quantitativa ao envolver construção e análises de registros, gráficos e tabelas, entre outros. Também se utiliza a pesquisa bibliográfica e a pesquisa coletiva, que, segundo Alvarado Prada é aquela que se faz com os outros, de forma processual, para conhecer a realidade do coletivo. RESULTADOS PARCIAIS: As considerações sobre os resultados parciais, apontam que o coletivo institucional, em construção, encontrou a concepção de aprendizagem, pois se constata alguns desses profissionais vêem a necessidade e já fazem planejamento unificado, já perceberam a urgência da mudança de postura e ainda, encontram-se mudanças significativas nos planos de intervenção. Identifica-se que no processo, o grupo tornou-se mais questionador e reflexivo. Na medida em que a proposta avança, percebe-se a solidificação do número de participantes, entre os quais se encontram segmentos de pais, professores e funcionários do quadro administrativo.
Palavras-Chave: Escola, Formação Docente, Formação Continuada em Serviço.



UM OLHAR "NEGRO" SOBRE A CRIANÇA ESCRAVA (1871 A 1888)
OLIVEIRA,Renata Santos Bessa de – UNIUBE – amo_literal@hotmail.com
AT: Cultura, Sociedade e Educação/ n° 1
Agência Financiadora: sem financiamento

A presença de um olhar "negro" sobre a criança escrava faz-se perceber na controvérsia da Lei do Ventre Livre, ao determinar que filhos de escravos, nascidos após 28 de setembro de 1871, seriam considerados "ingênuos" livres sob a proteção de sua mãe e do senhor de escravos, até completar oito anos. Sabe-se que após completar oito anos, as crianças negras trabalhariam para o senhor de escravos em troca de teto e alimentação ou este receberia uma gratificação devido à proteção oferecida. Nas entrelinhas dos documentos disponíveis no Arquivo Público de Uberaba (APU) como certidões de batismos, fichas criminais e inventários identificamos pistas que nos levam a entender como ficou registrada a história dessas crianças escravas na cidade. Os estudos realizados por Jonis Freire nos asseguram que os documentos, tais como o batismo cristão, são fontes que permitiam comprovar a garantia de posse do ingênuo por seu senhorio. As fontes primárias disponíveis são verdadeiras relíquias e analisá-las é sem dúvida recuperar a presença da criança escrava na freguesia de Uberaba, no final do século XIX, nos limites que os documentos nos deixam interpretá-los e compreendê-los focalizando a história local. A valorização da trajetória de vida de nossos antepassados é de grande importância para toda a população, a pesquisa é a forma encontrada de aproximar o passado do presente de maneira a contribuir para a compreensão do processo histórico e as experiências humanas e, ao mesmo tempo, incentivar o conhecimento da história local e regional.
Palavras-chave: História de Uberaba – criança escrava – fontes primárias.



USO DE BIOINDICADORES COMO INSTRUMENTOS DE ANÁLISE DE VIDA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
GOTTI, Isabella Alice – UNIUBE – isinhagotti@gmail.com
CRUZ, Thays Borges – UNIUBE – thaysborgescruz@gmail.com
AT: Ciências e Ambiente / nº. 6

Tendo em vista a evidencia de uma maior degradação ambiental nos centros urbanos em relação à zona rural há uma grande necessidade de que a população mundial seja capaz de identificar e avaliar os impactos ambientais causados pelo homem atualmente. No entanto, é fundamental que moradores da zona rural conheçam e valorizem o ambiente em que vivem, podendo assim fazer o uso sustentável do mesmo. O projeto educacional realizado com alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental da Escola Municipal Rural Vicente Alves Trindade, em Uberaba-MG, teve como objetivos analisar a qualidade de vida do ambiente em que os alunos vivem, comparar a qualidade de vida dos moradores da zona rural com moradores da zona urbana, ressaltar a importância da preservação ambiental para a melhoria da qualidade de vida e refletir acerca da importância do uso sustentável do meio em que vivemos. Inicialmente foram realizadas palestras sobre bioindicadores e a importância dos mesmos para análise da qualidade do ambiente. Posteriormente os alunos tiveram uma aula de campo, no entorno da escola, às margens do rio Uberaba, onde puderam analisar o ambiente através do uso dos bioindicadores, e concomitantemente comparar a qualidade de vida da zona rural com os centros urbanos. Essa aula de campo foi acompanhada por professores de outras matérias com o intuito de integrar conhecimentos. Os alunos levaram para casa um relatório da aula de campo que posteriormente foi utilizado como modelo para observação do meio ambiente no entorno de suas residências. Além disso, responderam um questionário sobre a palestra e a aula de campo. Posteriormente, a professora de matemática auxiliou os alunos de 5ª a 8ª na construção de gráficos relacionados ao desempenho dos alunos no questionário. Como culminância, o projeto teve uma socialização entre alunos e professores participantes com discussões e relatos de experiências.
Palavras-chave: bioindicadores, educação ambiental, qualidade de vida.



LEITURA E ESCRITA – ATIVIDADE PRAZEROSA
SILVA, Elisabete Fonseca – Escola Municipal Uberaba – elisabetefs@yahoo.com.br
AT 4 Linguagem, Mídias e Artes
Sem financiamento
Pensando na grande ansiedade dos adolescentes com relação a tudo que os cercam, na ausência (em parte natural) de reflexão sobre suas próprias atitudes e na possibilidade de amenizar seus conflitos, deixando transparecer um pouco de seus sentimentos, gostos, alegrias e frustrações, propuz aos alunos das sétimas séries do ensino fundamental a elaboração de um álbum decorado, que deveria ser organizado a partir dos seguintes itens: capa, folha de rosto, dedicatória, índice, biografia: Quem sou eu, Minha família, Amigos pra valer, Meus ídolos, Time/esporte do coração, Meu poema favorito, Frases/pensamentos marcantes, Um(a) professor(a) inesquecível, Esse é o meu país: BRASIL x brasil (coisas boas x coisas ruins), Página final. Todos os itens deveriam conter texto do aluno (relato, justificativa, depoimento) e ilustração. Os alunos ficaram eufóricos e, imediatamente, começaram a discutir como seria o seu álbum, que fotografias colocariam, como fariam a capa, a quem dedicariam o trabalho, dentre outros detalhes. Dei-lhes um prazo razoável, mas vários alunos fizeram a atividade bem antes, pois se identificaram com o trabalho. Lembro-me de uma aluna que não abria a boca para responder à chamada, mas no álbum conseguiu "falar" muitas coisas a seu respeito que eu desconhecia.
Essa experiência foi muito significativa. Os alunos sentiram que podiam falar de seus segredos sem serem punidos. O melhor é que passaram a se preocupar mais com a escrita: ninguém queria escrever "errado". Os trabalhos foram expostos durante a Feira Cultural da escola e foram apreciados, não só por colegas como também por professores, equipe pedagógica, pais e demais visitantes. Dar essa oportunidade aos alunos fez com que eu os conhecesse melhor e passasse a ter uma nova postura em relação às atitudes e reações dos mesmos em sala de aula.
Palavras-chave: leitura, escrita, interação.



VARIAÇÕES e PRECONCEITOS LINGÜÍSTICO NO AMBIENTE ESCOLAR
SILVA, E. F. – FAZU/ Curso de Extensão da UNIUBE – evelinfariasdasilva@yahoo.com.br
BORGES, R. – FAZU – rosangelarborges@gmail.com
AT 1: Cultura, Sociedade e Educação/ nº 1
Sem financiamento
Nosso país é formado por diferentes grupos sociais, um dos fatores que caracterizam esses grupos é a variante lingüística utilizada por eles. Existe uma imensa gama de variedades lingüísticas que vão desde as mais informais até as formais, sendo que a variante considerada padrão goza do prestigio sociolingüístico na comunidade e é a abordada pelas escolas. Teremos como objetivo primordial averiguar como as variações lingüísticas são trabalhadas no ambiente escolar e se há preconceito em relação aos falantes que utilizam uma variedade informal. A base teórica está em Bagno (2001), Luft (2003) e Travaglia (2007). Bagno afirma que é de fundamental importância valorizar as variantes lingüísticas usadas pelos indivíduos, já que a língua usada por eles revela sua própria identidade como ser humano, não podendo discriminá-los por utilizarem uma variedade lingüística desprestigiada socialmente. Luft relata que a língua está em constante evolução, assim como a sociedade, e que esse fato tem que ser levado em conta no ensino da língua materna nas escolas, ou seja, não podemos ignorar as variações lingüísticas existentes. Segundo Travaglia o professor tem que estar consciente das principais diferenças entre a variedade lingüística que os alunos possuem e a que ele pretende que os mesmos adquiram, pois isso o ajudará a estruturar melhor o seu trabalho e a valorizar o conhecimento lingüístico que os alunos possuem. O trabalho é de natureza quantitativa e qualitativa (SEVERINO, 2007), no qual será aplicado um questionário para pesquisar os objetivos deste trabalho e analisar as metodologias empregadas pela escola para abordar as variações lingüísticas. A contribuição desta pesquisa está em mostrar a importância de se dominar a língua padrão e de valorizar as variantes lingüísticas, com intuito de facilitar o trabalho dos profissionais da educação. Por este trabalho ser um projeto em andamento ainda não tem resultados concretos para abordar.
Palavras-chave: língua, variantes, escola.




VIVENCIANDO A VIDA CULTURAL DA CIDADE ATRAVÉS DAS AULAS PASSEIO - UMA EXPERIÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGENS E EXERCÍCIO DA CIDADANIA.
SILVA COSTA, - Renata Helena - Colégio Ricardo Misson - ricardo.misson@uniube.br
SILVA, Marisa Helena, - Colégio Ricardo Misson - ricardo.misson@uniube.br
AT - Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania - N.º 2
SOUZA, Lilian José, - Colégio Ricardo Misson - ricardo.misson@uniube.br
AT - Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania - N.º 2
Pensar em um trabalho que vise a educação cidadã requer atravessar as fronteiras da rigidez dos muros da escola. Há que se estar sempre com o olhar atento ao movimento cultural em espaços variados. Ás vezes a rotina de sala de aula pode ofuscar possibilidades inúmeras de vivências que contribuem para o processo de construção da cidadania dos alunos. As aulas passeio têm finalidade educativa, ampliando olhares e experiências infantis sob novos prismas. Estes momentos devem propiciar oportunidades de expressão, comunicação, criação, pesquisa e reflexão. Durante essas aulas os alunos formulam suas hipóteses, as verificam fazem suas conclusões. Com isso apreendem informações cada vez mais complexas. O registro da aula passeio se dá através de fotos, relatórios, textos individuais ou coletivos, poesias, músicas entre outros.
Esta proposta de trabalho considera que o aluno é em potencial um agente, construtor de cultura e no momento em que ele interage com os meios culturais estabelece relações cada vez mais complexas. Ao retornar de uma aula passeio observa-se que os alunos discutem entre eles por vários dias sobre os saberes adquiridos. Há muito, o conhecimento deixou de ser privilégio escolar, para se tornar possível a sua busca em outros espaços sociais (museus, cinemas, ruas e bairros da cidade, bosques, indústrias, teatro, bibliotecas, arquivo Público entre outros).
Palavras-chave: Passeios - Cidadania - Cultura


ZUZU ANGEL
AVELA, Débora Lima – UNIUBE – deboraavelar@terrra.com.br
RITA, Itamara Duciana – UNIUBE – itamaraduciana@hotmail.com
PORTELINHA, Mariella – UNIUBE – mariella-portelinha@hotmail.com
CARNEIRO, Valéria Lauana Rodrigues - UNIUBE – valeriapreta@hotmail.com
AT: Movimentos Sociais, Trabalhos e Educação
Este trabalho teve como objetivo aprender as questões sociais e de luta de classes no período da ditadura militar brasileira expressa no filme. O materialismo histórico dialético consiste no referencial teórico deste estudo, desenvolvido a partir de algumas questões estabelecidas para a análise do filme: as desigualdades sócio político econômico, as questões sociais presentes na época e os aspectos relevantes para se pensar a educação. Analisar o filme permitiu observar que os anos 60 viram o mundo de pernas para o ar. Transformando todos os grupos sociais. No Brasil, a carreira de Zuzu Angel estilista começa a deslanchar enquanto seu filho Stuart ingressa no movimento estudantil, contrário a ditadura militar então vigente. As diferenças ideológicas entre mãe e filho são profundas. Ele lutando pela revolução socialista. Ela uma empresária. Stuart é preso, torturado e morto. Inicia-se então o período de Zuzu pela libertação do filho e uma vez revelada sua morte, em busca do seu corpo. Suas manifestações ecoaram no mundo e em sua profissão. A cruzada de Zuzu expõe as "Vísceras" da repressão e incomodou tanto que certa noite em um estranho desastre de carro, ela tem o mesmo destino do filho. O filme mostra, naquela época, uma questão social muito importante. Retrata as questões do regime militar, mostra a luta de uma mulher de classe media contra a ditadura. Mesmo com todo seu dinheiro não conseguiu o direito do sepultamento do filho, mostrando que naquela época, quem mandava eram os militares e passavam por cima de tudo e de todos. É importante enfatizar que as questões sociais vividas na época alertam a sociedade sobre a importância da democracia. Conquistada dia-a-dia, não é eterna, se não cuidarmos e valorizarmos, com todos os erros e acertos do sistema, pode retomar a situação da falha de liberdade de expressão de autonomia.

Resumos dos Pôsteres Aprovados - 1ª parte

A AMPLIAÇÃO DO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR E A EDUCAÇÃO NÃO PRESENCIAL: ajustes, conflitos e contradições.
BORGES, Ana Maria - UNIUBE –anasegrob@sacranet.com.br.
A.T.: Cotidiano, Tecnologia e Ensino/nº.7.
Agência Financiadora: PIBIC – UNIUBE.
O trabalho de Iniciação Científica regido pelo tema: A ampliação do acesso ao ensino superior e a educação não presencial: ajustes, conflitos, contradições, é parte de um projeto temático que envolve dois subprojetos. Este projeto de pesquisa tem como objetivos principais: estabelecer um contato sistemático com a legislação e a literatura sobre a reestruturação do ensino superior; conhecer e analisar as políticas de expansão do ensino superior baseadas nos pressupostos da flexibilidade, competitividade, diferenciação e avaliação; apreender o sentido da educação subjacente a essas políticas: educação, um bem comum ou um bem de mercado; identificar as bases operacionais e pedagógicas, postas a disposição de professores e alunos para o desenvolvimento dos processos formativos. Foram desenvolvidas as seguintes atividades: discussão teórico-metodológica sobre pesquisa; reflexão teórica sobre a problemática a ser pesquisada, dentro do projeto temático; levantamento bibliográfico, com idas à biblioteca, e na internet, com pesquisas em biblioteca virtual, e em, sites como Scielo; leitura de textos e realização de fichas de leitura e organização dos dados; elaboração do roteiro de entrevistas. Conseguinte ao desenvolvimento dessas etapas, foi feita uma pesquisa de campo, baseando-se numa abordagem qualitativa, com realização de entrevistas semi-estruturadas com sujeitos (professores, alunos, gestores, preceptores) envolvidos com a educação não presencial, de uma IES de Uberaba. As informações obtidas foram organizadas de modo a realizar um diálogo entre aquilo que propõe os documentos oficiais, o que está explicitado pelos autores nos textos e os depoimentos dos sujeitos, compondo com sua posição, o relatório do trabalho. Observamos que as reformas educacionais estão correlacionadas com o processo de globalização vigente na sociedade contemporânea e buscamos apreender as repercussões destas políticas no trabalho docente e nos processos formativos de alunos e professores. Usamos como referência os estudos de Romanelli, Fávero, Levy, Belloni, dentre outros.
Palavras – chave: Ensino Superior; Educação não presencial; Políticas educacionais.


A ANÁLISE DE TEXTOS DE COMUNICAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DA ANÁLISE DO DISCURSO DE VERTENTE FRANCESA
MARQUES, Welisson – UFU – welissonmarques@yahoo.com.br
AT: Linguagem, Mídias e Arte, no 4
Com a apresentação desse pôster pretendemos demonstrar aos presentes a importância da análise do discurso de vertente francesa (AD) dentro da lingüística na atualidade como base teórica para interpretar enunciados advindos de diversos contextos sócio-históricos e demonstrar como a ideologia interpela o(s) sujeit(o)-enunciadore(s). As noções de sujeito e sentido sob a perspectiva de PÊCHEUX (1997), história sob o olhar de FOUCAULT (1995), intericonicidade e memória segundo COURTINE (2006) e heterogeneidades enunciativas, tanto mostrada como constitutiva segundo AUTHIER-REVUZ (2004) serão apresentadas em linguagem simples, porém científica. Demonstraremos como os sentidos dos enunciados são construídos não dentro do próprio texto, mas vinculam-se à exterioridade, ao social, a eventos históricos externos ao texto como forma de explicá-los. Foucault (1995) apresenta a noção de história marcada por rupturas, deslocamentos e descontinuidades e que os enunciados são explicados e esclarecidos quando recorremo-nos a acontecimentos anteriores, a determinações históricas dispersas no meio social. A recorrência à História encontra lugar também em Fernandes (2007) que demonstra que a mesma faz-se presente na Análise do Discurso, pois trata dos sentidos produzidos no discurso de acordo com as condições de produção histórico-sociais peculiares à existência dos sujeitos. Enfim, pretendemos elucidar tais conceituações e exemplificá-las na prática da nossa apresentação.

Welisson Marques é professor de lingüística, literatura e língua inglesa da Universidade de Uberaba na EAD e coordenador do curso de inglês na First Place – Centro de Línguas. Licenciado em Letras Português/Inglês. Especialista em Metodologia do Ensino-Aprendizagem em Língua Estrangeira (Inglesa) e Mestrando em Lingüística pela Universidade Federal de Uberlândia. Proficiente em Língua Inglesa pela Universidade de Cambridge (Inglaterra) e Universidade de Michigan (Estados Unidos).



A ARTE NA EDUCAÇÃO UNIVERSITÁRIA: UM AFETUOSO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
MARQUES, Diógenes Alexandro – UNIUBE – da.marques@yahoo.com.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Sem financiamento
O referente artigo foi apresentado na conclusão do Curso de Especialização em Docência Universitária promovido pela UNIUBE em 2007/2008. Relata a experiência de práticas pedagógicas em turmas universitárias de história-EAD e de pedagogia presencial utlizando-se de diversas áreas artísticas no processo ensino-aprendizagem. Este tema descreve uma necessidade de reflexão da aplicação das aulas em cursos de formação superior, uma formação que a cada dia se torna mais exigente nos aspectos profissionais e pessoais tanto do corpo docente como discente. Os objetivos principais são à análise da utilização da arte e seus benefícios em um processo afetuoso de ensino-aprendizagem na educação universitária e experimentação da arte na educação universitária procurando proporcionar um aprendizado pluralista com qualidade, significação e eficiência. Na base teórica o trabalho foi dialogado com Marcos T. Masetto (2001), Solange Muglia Wechsler (2001), Maria Eugênia Castanho (2001), Martha Prata-Linhares (2003), Sérgio A. as Silva Leite (2001) entre outros que contribuíram para a exposição e experimentação deste tema. Os procedimentos empregados para desenvolver esse estudo foram análises de observações e relatórios de aulas ministradas nos cursos de Licenciatura em História (EAD) da cidade de Teófilo Otoni-MG, Itamarajú-BA, Uberlândia-MG e turma do 1º ano do Curso de Pedagogia/Uberaba-MG, oferecidos pela Uniube nos anos de 2007 e 2008. Os resultados mais significativos foram a percepção do afeto, motivação dos envolvidos, maior compreensão do tema abordado e abrangência dos debates. Espera-se que os resultados possam desencadear discussões, análises e novas experimentações utilizando-se das artes no processo ensino-aprendizagem em uma educação universitária. Como disse Solange M. Wechsler (2001, p. 166). "O papel do professor é essencial como estimulador do pensamento e das atitudes criativas em seus alunos, e como proporcionador de condições ambientais que tornem a sala de aula um espaço gerador de novas idéias".
Palavras-chave: Docência universitária; arte; ensino-aprendizagem.



A CONFLUÊNCIA ENTRE A EDUCAÇÃO ESCOLAR E AS QUESTÕES SÓCIO-ECONÔMICO-POLÍTICAS PRESENTES NA SOCIEDADE

RIBEIRO, Pâmela Lúcia Pena – UNIUBE – pamelamelzinha@yahoo.com.br
LIRA, Maria Alódia dos Santos – UNIUBE - alodialira@hotmail.com
ANDRADE, Edneide Aparecida de - UNIUBE. edneide1andrade@gmail.com
GOMES, Elizângela Mendes. - UNIUBE. lilimendesgomes@hotmail.com
NASCIMENTO, Dayana Cardoso. - UNIUBE. dayanacnascimento@yahoo.com.br
LONGAREZI, Andrea (Orientadora) - UNIUBE – andrea.longarezi@uniube.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Agência Financiadora: sem financiamento

Uma nação só é completa quando revive seu passado para uma melhor construção de seu futuro. Podemos dizer que um povo que não conhece seu passado, não compreende seu presente e é incapaz de projetar seu futuro. Partindo desse princípio, realizamos o estudo dos fundamentos teórico-epistemológicos do materialismo histórico-dialético, buscando apreender o contexto de luta de classes e as desigualdades sócio-econômica-políticas presentes no período da ditadura militar brasileira, marcada por vários movimentos sociais. Para isso, analisamos o filme: "O ano em que meus pais saíram de férias", dirigido por Cao Hamburger, tendo em vista apreender: as questões sociais presentes no filme, o contexto de luta de classes ali retratado, as desigualdades sócio-econômico-políticas e os aspectos relevantes para se pensar a educação. Autores como Frei Betto, Paulo Freire, Vigotski, Angel Pino e outros, subsidiaram teoricamente este trabalho. Como resultado, observamos que com a ditadura militar, o Brasil sofreu o impacto político e social, afetando vários campos, principalmente o da educação. Contra o regime militar mobilizaram-se militantes políticos, intelectuais,e organizações de esquerda. A luta era a fim de desenvolver a consciência política, criar espaços democráticos e desenvolver formas participativas de gestão. Nisso, a educação escolar tem papel fundamental, pois pode contribuir tanto para a conscientização política e a formação da cidadania, quanto, pelo contrário, para a alienação. Acreditamos que existem muitos fatores que contribuem para a construção de uma educação humanizadora e desalienante. O homem como artífice de si mesmo, ou seja, o homem ser cultural, apropriado de valores, fornece um respaldo para a busca de transformações mesmo com a diversidade de cultura que encontramos. O homem é um agregado de relações, portanto, um ser social que pode lutar para superar as desigualdades sociais, buscando transformações, construindo sua história e deixando marcas em seu tempo.

Palavra Chave: Cidadania, Educação e Consciência Política.



A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE
Licenciandos do 2º ano do Curso de Licenciatura em Educação Física
CHAVES, Fátima Garcia – UNIUBE – fgarciachaves@hotmail.com
AT: Práticas Pedagógicas para o exercício da Cidadania / nº 2
Sem financiamento
No primeiro semestre de 2008, dentro da Unidade Temática: Espaço Pedagógico da Sala de Aula, a turma do 2º ano do Curso de Licenciatura em Educação Física, realizou um estudo sobre a identidade do professor educador. Esta Unidade, no contexto da Formação Pedagógica Comum, têm proporcionando aos licenciandos uma leitura crítica e contextualizada da sala de aula, priorizando uma formação professor-educador voltada para o desenvolvimento integral do ser humano. O estudo realizado teve como objetivos reconhecer o processo de criação da identidade docente e compreender a inter-relação das dimensões do trabalho docente. O estudo iniciou-se por meio do levantamento prévio dos conhecimentos dos licenciandos em relação à expressão identidade docente e através de reflexões coletivas desenvolvidas na sala de aula, surgiram novas indagações. Para tais, a obra Ofício de Mestre do autor Miguel Arroyo foram o referenciais teóricos que subsidiaram o trabalho. Como diz Arroyo (2004, p. 124) "Aprendemos convivendo, experimentando, sentindo e padecendo a com-vivência desse ofício"."Carregamos a lenta aprendizagem de nosso ofício de educadores, aprendido em múltiplos espaços e tempos, em múltiplas vivências" (p. 124). Para ampliar os conhecimentos, a turma realizou entrevistas com alguns professores visando perceber o que eles pensavam sobre a sua identidade. Estas foram socializadas durante as aulas e numa das atividades avaliativas cada licenciando teve a oportunidade de explicitar esta construção. Os estudos, as leituras, as entrevistas, as socializações e as pesquisas contribuíram significativamente para que as aulas fossem dinâmicas, interativas e perceberam que os conhecimentos devem ser construídos num cenário de diálogo e partilhas. Assim, à luz do paradigma educacional emergente, esses estudos foram realizados de forma contextualizada, buscando o desenvolvimento de um pensamento crítico e a co-criação do conhecimento entre aluno e professor numa relação horizontal.
Palavras-chave: identidade docente, formação pedagógica, interação.



A GESTÃO DEMOCRÁTICA E SUAS CONTIBUIÇÕES NO CONTEXTO EDUCACIONAL
CARVALHO, Luciana Matos de- UNIUBE- lucarvalho.edu@hotmail.com
SOUZA, Ana Cláudia Santos de -UNIUBE- anasantossouza@gmail.com
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania/n°2
Sem financiamento
Por meio deste resumo, propomos uma reflexão acerca da gestão democrática. Para que haja uma gestão democrática na escola, é necessário haver compreensão, companheirismo, afetividade, para que a administração escolar emancipe todo coletivo institucional. Mediante a construção do coletivo, haverá um fortalecimento do âmbito educacional. Gestão democrática vincula-se a mecanismos legais e institucionais que coordena atitudes que propondo à participação social, o planejamento e elaboração das políticas educacionais, fazendo grande diferença na tomada de decisões. Ao se preocupar com o processo de ensino/aprendizagem na sua escola, os gestores necessitam ter habilidades para diagnosticar, propor soluções aos conflitos no ambiente de trabalho, ter habilidades e competências para a escolha de materiais e técnicas que possibilitem administrar bem o tempo, promovendo ganhos de qualidade no ensino. O Gestor ao ter consciência que a qualidade da escola é responsabilidades de todos, o grupo se fortalece, influenciando deste modo seu funcionamento. O gestor ao ser participativo contribui para que as relações se caracterizem por uma dinâmica de reciprocidade e cumplicidade. Refletir sobre a gestão democrática da escola é um exercício necessário, preciso, desafiador, que possibilita novas condições nos resultados no processo-ensino aprendizagem. Para ocorrer aprendizagem numa abordagem mediadora, o gestor precisa estar atento às necessidades e objetivos de seus educandos. Nesse sentido, entender as funções do gestor e como elas se desenvolvem na escola é essencial para realização de uma gestão democrática, propiciando uma melhoria na qualidade de vida de todos os envolvidos na instituição. Deste modo, a sociedade vai desenvolvendo uma visão mais digna, justa e que evidencie o verdadeiro sentido de ser humano. A relação interpessoal do gestor escolar vem complementar a temática e enriquecer o conhecimento favorecendo o aperfeiçoamento organizacional da escola.

Palavras Chave: Gestão democrática; Reflexão; Escola.



A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
FERREIRA, Terezinha de Jesus Oliveira. Autora. Normal Superior /Veredas.CEMEI Tutunas
E-mail: teka.jesus@hotmail.com
SANTOS, Luisa Maria de Araújo. Co-autora. Normal superior / Veredas. CEMEI Tutunas
PALHARES, Lucília Santana. Co-autora. Normal Superior / Veredas. CEMEI Tutunas.
MATTOS, Márcia Peres de. Co-autora. Normal Superior / Veredas. CEMEI Tutunas
ASSIS, Francis Egídio de. Co-autora. Normal Superior / Veredas. CEMEI Mônica Machayama
Pensando que a Literatura é a arte que se expressa pelas palavras, elaboramos um projeto de Contação de História, fundamentado nas concepções de Monteiro Lobato, cujas obras retratam crianças críticas, autônomas, investigativas e questionadoras, capazes de fazerem diferentes leituras do seu cotidiano. Esse projeto surgiu a partir do conteúdo de Língua Portuguesa, estudado no Curso Veredas, no qual somos professoras cursistas, sendo desenvolvido com alunos das turmas de dois a cinco anos, nas Instituições em que trabalhamos. Através desse conteúdo, percebemos que a Contação de História é essencial para o desenvolvimento afetivo, cognitivo e social da criança, nestas idades em que predominam a fantasia, o lúdico e o faz-de-conta. Nesse sentido, realizamos várias contações, envolvendo diferentes tipos de textos: poesias, histórias e músicas, nas quais abordamos temas atuais, elevando a auto-estima e estimulando a expressão gestual e a participação dos alunos. Essas contações foram realizadas, inicialmente, em nossas turmas, sendo as leituras escolhidas e preparadas pelas professoras e seus alunos. Com o desenvolvimento do projeto e o interesse crescente das crianças passamos a socializar nossas atividades com outras turmas e, posteriormente com toda a Instituição, fazendo a Hora do Conto. A partir daí, redimensionando nossa prática pedagógica, reservando momentos diários para as histórias, dinamizando os Cantinhos de Leitura. Nesses momentos, percebemos uma mudança significativa no comportamento dos alunos, que ficaram mais calmos e concentrados por mais tempo. Diante disso, continuaremos realizando esse trabalho, desta vez envolvendo também as famílias e a comunidade escolar, montando um círculo de leitura, visando atingir nosso pequeno leitor. Como Lobato, acreditamos que: "Um país se faz com livros e homens."[S.I:n,199-]. Além disso, como a literatura é feita por seres humanos criativos e imaginativos, podemos deduzir que, devidamente estimulada, não haverá limites para o que a criança poderá criar no futuro, através de sua capacidade imaginativa.
Palavras-chave: leitor, crítico, imaginativo.
Orientadora: Márcia Regina Ferreira



A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL NA FORMAÇÃO DE LEITORES
ADÃO, Helenice - Escola Municipal Uberaba - heleniceadao@yahoo.com.br
AT 2. Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania
Sem financiamento
Muito se tem discutido nos meios educacionais se é possível desenvolver nas crianças o hábito de leitura, desde a infância. Este fato encaminhou esta pesquisa que teve como objetivo avaliar a importância da utilização da literatura infantil como estratégia pedagógica para o desenvolvimento da língua portuguesa, na formação de crianças leitoras na faixa etária de 2 a 6 anos. Para tanto, usou-se a pesquisa quanti-qualitativa baseada nos estudos de Chizzotti (1998). Fundamentou-se em autores como Zilbermann (1987; 1993); Abramovich (1993) e Bettelheim (2002). Para a pesquisa de campo, entrevistou-se 09 professores de educação infantil de escolas públicas e particulares de Uberaba/MG. O tema em questão é apresentado em capítulos onde se abordam: a língua, linguagem e cultura, conceitos imprescindíveis quando se fala em escrita e em fala; desenvolvimento da linguagem; a literatura como estratégia para o desenvolvimento da língua portuguesa na educação infantil; o ler e contar histórias, como práticas para o ensino-aprendizado da língua escrita e falada. Com este estudo, pôde-se concluir que 100% dos professores pesquisados conhecem a importância da literatura para o ensino-aprendizagem da língua escrita e falada, de crianças com 2 a 6 anos de idade. Porém, somente 75% dos mesmos utilizam em suas aulas a prática do ler e contar histórias. Foi utilizado, também, um referencial teórico para respaldar a importância de se ler em voz alta para crianças a fim de motivá-las para a leitura. O que se procura destacar neste estudo é que a troca narrativa com crianças pequenas possibilita ao narrador e ao ouvinte, muitas outras dimensões, além do estímulo à leitura, o enriquecimento da linguagem e da imaginação; o que contribui socialmente nos aspectos culturais em que a linguagem se insere.

Palavras-chave: Linguagem; Literatura; Educação Infantil.





A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE E TRATAMENTO DAS ALERGIAS EM INDIVÍDUOS ATÓPICOS
Seabra, Aletéia - (CESUBE) (seabraaletéia@yahoo.com.br)
Seabra, Odival - (CESUBE) (seabraodival@yahoo.com.br)
Gómez-Hernández,César - (UFTM) (cesar_cgh@hotmail.com)
Rezende-Oliveira, Karine - (CESUBE) (karinerezende@terra.com.br)
AT: Ciências e Ambiente/nº6
Sem financiamento
Os indivíduos alérgicos ou atópicos produzem Imunoglobulina E (IgE) após contato com baixas concentrações de alérgenos ambientais inócuos como pólen, pêlo de animal e os ácaros da poeira doméstica. A IgE é capaz de se ligar á mastócitos através de receptores específicos e a interação deste anticorpo ao alérgeno estimula a liberação de histamina por estes mastócitos, que contribui para o aparecimento dos sintomas clínicos da alergia. O objetivo deste trabalho foi descrever as principais formas de reações alérgicas existentes, enfocando através da análise de estudos de casos da literatura a importância do controle e tratamento das alergias em indivíduos hipersensibilizados e que estão em constante contato com estes agentes promotores de reações anafiláticas. O estudo mostrou que os agentes mais freqüentes são o látex, medicamentos e picadas de abelhas os quais podem desencadear reações anafiláticas importantes. Estes são em sua grande maioria responsáveis por manifestações clínicas que acometem o sistema imune do indivíduo, comprometendo sua saúde ou até mesmo o levando á morte.Concluímos que o cuidado com pacientes que apresentem histórico familiar de anafilaxia, bem como aqueles que estão em contato direto com alérgenos, principalmente no trabalho, devem ser monitorados e alternativas e/ou novas perspectivas de tratamento deverão ser implementadas para favorecer um melhor prognóstico dos pacientes.
Palavras- Chaves: reações anafiláticas; Imunoglobulina E; alérgenos



A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
CAETANO, Claudia Aparecida – UNIUBE – claudia_caetano_441@hotmail.com
TEIXEIRA, Edilene Costa –UNIUBE- edielene@hotmail.com
AT: praticas pedagógicas para o exercício da cidadania n° 2
Agência Financiadora: sem financiamento
O mundo do lúdico é um mundo onde a criança está em constante exercício . É o mundo da fantasia , da imaginação , do jogo e da brincadeira. Podemos dizer que o lúdico é um grande laboratório que merece toda atenção, pois é através dele que ocorrem experiências inteligentes e reflexivas , praticas com emoção, prazer e seriedade. Através do brinquedo e das brincadeiras ocorre a descoberta de si mesmo e do outro , portanto , aprende-se . A atividade lúdica infantil fornece informações elementares a respeito da criança, como suas emoções , a forma como interage com seus colegas, seu desempenho físico-motor , seu estagio de desenvolvimento , seu nível lingüístico e sua formação moral ; sendo assim , o jogo e o brincar aparecem como métodos e estratégias de produzir ludicidade no ato de aprender . Winnicott ( 1982), revela que é no brincar que o individuo criança ou adulto pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral, ou seja, qualquer que seja a atividade lúdica conduz ao encontro com a criatividade. É preciso, no entanto, conceber o brincar e o jogar como uma atividade de origem social. Portanto se faz necessária a intervenção da educadora para lançar desafios , questionar e orientar no sentido de ampliar o universo cultural de seus alunos, contribuindo com elementos que favoreçam o criar, o descobrir e a troca recíproca de experiências entre as crianças. Para isso, estamos desenvolvendo um trabalho mediador de interações, provocando conflitos educativos, momentos de criação e prazer, favorecendo a relação interpessoal, desenvolvendo o raciocínio , aumentando a capacidade de comunicação e aguçando sua independência , facilitando assim a construção do saber. Buscamos caminhos diversificados , atividades diferentes e envolventes, recursos didáticos- pedagógicos adequados , visando atender os ritmos e potencialidades das crianças.
PALAVRA-CHAVE: lúdico , criança, aprendizagem.



A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO PARA A IGUALDADE SOCIAL
MARTINS, Ana Claúdia Martins e – UNIUBE – ana_aninhaura18@hotmail.com
SOARES, Ana Luiza Ferreira – UNIUBE – eutonana@hotmail.com
FELIPE, Laura Ferreira Andrade – UNIUBE – laurafandrade@bol.com
SILVA, Lilian Aparecida – UNIUBE – nega.lili@hotmail.com
Este trabalho consiste no estudo teórico-bibliográfico sobre o movimento entre a luta e as desigualdades das classes sociais. Com o objetivo de analisar presente no modo de produção capitalista, as relações trabalhistas tomaram como referencial teórico o Materialismo Histórico-Dialético. Vimos que antes da industrialização o homem era dono do seu trabalho, tudo que ele produzia era para seu benefício próprio, trabalhava quantas horas queria por dia independente de quanto produzisse. Com a industrialização o homem passou a vender sua mão-de-obra, seu trabalho tornou-se alienado, o fruto de sua produção passou a pertencer ao capitalista, ou seja, aos donos dos meios de produção, que representavam a classe dominante e, dessa forma, agiam em benefício próprio. Nesse modo de produção destacam-se as diferenças entre as classes sociais e as lutas entre elas. Não existe na sociedade capitalista a igualdade social, pois a sociedade dividiu os homens em proprietários e não proprietários dos meios de produção. Esses efeitos deram origem à mais-valia sendo que o capitalista desejava preservar o seu direito à propriedade dos meios de produção e dos produtos, explorando o trabalho do proletariado, consumindo sua energia produtiva da qual obtinha seu sustento como homem. O capitalista se apropria dessa força e a incorpora ao valor da mercadoria. Marx em uma de suas obras diz que o trabalho aparece como sendo à base da relação entre os homens. Nos dias atuais a sociedade ainda mantém o regime capitalista permanecendo a existência da luta de classes, sendo que a classe trabalhadora hoje tem seus direitos garantidos e protegidos por lei, mesmo que a realidade atual da sociedade ainda não tenha alcançado uma verdadeira igualdade social.
Palavras-chave: trabalho, luta, igualdade



A INTERFACE EDUCAÇÃO INFANTIL E INFORMÁTICA
EMANUEL Adriana Vaz Efisio – EMPPR – adrianaemanuel@gmail.com
AT 7 Cotidiano,Tecnologia e Ensino.
Este relato de experiência apresenta idéias, resultados e considerações referentes ao desenvolvimento do projeto "A Informática e a construção de Conceitos de Espaço e Forma" que tomou como sujeitos da experiência, um grupo de crianças de cinco anos da Escola Municipais Professor Paulo Rodrigues de Uberaba/MG. O projeto consistiu na exploração de softwares e na aplicação dos conceitos geométricos em atividades lúdicas e concretas com a efetiva participação dos alunos, propiciando momentos prazerosos e ricos em oportunidades pedagógicas, agregando conhecimentos dos aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/lingüísticos e sociais. Diversos instrumentos foram construídos na finalidade de obter dados necessários à avaliação. A coleta destes dados envolveu as crianças, suas famílias e a equipe da escola. Autores como Coscarelli (1998), Piaget (1974), Smolle (1996), Vygotsky (1984), Melo (2000), Oliveira (2002) e outros, são os aportes teóricos deste trabalho, tanto nos aspectos cognitivos, quanto psicomotores e didáticos. As teorias de Piaget e Vigotsky, na linguagem dos autores que nos serviram como referência permeou a prática pedagógica, a proposição de atividades e a exploração dos jogos selecionados e nos permitiu concluir que é possível proporcionar um desenvolvimento significativo, prazeroso e harmonioso, lançando mão dos instrumentos da informática aliados aos objetivos cotidianos em sala de aula. Além disso, manusear o computador é um grande estímulo para as crianças, contribui para a construção de importantes conceitos matemáticos, da autonomia e envolve as famílias no acompanhamento de seus filhos. Resultados inesperados permearam o trabalho: o prazer, que envolveu o "fazer", o aprender, o conhecer, o compartilhamento entre as crianças, com alegria e satisfação.
Palavras-chaves: informática, geometria, desenvolvimento infantil.



A INTERFACE, TRABALHO E EDUCAÇÃO.
COSTA, Giselle Naves de Olivieira – UNIUBE - giselle-naves@hotmail.com SILVA, Natalia Gonçalves da – UNIUBE - nataliagdasilva@gmail.com
OLIVEIRA, Valeria Aparecida de - UNIUBE - valerinha3012@hotmail.com PARREIRA, Vasti Noemi Cruvinel – UNIUBE - vastinoemi@hotmail.com AT: Movimentos Sociais,Trabalho e Educação

Dentro do sistema capitalista que vivemos, podemos dizer que o trabalho é a atividade humana responsável por significativas mudanças no processo de humanização. Este estudo teve como objetivo aprofundar na compreensão das relações: trabalho, lucro, mais-valia, como o intuito de pensar no papel humaniza dor e desalienante da educação. Com o referencial teórico do materialismo histórico-dialético este estudo foi desenvolvido a partir de uma analise teórico bibliográfico. O trabalho e tudo o que o envolve: alienação, lucro, mais-valia, definem relações sociais importantes e estratificam a sociedade. Observando o modo capitalista, podemos dizer que tanto ele influencia como também é influenciado pelo trabalho. Como no trabalho, na educação é visível que o que tem mais poder social, terá direito a um melhor conhecimento e muitas vezes aquele que tanto gera conhecimento e muitas vezes aquele que tanto gera lucro e produz a mais-valia não tem esse mesmo direito. Concluímos que no contexto educacional se refletem as relações de desigualdades presentes no sistema capitalista. Nesse sentido, as dificuldades são muitas para a classe dominada tanto dentro como fora da escola, uma vez que a classe dominante tem privilégios significativos na aquisição dos benefícios do trabalho e de um ensino de qualidade.




A LITERATURA COMO CAMINHO DA CIDADANIA
SILVA, Narcisa A. C. Costa e- Escola Municipal Profª Olga de Oliveira-nanachumbinho@hotmail.com
MENDONÇA, Claudia Cristina- Escola Municipal Profª Olga de Oliveira-claudia_jpv@hotmail.com
AT: Práticas Pedagógicas Para o Exercício da Cidadania / nº 2
Sem financiamento
Desde a mais tenra idade a leitura no cotidiano do indivíduo mostra-se significativa e por vezes decisiva na formação da personalidade. A partir dela constrói-se o conhecimento num plano mais amplo, apreendendo conceitos para a existência. Feita uma sondagem, em três turmas de quinta série, percebeu-se que os alunos tinham pouco habito de leitura e por isso dificuldade de interpretar, escrever e até na oralidade encontravam barreiras. Pensando na leitura e o que se pode aprender por meio dela, no primeiro bimestre letivo do ano de 2008, iniciou-se um trabalho com essa turma nas aulas de literatura e geografia com objetivo de despertar nos educandos um apreço maior pela literatura e a valorização do trabalho solidário.O livro com o qual se iniciou o trabalho"Os pestes" de Roal Dahl trata-se de uma divertida história onde os personagens dois idosos com perfil bastante estranho, para a idade, realizam as mais divertidas peripécias .A leitura do referido livro, além de despertar o interesse dos alunos pela leitura que, ora tem se tornado um hábito prazeroso e saudável , também levantou o debate a respeito da vida na terceira idade. A partir desse tema desenvolveu-se um trabalho de valorização da melhor idade através de debates, análises de dados da expectativa de vida no Brasil e no mundo, produção e interpretação de gráficos, textos, dramatização e trabalho de campo com visita dos alunos à casa de repouso para idosos. Análise dos programas municipais estaduais e federais de apoio à terceira foram apresentados e debatidos com os alunos junto com estatuto do idoso.Trouxeram para a sala o idoso e suas experiências levaram para a casa de assistência ao idoso a leitura de histórias, a companhia e a solidariedade. Este trabalho tem mostrado que não existe tempo e limite para se iniciar no mundo da literatura e descobrir a infinidade de novidades que ela pode nos apresentar, fazendo da literatura e de seu uso consciente, um instrumento de luta e defesa da cidadania.
Palavras-Chave:leitura, escrita, solidariedade.



A LUTA DE CLASSES NO CONTEXTO DO REGIME MILITAR
AVELAR, Débora Lima – UNIUBE – deboraavelar@terrra.com.br
RITA, Itamara Duciana – UNIUBE – itamaraduciana@hotmail.com
PORTELINHA, Mariella – UNIUBE – mariella-portelinha@hotmail.com
CARNEIRO, Valéria Lauana Rodrigues – UNIUBE – valeriapreta@hotmail.com
AT: Cultura, Sociedade e Educação/ Nº01
Sem Financiamento
Este trabalho teve como objetivo apreender as questões sociais e de luta de classes no período da ditadura militar brasileira expressa no filme Zuzu Angel. O materialismo histórico dialético consiste no referencial teórico deste estudo, desenvolvido a partir de algumas questões estabelecidas para a análise do filme: as desigualdades sócio político econômico, as questões sociais presentes na época e os aspectos relevantes para se pensar a educação. Analisar o filme permitiu observar que os anos 60 viram o mundo de pernas para o ar. Transformando todos os grupos sociais. No Brasil, a carreira de Zuzu Angel de estilista começa a deslanchar enquanto seu filho Stuart ingressa no movimento estudantil, contrário a ditadura militar então vigente. As diferenças ideológicas entre mãe e filho são profundas. Ele lutando pela revolução socialista. Ela uma empresária. Stuart é preso, torturado e morto. A mãe luta para descobrir o que ocorreu com o filho. Suas manifestações ecoaram no mundo e em sua profissão. A cruzada de Zuzu expôs as "Vísceras" da repressão e incomodou tanto que certa noite em um estranho desastre de carro, ela tem o mesmo destino do filho. O filme retrata as questões do regime militar, mostra a luta de uma mulher de classe média contra a ditadura. Mesmo com todo seu dinheiro não conseguiu o direito do sepultamento do filho, mostrando que naquela época, quem mandava eram os militares que passavam por cima de tudo e de todos. É importante enfatizar que as questões sociais vividas na época alertam a sociedade sobre a importância da democracia. Conquistada dia-a-dia, não é eterna, se não cuidarmos e valorizarmos, com todos os erros e acertos do sistema, pode retomar a situação da falta de liberdade de expressão de autonomia.
Palavras Chave: questões sociais, luta de classes, movimento estudantil.



A MIGRAÇÃO DO AMBIENTE WINDOWS PARA O LINUX NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE VITÓRIA (ES) E REPERCUSSÕES SOBRE AS MEDIAÇOES PEDAGÓGICAS E APRENDIZAGENS NO ENSINO FUNDAMENTAL: um estudo de caso.


LOURENÇO, Eliana Maria da S. Madeira – UFES – elianamadeira@yahoo.com.br
AT : Cotidiano,Tecnologia e Ensino. Nº 7
Sem financiamento
As novas tecnologias de informação e comunicação têm causado alterações profundas na sociedade. Suas implicações são sentidas em várias áreas e em particular nas atividades de trabalho, de lazer e na educação. Como conseqüências dessas transformações estão sendo construídos novos paradigmas sociais, baseados na sociedade do conhecimento. Sabe-se que os artefatos tecnológicos, utilizados adequadamente no cenário educativo, ampliam as alternativas que educador e educando têm para dar conta da complexidade do aprender. Esta pesquisa se propõe a analisar o processo de migração do software proprietário (versão Windows) para o software livre, em escolas municipais do município de Vitória ES investigando experiências pedagógicas sobre a utilização de recursos do software livre por professores e alunos, com a finalidade de verificar como estão sendo utilizados o laboratório e os programas livres por alunos e professores do Ensino Fundamental. Muitos estudos têm demonstrado que a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação traz uma enorme contribuição para a prática escolar em qualquer nível de ensino. Apoiamos-nos em autores que contemplem em seus estudos temas como interatividade, mediação e aprendizagem cooperativa e coletiva e educação dialética a exemplo de Vigotsky, Leontiev, Levy, Moran e Paulo Freire.. Os resultados são parciais, visto que a pesquisa encontra-se em andamento. Na concepção dos migrantes o processo de migração foi necessário, porém não houve tempo para capacitação focando o operacional e técnico do sistema operacional, muitos professores eram contra a migração por haver sido tirado da zona de conforto, acostumados com o sistema proprietário, para quem já utilizava com freqüência houve adaptação, para quem não usava o computador a chance para o desinteresse. O uso dos computadores na educação é uma realidade. Acompanhar esta tendência requer uma política de informática que contemple medidas necessárias para que a escola saiba utilizar a tecnologia visando à melhoria do processo.
Palavras-chave: Migração, Software Livre, Aprendizagem



A MÚSICA NA SALA DE AULA: SABERES E ALEGRIAS QUE SE ENTRECRUZAM
Autora: Divina Apar. Morais Silva. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Co-autores: Aparecida das Graças N. Silva. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Aparecida Rodrigues F. Bento. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Patrícia Cristiane Fernandes Silva. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Elielma de Freitas Vilela . UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Orientadora: Profª Edna Mª Chimango dos Santos. UNIUBE. ednachimango@yahoo.com.br
AT2:Práticas Pedagógicas para o exercício da Cidadania.
O presente trabalho, apresentado ao Encontro de Licenciaturas da Universidade de Uberaba, discorre sobre a utilização da música como recurso pedagógico em sala de aula, visando favorecer aprendizagens de linguagens e leituras significativas e prazerosas às crianças. É por meio da linguagem que o ser humano age, criando e recriando um mundo que não é só fruto de representações individualizadas, mas resultados de práticas sociais interativas. E a música é a "ponte" para se fazer chegar à educação que tanto almejamos, propulsora de saberes significativos e envolventes. Para FARIA (2001, p. 24), "a música como sempre esteve presente na vida dos seres humanos, ela também sempre está presente na escola para dar vida ao ambiente escolar e favorecer a socialização dos alunos, além de despertar neles o senso de criação e recreação". Tal citação reforça a necessidade do professor criar situações de aprendizagem nas quais as crianças possam estar em relação com um número variado de produções musicais, não apenas vinculadas ao seu ambiente sonoro, mas, se possível, também de origens diversas, ampliando não só seus gostos musicais, como, principalmente, lendo situações de vida e cultura de outros grupos sociais, numa constante interdisciplinaridade. É preciso que nós, professores, dentro do processo educativo, nos reconheçamos como sujeitos mediadores de cultura, levando em conta a importância do aprendizado das artes no desenvolvimento e formação das crianças como indivíduos produtores e reprodutores de cultura,. Em suma, a música é um instrumento facilitador do processo de ensino-aprendizagem, portanto deve ser possibilitado e incentivado o seu uso em sala de aula.
Palavras-chave: Músicas , educação infantil , aprendizagem.



A PRÁTICA DOCENTE NA EDUCAÇÃO A DISTÃNCIA
OLIVEIRA, Elísia Maria de - UNIUBE – elisiamo_oliveira@yahoo.com.br
CHAVES, Fátima Garcia – UNIUBE – fgarciachaves@hotmail.com
AT: Formação Docente e Novas Tecnologias / nº 3
Em 1996 foi aprovada a LDB 9394/96 que instituiu a educação a distância como modalidade para o ensino em todos os níveis. O interesse pelo referido assunto, surgiu a partir das conquistas percebidas em nossa prática pedagógica na UNIUBE, enquanto professoras da EAD, viajando pelos diversos pólos, ministrando Seminários e oficinas pedagógicas nos encontros presenciais e participando dos encontros formativos nos diferentes espaços formadores que a UNIUBE nos oferece. Esses momentos de formação têm nos possibilitado melhorar cada vez mais nossa prática docente e ao mesmo tempo nos desafiado a estudar, pesquisar e buscar uma prática pedagógica diferenciada que contribua significativamente com esta nova modalidade de ensino. Nesse sentido, estamos cursando uma Especialização em EAD, oferecido na modalidade EAD, pela UNIUBE, que tem nos possibilitado realizar investigações e viver experiências com o intuito de compreendermos os fundamentos e especificidades desta modalidade. O curso utiliza como mídia base a Web, por meio do uso do ambiente virtual e colaborativo de ensino-aprendizagem TelEduc. Ele tem como objetivo principal, contribuir para a formação de profissionais de diferentes áreas que atuam ou pretendem atuar na EAD. Embora o curso esteja em andamento, podemos inferir, que as ferramentas do TelEduc, a fundamentação teórica, as nossas diferentes experiências, enquanto docente nesta modalidade, tem contribuído para o nosso enriquecimento pessoal e profissional. Percebemos que a construção destes novos saberes tem refletido diretamente na nossa atuação, enquanto educadoras. Dessa forma, consideramos que a formação a distância, desde que, sistematicamente planejada e embasada nos aspectos que consideram as especificidades da modalidade EAD, proporciona a construção de redes de saberes no ciberespaço, contribuindo para a formação de profissionais multiplicadores que utilizarão recursos tecnológicos na formação das novas gerações, construindo assim para um mundo mais justo, equânime e uma sociedade mais ética e humana.
Palavras-chave: EAD, formação continuada, prática docente



A PUBLICAÇÃO ALTERNATIVA COMO ESTÍMULO À PRODUÇÃO DE TEXTO
FONSECA, André Azevedo da. – Universidade de Uberaba (Uniube) – andre.azevedo@uniube.brAT: 3 - Formação Docente e Novas Tecnologias;
Na experiência da prática docente ministrando disciplinas teóricas nos primeiros períodos do curso de Comunicação Social, temos presenciado nos alunos um misto de ansiedade e frustração, pois eles têm muita vontade de partir logo para a prática da escrita. Em geral, eles mostram-se insatisfeitos com a desvinculação entre conceitos teóricos e a ação profissional. Mas os estudantes não deixam de ter razão ao rejeitar conteúdos obscuros, abstratos e sem relações evidentes com o mundo real. As próprias Diretrizes Curriculares registram a necessidade da articulação entre teoria e prática nos planejamentos pedagógicos. Paulo Freire foi uma das principais vozes contra a separação entre teoria e prática nos processos educativos. Para ele, a teoria implica justamente em uma inserção na realidade, num contato analítico com o existente, pois uma educação centrada na palavra vazia impede a aplicação da teoria na transformação da sociedade. Ao defendermos a relação entre teoria e prática nos processos pedagógicos, surge uma questão. Trabalhos práticos realizados em sala de aula não satisfazem o apetite dos estudantes. Eles querem publicar. No entanto, a tendência verificada é que os alunos dos períodos iniciais têm dificuldade para veicular suas produções nas mídias laboratoriais do curso, pois eles não têm a formação específica em redação jornalística. Tendo em vista esse problema, optamos por utilizar uma estratégia que simultaneamente motivasse os alunos a escrever; que aliasse a teoria à prática e incentivasse o exercício experimental da profissão. Deste modo, estabelecemos que todas as produções deveriam ser publicadas em canais alternativos, tais como fanzines, blogs e no You Tube. Com isso conseguimos motivar os alunos e criamos um espaço para reelaborar as discussões das disciplinas teóricas. Percebemos a importância de conferir muita liberdade aos alunos, pois assim eles assumem seu papel de sujeitos e se envolvem com mais entusiasmo em um projeto que a cada dia se torna mais autônomo.
Palavras-chave: imprensa alternativa; criatividade; fanzine




A VIOLÊNCIA SOCIAL NAS LETRAS DE LEGIÃO URBANA
ESTEVAM, Polliana Cristina - UNIUBE - estevam.p.c@gmail.com
SANTOS, Christiano dos - UNIUBE - christianoub@yahoo.com.br
SOUSA, Luciana Bernardes - UNIUBE - luciana.geni@hotmail.com
AT: Linguagem, Mídias e Artes / nº 4
Agência Financiadora: sem financiamento
Este trabalho apresenta uma análise de letras de músicas da banda Legião Urbana que têm em comum a denúncia dos problemas sociais no contexto nacional e mundial. É comum entre os alunos, dos ensinos fundamental e médio, a tentativa de interpretar poemas e letras de músicas, que chegam à sala de aula por meio de professores de Língua Portuguesa. No entanto, esta interpretação se aproxima da análise literária, pois na maioria das vezes o que é apresentado é apenas o conteúdo semântico. Mas, com base em que é possível afirmar o que o autor quer ou quis dizer? Quando uma análise é feita com base nos fundamentos da Análise do Discurso o que aparece não é somente essa "interpretação", mas é possível destacar, a partir da materialidade lingüística do discurso, uma série de elementos que vão aparecer e compor todo o contexto sócio-histórico-ideológico em que, tal texto, foi produzido. O estudo tem como objetivo geral demonstrar a importância de serem feitas análises de letras de músicas, com base nos fundamentos teóricos da análise do discurso, uma vez que, há diferença de uma análise pautada somente no conteúdo semântico, tal como é realizada, na maioria das vezes, por professores e alunos de Literatura ou Língua Portuguesa. E como objetivos específicos analisar e demonstrar elementos que caracterizam o sujeito e a formação discursiva dos componentes do grupo musical Legião Urbana, visto que, sempre há uma apropriação, por parte dos jovens, da Ideologia inscrita nas letras de músicas em geral. Para tal investigação, utilizamos teóricos como; BRANDÃO (2004); CHAUÍ (1994); FERNANDES (2005); FOUCAULT (2000).
Palavras-chave: Análise do Discurso; Ideologia; Legião Urbana.



ABAPORU ONTEM E HOJE
SANTANA, Ludmilla Silva – UNIUBE – myllasweet@hotmail.com
BARROS, Ana Carolina dos Santos – UNIUBE – carol.2109@bol.com.br
DELDUQUE, Silvânia Beatriz – UNIUBE – sbeatriz_173@hotmail.com
SILVA, Márcia Fernanda de Oliveira da – UNIUBE – lyncyneggra@hotmail.com
SOUSA, Herberth Magalhães – UNIUBE – herberthmagalhaes@hotmail.com
AT : Cultura, Sociedade e Educação / nº 1
Sem financiamento
Orientadoras: Prof. (a) Mestre Leila Janice Maxwell
Prof. (a) Mestre Faraídes Maria Sisconeto de Freitas
Este trabalho tem por objetivo apresentar uma releitura do quadro "Aboporu" de Tarsila do Amaral (1928) que retrata a sociedade brasileira durante um período que na literatura é chamado de "Modernista". O quadro será analisado de forma a fazer uma comparação com a realidade que vivemos hoje. Desta forma temos por objetivo mostrar as transformações sócio-culturais e sócio-econômicas, que ocorreram desde o início do modernismo até o presente momento; mostrar que a arte expressa à realidade de um povo; mostrar que fazer uma leitura de uma obra de arte abre os horizontes da mente e leva a uma maior percepção de detalhes; mostrar que a arte e a educação andam juntas. O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisas bibliográfica em autores, como Barbosa (1991) e Loschipe (2008), que nos levam a algumas considerações relacionadas ao tópico.
Palavras-chave: Arte. Releitura.Transformação.



Água, importância, uso e ameaça: A educação como ferramenta de conscientização.
SILVA, Renato Emanuel – UNICERP – renato.logan@gmail.com
FERREIRA, Gabriel Jose Ribeiro – UNICERP - gabrielribeiroferreira@yahoo.com.br
DOS ANJOS, Maria Goretti Teresinha - UNICERP/UNIUBE - mariagoreti@unicerp.edu.br
MACHADO, Marisa Diniz Gonçalves – UNICERP -marisadiniz@unicerp.edu.br
AT: Ciências e Ambiente/ N° 6
Sem Financiamento
O ser humano, ser racional, deve ser capaz de compreender todos os problemas por ele gerados, buscando promover ações de conscientização e preservação quanto ao uso da água. Portanto, com este trabalho pretende-se propiciar a compreensão sobre a questão da importância da água para a manutenção da vida na terra, sobre os problemas gerados pelo uso inapropriado e principalmente da necessidade de sermos agentes atuantes na preservação deste recurso indispensável, já que o homem é parte integrante do Meio Ambiente, logo deve preservá-lo. A água, fundamental para a manutenção da biodiversidade e de todos os ciclos naturais, a produção de alimentos e a preservação da própria vida, a água vem se tornando cada vez mais um recurso estratégico para a humanidade (Tundisi, 2005). Logo seu estudo no âmbito da preservação e conscientização é de extrema necessidade. O trabalho em questão foi realizado por meio de montagem e aplicação de vídeo, criado de forma a elucidar as questões referentes à água e sua dinâmica global seguido por uma apresentação crítica quanto aos usos inadequados dos recursos naturais, apropriados pelo capital e assim capazes de prejudicarem a dinâmica hídrica do planeta. Com a realização do trabalho proposto, Foi possível promover a construção do conhecimento junto aos educandos envolvidos na execução do projeto. Porém, o mais importante foi notar seu renovado engajamento na questão, uma vez que o retorno se deu em forma de produção de texto e participação em debates, o que propiciou concluir, portanto, que este trabalho é de fundamental importância, uma vez que alcançou resultados concretos ao levar aos alunos o desejo pela conscientização e preservação da água como bem comum.




ANÁLISE DO PERFIL ACADÊMICO DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA DA UNIVERSIDADE DE UBERABA
SILVA, Ítalo de Sousa – UNIUBE – ítalo_engenharia@hotmail.com
SILVA, Danilla Gracielle Nascimento da – UNIUBE – danillagracielle@hotmail.com
BARÃO, Fausto Henrique Borges – UNIUBE – fausto.barao@hotmail.com
ORIENTADOR: SANTOS, Moacyr Lopes dos – moa.lopes@terra.com.br
ORIENTADOR: CRUZ, Sebastião Francelino da – sebastião.cruz@uniube.br
AT: Formação Docente e Novas Tecnologias/ nº 3
Sem financiamento
O ensino de Química foi sempre visto como um dos mais difíceis dentre as áreas do conhecimento. Pautado por um modelo tradicional de educação que não é capaz de motivar os alunos em seu aprendizado. De acordo com Cardoso (1999), é comum os alunos se perguntarem acerca do por que estudar química. Para Chassot (1990), os professores por não pensar sobre essa questão, muitas das vezes não sabem responder à essa pergunta. Para entender como ocorre efetivamente o processo de ensino-aprendizagem de química, procurou-se estudar o perfil acadêmico do aluno de Licenciatura em Química da Universidade de Uberaba e os motivos que levaram a cursá-la. Através de um questionário, identificaram-se as opiniões, as percepções, as necessidades e as expectativas destes alunos. As informações coletadas foram utilizadas para subsidiar um estudo quantitativo e qualitativo representativo da população de alunos. A pesquisa pode mostrar que apenas 22 % dos alunos matriculados desejam seguir a carreira de Professor, sendo que a maioria (52 %) deseja trabalhar em empresas com atividades ligadas à Química. Esse fato pode está ligado aos baixos salários que a carreira docente oferece. Verificou-se, também, que 80 % dos alunos optaram pela Química devido ao interesse e a facilidade em compreender o assunto, além da presença de bons professores que colaboraram na escolha. Também é maioria entre os alunos (52 %) que a melhora do ensino de Química deve passar pela mudança de métodos utilizados pelos professores.
Palavras-chave: ensino de química, perfil, educação




Análise físico-química e microbiológica de água de minas da Cidade de Uberaba e Conceição das Alagoas/MG
Autor: Melo, Eder Jaeme de (IC), Uniube - ederjaeme@netsite.com.br
Fonseca, Sandra Mara Morais (IC), Uniube
Silva, Adriano Lacerda da (IC), Uniube
Dias, Graziela Menezes (IC), Uniube
Lino, Paulo Sergio Valeiro (IC), Uniube
Cruz, Sebastião Francelino da (PQ), Uniube
AT 6: Ciências e Ambiente
Sem financiamento
A relação homem/natureza muitas das vezes é desfavorável, ocasionando um desequilíbrio, ou seja, a poluição. De acordo com Braga (2007), a poluição é uma alteração indesejável na característica físicas, químicas ou biológicas da atmosfera, litosfera ou hidrosfera que cause ou possa causar prejuízo à sobrevivência ou às atividades dos seres humanos. Quando se trata de poluição e sobrevivência dos seres humanos, a água é uma das grandes preocupações. A água é avaliada por condições específicas quando utilizada para consumo humano. Devido à poluição muitas das fontes naturais estão fora dos parâmetros de potabilidade. Com o objetivo de contextualizar o conteúdo de Química Ambiental, alunos do curso de Licenciatura em Química da Uniube, realizaram uma pesquisa para comparar fontes de águas naturais com a água fornecida pela companhia de água de Uberaba. As amostras foram coletadas em minas da cidade de Uberaba/MG e região. As análises foram realizadas durante as aulas de Química Ambiental. As amostras das fontes naturais apresentaram uma variedade de resultados, porém dentro dos padrões. Essa variedade nas concentrações de seus constituintes mostra a diversidade do solo em que se encontram. Um resultado que chamou a atenção é que algumas amostras das fontes naturais apresentaram a presença de Coliformes, os quais podem provocar riscos à saúde. Já a água tratada apresentou um resultado negativo em relação ao teste microbiológico. Porém, seriam necessários testes microbiológicos quantitativos para verificar a real potabilidade dessas amostras. Para garantir a saúde da população o ideal seria consumir apenas água tratada, para se garantir a saúde e bem estar. O trabalho realizado pelos alunos mostrou que apesar de parecerem águas limpas, deve-se tomar cuidado ou mesmo não fazer uso dessas águas para consumo e sim optar por uma água tratada, já que o acesso de uma maneira geral é permitido por todos.
Palavras-chave: água, poluição, contextualização



ATIVIDADES AQUÁTICAS ADAPTADAS: ASPECTOS METODOLÓGICOS DESENVOLVIDOS PELOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA APAE DE UBERABA.
GOMES, Bruno Veríssimo Cunha – UNIUBE - brunomassoterapeuta@yahoo.com.br
DOMICIANO, Lucimara Perente – UNIUBE – lucimara.domiciano@uniube.br
AT: Cultura Corporal, Diversidade e Inclusão/ n.° 5
Sem Financiamento.
As atividades aquáticas proporcionam diversos benefícios às pessoas com deficiência, pois, atuam como meio facilitador, ensinando e aprimorando os movimentos básicos e fundamentais necessários para as atividades cotidianas. No ambiente aquático o deficiente é capaz de realizar os movimentos que não executa em outros ambientes, dessa forma o mesmo "reeduca e intervém nas áreas perceptivo-motoras". A natação adaptada segue as regras da dinâmica da natação convencional, modificando as técnicas do nado para indivíduos que: não apresentam a força necessária para executar os movimentos; não apresentam flexibilidade suficiente; e apresentam falta de resistência para executar os "padrões" da natação. Considera-se a natação adaptada como parte das atividades aquáticas. Estas atividades contemplam todos os tipos de deficiência, podendo ser trabalhadas com intuito educacional, recreativo, reabilitacional e terapêutico. Neste contexto, o professor de Educação Física busca ampliar as oportunidades das pessoas com deficiência, através do esforço, capacitação e desenvolvimento individual. Este estudo de caso, em observação, tem como objetivo proporcionar uma visão ampla aos estudantes, sobre a diversidade de exercícios físicos adaptados no meio aquático e mais especificamente inquirir quais metodologias são utilizadas pelos professores de Educação Física nas aulas de natação adaptada da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Uberaba. Será realizada uma pesquisa qualitativa utilizando como técnica, a observação semi-estruturada, e como instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada. Desta forma, buscamos reforçar a relevância social da pesquisa no auxílio aos professores de Educação Física, com relação à escolha e aplicabilidade das metodologias de ensino e adequabilidade das práticas pedagógicas. No que se refere à relevância científica pretendemos propor possíveis soluções para os problemas identificados.
Palavras Chave: Natação Adaptada, Metodologia de Ensino e Deficiência.



BLOGS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE TURISMO-UNIUBE: UMA JANELA PARA O OUTRO E PARA O MUNDO – RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERATIVIDADE
PESSATO, Lélio Kikuchi – Universidade de Uberaba – lelio.pessato@uniube.br
CEZAR, Therbio Felipe M. – Universidade de Uberaba – therbio.cezar@uniube.br
AT: Cotidiano, Tecnologia e Ensino / AT 7
Agência Financiadora: sem financiamento
Ao uso de blogs em cursos de graduação atribui-se a re-significação da postura discente e docente, vistos estes como sujeitos aprendentes em diálogo contínuo entre eles e o mundo, já que essa é uma realidade tão contemporânea quanto os Wicks, sites de relacionamento e comunidades virtuais. Este trabalho objetiva apresentar um relato da experiência pedagógica e de ação alternativa transdisciplinar no campo da Educação em Turismo, partindo-se da utilização de blogs como ferramenta de apoio pedagógico de seis disciplinas do Curso de Turismo da UNIUBE. Em Piaget, busca-se os princípios do pensamento, motivação, empiria e do sentimento de contribuição e de engajamento, do conhecimento atuando sobre a realidade. Já em Freire, a condição de construção do conhecimento coletivamente. Em Lévy, a concepção de estar-se diante de uma nova era antropológica, transfigurada na tecnologia intelectual que modifica a percepção e o pensar. A fruição de blogs tem sido cotidianamente vivenciada pelos dois grupos citados, já com resultados evidenciados e reconhecidos pela Direção do Curso. O conjunto de interfaces dos blogs (reportagens remotas, links de interesse, sessão de comentários, moderação, aposição de lista de livros, aposição de arquivos em extensão doc. e ppt., além de vídeos), possibilita inúmeras frentes de intervenção, com uma re-visitação dos conteúdos, inferências e percepções. Do ponto de vista epistemológico, o turismo é encarado pelos turismólogos como uma janela para o outro, para um mundo sem fronteiras, e partindo desta premissa, enquanto o aluno descobre o conteúdo do blog, ele se re-descobre construtor do mesmo a partir da experiência de interatividade. Como resultados já percebidos destaca-se a interação dos alunos com os blogs, a capacidade de uma maior criticidade e posicionamento discente, o embasamento teórico para suas argüições, a aceitação da diversidade de olhares e concepções, o envolvimento da comunidade extra-muros, entre outros.
Palavras-Chave: Turismo, Blogs e Interatividade



BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM CAMINHO À INTEGRAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DAS CRIANÇAS
Autora: Heliane Garcia Fernandes. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Co-autores: Niuza Silva do Amaral. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Rosalina Paula de Oliveira Souza. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Raquel Aparecida da Costa. . UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Kátia Alves Nunes. . UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Orientadora: Profª Edna Mª Chimango dos Santos. UNIUBE. ednachimango@yahoo.com.br
O presente artigo, apresentado ao Encontro de Licenciaturas da Universidade de Uberaba, apresenta uma análise sobre algumas brincadeiras utilizadas na Educação Infantil das escolas municipais que atuamos-localizadas na cidade de Carneirinho, MG.
Desde que começamos a fazer o curso Normal Superior Veredas, inúmeras leituras e discussões foram acontecendo, levando-nos a repensar a nossa própria prática pedagógica. Nessas reflexões, no tocante às brincadeiras, questões foram aflorando: Como as crianças interagem com os objetos culturais que a elas são disponibilizadas? Como e de quê as crianças brincam hoje? Como nós, professoras de educação infantil, temos colocado em prática propostas de brincadeiras em que as próprias crianças construam , desenvolvam e adquiram conhecimentos ao mesmo tempo? As questões levantadas levam-nos a refletir sobre a importância das práticas educativas voltadas para as crianças, ressignificando nossas práticas e atuações na Educação infantil, uma vez que acreditamos que as brincadeiras favorecem ás crianças aquisição de conhecimentos, regras de convivência, integração, hábitos, costumes, historia, princípios éticos e conhecimentos são construídos, transmitidos e assimilados pela criança. Segundo o Dicionário Silveira Bueno, (Bueno, 2000:129) a palavra Brincadeira é divertimento, gracejo. Assim, estas possibilitam sempre uma experiência original, reveladora, única, mesmo que as crianças as estejam repetindo por várias vezes. Conforme o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998:27), a brincadeira "é uma linguagem infantil que mantém um vinculo essencial com aquilo que é o não-brincar. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica". Acreditamos que o nosso papel, como professores, seja o de proporcionar situações de brincadeiras livres e dirigidas a fim de atender às necessidades de aprendizagem das crianças, atuando como iniciador e mediador de uma aprendizagem que se faz para toda a vida.
Palavras-chave: Brincadeiras , educação infantil , socialização.



COMPREENDER NÃO É TRADUZIR
SILVA, Marluce Elaine Gonçalves – UNIUBE – marluceelaine@edu.uniube.br
AT: Cultura, Sociedade e Educação / n° 1
Sem financiamento
Orientadora: Ana Cristina Fiuza

Durante uma leitura de um texto em língua estrangeira, muitas pessoas crêem que ao traduzir literalmente as palavras estará compreendendo-o. Neste trabalho, realizado por meio das aulas de Ensino e aprendizagem de língua estrangeira, abordaremos alguns aspectos sobre a importância de utilizar a tradução como uma das ferramentas para o ensino de línguas, mas aliado a outras ferramentas. Nosso objetivo é investigar a restrição de traduzir por si só, pretendendo também analisar o papel da tradução em sala de aula, com o intuito de mostrar que aliado a outros mecanismos a tradução tem maior eficácia na compreensão. Partindo-se de um breve histórico das abordagens de ensino de L2 desenvolvidas até hoje, mostrar-se-á como a tradução foi progressivamente perdendo o seu lugar de técnica eficaz ao ensino/aprendizagem de língua estrangeira passando a ser uma das muitas técnicas de ensino. Além disso, é bastante comum observar-se em sala de aula professores que usam a língua materna para ensinar a L2 e alunos aproximarem-se da L2 por meio da tradução. Dessa maneira, pretendemos abordar a distinção existente entre tradução e compreensão, e para isso utilizamos como fundamentação teórica alguns autores como Leffa e Hurtado Albir que tratam desta questão do ensino de línguas.
Palavras-chave: tradução, compreensão, ensino/aprendizagem de línguas.



DESENVOLVENDO OS VALORES HUMANOS E RESGATANDO A AUTO-ESTIMA: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL

MARCHIORI, Ana Maria Moreira – Núcleo Nataraja de Shivan Yoga - anamyoga@gmail.com
BATISTA, Luciana Silvestre – UNIUBE/ IADE - tialusb@hotmail.com
LOURENÇO, Eliana Maria da S. Madeira – UNIUBE/ IADE - elianamadeira@yahoo.com.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Sem financiamento

Vivemos uma época de alta tecnologia, discursos pedagógicos educacionais valiosos. Diz-se que a tarefa de educar está desafiadora. A formação de valores nos núcleos familiares está cada vez mais esquecido. Entendemos que a escola pode contribuir, abrindo esse caminho entre sociedade e Instituição Educacional. O que pretendemos alcançar com este trabalho é o resgate de aspectos essenciais do ser humano, que respeite a ética dos valores humanos e aproxime família, sociedade e escola. Reforçando esse pensamento Violet Oaklander afirma: "As crianças são nossos melhores mestres. Elas já sabem como crescer, como se desenvolver, como aprender, como expandir-se e descobrir, como sentir, rir, chorar, enfurecer-se... Todas elas (bem como as crianças dentro de nós) precisam de espaço para fazê-lo." Os objetivos a serem alcançados envolvem a compreensão do conceito de "caráter" como uma unidade entre pensamento, palavra e ação. Despertar potencialidades como a honestidade, justiça, ética, disciplina, integridade, fraternidade, amor e ação correta. Reconhecer que a educação, além de dar as condições para criar uma vida melhor, favorece uma vida digna. Despertar a valorização de o próprio ser e a formação de hábitos de vida saudável. Aliviar as tensões físicas, emocionais, mentais, através do relaxamento e da visualização terapêutica. A prática da Yoga e os estudos dos autores foi o que nos possibilitou o desenvolvimento do projeto com as crianças. Segundo OAKLANDER "(...) não existe como cometer um erro se tem boa vontade e se evitam interpretações e julgamentos – se aceita a criança com respeito e consideração... você poderá estabelecer contato com qualquer criança, e ajudá-la efetivamente." A avaliação ocorre durante e após as aulas. As conquistas são gradativas, e tem como indicadores a mudança da conduta, desempenho do aluno na escola e na vida. A proposta favorece a reflexão para que a criança possa se observar de forma integral.



DO INÚTIL AO ÚTIL
Francisca José de Freitas Rocha
Graziela Cristina de Oliveira
Escola Estadual Professora Esther Limírio Brigagão
AT 2: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania
A perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo em que se evidenciam as inter-relações e interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da vida. Em termos de educação, essa perspectiva contribui para enfatizar a necessidade de um trabalho vinculado aos princípios da dignidade do ser humano, na participação, da co-responsabilidade e da eqüidade, levando à valorização do critério de sustentabilidade no consumo, pessoal e coletivo. Percebe-se que é necessário discutir os cuidados com o ambiente escolar e o uso adequado dos recursos disponíveis, favorecendo atitudes de não desperdício de materiais ou objetos de uso pessoal. A partir da identificação de alguns objetos mais utilizados, sua matéria-prima e o processo de transformação, o aluno pode reconhecer a necessidade e a dependência que a humanidade tem dos recursos naturais, mediante sua presença em tudo o que utiliza, bem como das diferentes formas de trabalho e técnica adotadas para converter aqueles recursos em matérias disponíveis. O objetivo é proporcionar ao aluno o desenvolvimento de capacidade que lhe permita compreender sua condição de consumidor, com os conhecimentos necessários para construir critérios de discernimento, atuar de forma crítica e perceber a importância da organização, solidariedade e cooperação. A humanidade precisa entender que os recursos naturais são finitos, por isso é preciso consumir com responsabilidade para que eles continuem a existir, levando em conta de que não estamos sozinhos no planeta e que existem outros seres vivos que têm o mesmo direito de consumir e de viver. Entende-se que a escola é o melhor caminho para tratar esse assunto tão importante e necessário para a nossa sobrevivência. Os trabalhos de conscientização e preservação do meio ambiente vêm sendo realizados na escola desde o ano passado com realização de oficinas onde os alunos confeccionam brinquedos, enfeites e livros ecológicos reutilizando material descartável. Também desenvolvemos na mesma Instituição de Ensino o Projeto Cidadania nos Trilhos juntamente com Ferrovia Centro Atlântico (FCA). No decorrer da realização das atividades propostas percebe-se envolvimento participação dos alunos e de toda comunidade escolar, melhorando assim as condições ambientais da escola e da comunidade local.
Palavras-chave: conscientização, responsabilidade, cooperação.



Doce Ironia: Graúna, personagem de Henfil na crítica da sociedade brasileira
SILVA, Ana Cláudia Soares – Universidade de Uberaba – kaka.historia@gmail.com
AT: Cultura, Sociedade e Educação
Henfil era um defensor direto da democracia, combatia, a seu modo, o regime ditatorial em que passava o Brasil. A importância de Henfil na História em Quadrinhos no Brasil deve-se à renovação que trouxe ao desenho humorístico nacional. Uma de suas personagens de maior expressão foi, com certeza, a Graúna, aqui, o objeto de pesquisa apresentado. O conflito mostrado por Henfil não era sobre a natureza, mas sim, o conflito entre os homens e as formas de pensar, com uma crítica diretamente aos estados do sul e sudeste a que costumavam chamar de "Sul Maravilha". A Graúna das Mercês é um personagem de desenho simples, aparentemente delicada, suas falas são de tom áspero, porém inteligente, tornando-a emissária dos movimentos feministas que não encontravam espaços nos meios de comunicação. Apoiado em Maria da Conceição Francisca Pires, Moacy Cirne, e Tânia Regina De Luca, o trabalho foi desenvolvido em cima de estudos sobre periódicos e os livros do cartunista, sendo que Pires tem grandes trabalhos sobre o cartunista, bem como trabalhos sobre a Graúna e a sua forma de trabalhar com a resistência, bem como Cirne que nos trás grande bagagem sobre a história em quadrinhos no Brasil. A Graúna é uma personagem que une a delicadeza feminina com humor e política, fazendo com que ela fosse única, e, até hoje um diferencial na história dos quadrinhos brasileiros.
Palavras-Chave: Henfil, história em quadrinhos, Graúna



DOCENTES CONSTRUINDO POLÍTICAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES
FREITAS, Cinara Aline de – Universidade de Uberaba – cinara33@gmail.com
FREITAS, Thaís Campos - Universidade de Uberaba – thaiscamposf@gmail.com
ALVARADO PRADA, Luis Eduardo – leaprada@hotmail.com
AT: 3 – Formação Docente e Novas Tecnologias
Agência Financiadora: FAPEMIG, CNPq, UNIUBE
O trabalho apresenta dados parciais da pesquisa "Ações de formação continuada de professores desenvolvidas em municípios da região de Uberaba/MG". Baseada em fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa coletiva, tem como principal objetivo mapear as ações de formação continuada de professores que são oferecidas na região. A metodologia é fundamentada na construção coletiva dos dados e tem como um de seus procedimentos a devolução destes. Partindo dos pressupostos da construção coletiva, os dados coletados na pesquisa foram sistematizados e registrados em textos que representam as situações da formação continuada de professores em 23 municípios. Estes textos, chamados textos de devolução são corrigidos, completados, analisados e construídos os dados, por meio de uma oficina formativa em cada um dos municípios. Mediante dinâmicas de leitura do documento de devolução, é criado um espaço de socialização de situações-problema, troca de experiências, debate e reflexão. Analisando as oficinas realizadas até o momento vemos que muitos professores enunciam que participam de poucas ações, pois não são oferecidas e quando as são, não têm condições de participarem devida a carga horária de trabalho e por dificilmente serem liberados. Na dinâmica de desenvolvimento da oficina, os professores ao analisarem as ações de formação continuada junto com os demais participantes, apresentam as dificuldades de participar, principalmente por não serem liberados de seu trabalho; a pouca oferta destas ações e a pouca relação destas com a prática cotidiana na escola. Consideramos como opção relevante e significativa para desenvolvimento da formação docente, a Formação Continuada de Professores em Serviço (Alvarado Prada, 1997) que acontece na escola, pois lá estão os problemas e as possíveis soluções; no tempo de trabalho, considerando que toma o cotidiano como objeto de estudo e é remunerada.
Palavras – chave: Formação Continuada de Professores; Pesquisa coletiva; Devolução de dados.



EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA UNIUBE
RESENDE, Marilene Ribeiro– Coordenadora - UNIUBE – marilene.resende@uol.com.br
SILVA, Antônia Teresinha da– Orientador Colaborador – UNIUBE – antonia.silva@uniube.br
VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira - Orientador Colaborador - UNIUBE – vaniacamila@uol.com.br
ALVES, Fernanda Ribeiro– Iniciação Científica – UNIUBE – fernandaalves@netsite.com.br
SALERNO, Michelle Couto - Iniciação Científica – UNIUBE – mc_salerno@hotmail.com
LEMOS, Thiago Oliveira - PIBIC/FAPEMIG – UNIUBE – thiagopowerlemos@hotmail.com
AT: – Formação Docente e Novas Tecnologias /nº 3
Agência Financiadora: PAPE/FAPEMIG
Ao longo de sua história, os cursos de Educação a Distância trazem no bojo de seu conceito a idéia de cumprir um papel sócio-cultural, político e pedagógico no atendimento a um número significativo de pessoas da sociedade que, por razões de diferenças e desigualdades sociais, não consegue chegar aos meios universitários na busca de uma graduação. São cursos com características próprias e, na atualidade, contam com as últimas inovações da tecnologia favoráveis às interações entre alunos e professores. Neste estudo, estamos discutindo, não somente as propostas de EaD apontadas pelo MEC e pelo Projeto Pedagógico da Uniube, mas principalmente investigando como os alunos dos cursos de licenciaturas da instituição, modalidade EaD, descrevem o processo de sua própria aprendizagem. Em coerência com esses objetivos, optamos por uma abordagem qualitativa, contando com pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Os procedimentos de coleta de dados incluem aplicação de um questionário e a técnica de grupo focal. Constitui o campo de investigação da nossa pesquisa, alunos concluintes de oito cursos de licenciatura na modalidade EaD do Instituto de Formação de Educadores da Uniube, dos pólos Triângulo Mineiro e Espírito Santo. Autores como Moran, Pozo, Belloni e outros fundamentam teoricamente esse trabalho. Esta pesquisa encontra-se em andamento, portanto os resultados são parciais. No momento, o projeto está na fase de definição de coleta dos dados e de realização de leituras e apresentação de seminários, envolvendo, inclusive, os alunos de iniciação cientifica, sobre autores que fornecerão os referenciais teóricos e metodológicos necessários. Alem da revisão bibliográfica de autores reconhecidos pela comunidade científica, incluiu-se nessa etapa do trabalho, o estudo de dissertações, teses e monografias de cursos de pós-graduação da Uniube e de outras universidades sobre o tema.
PALAVRAS CHAVES: Aprendizagem. Educação a Distância. Formação de Professores



EDUCAÇÃO MULTIPLICADORA: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E INCLUSÃO.
OLIVEIRA, Renato de -CTPM- email
CASTELLANO, Simone Maria- CTPM –scastellano@click21.com.br
AT:Cultura Corporal, Diversidade e Inclusão / nº. 5
Sem financiamento
Na era digital práticas comuns, de adolescentes e crianças, como jogar bola, correr e pular corda, são substituídas por jogos eletrônicos e outros programas de baixo dispêndio de energia, formando pequenos sedentários e futuros adultos pré-dispostos às famosas doenças crônico-degenerativas. Nessa linha Guedes & Guedes (1997), Pollock & Wilmore (1993) e ACMS (2000) apresentam diversos posicionamentos em prol da construção de um estilo saudável desde a infância. De modo que o Projeto Educação Multiplicadora atua na construção e na promoção de saúde dentro do ambiente escolar, utilizando as disciplinas de Ciências e Educação Física, para mediar às ações e as reflexões. Nessa proposta interdisciplinar o aluno encontra total suporte para conhecer as múltiplas ações da prática regular de exercícios físicos, conhecendo os benefícios do corpo ativo, as fontes energéticas que melhor otimizam os resultados fisiológicos do exercício físico, além dos riscos e prejuízos do corpo sedentário. Para tal, o Projeto atua com os alunos do 7º ao 9º ano do ensino fundamental, buscando a formação dos mesmos para atuarem como agentes multiplicadores, capazes de intervir e auxiliar seus diferentes grupos de convivência, numa verdadeira "corrente do bem". O portifólio é uma das ferramentas, que está sendo organizado com os temas tratados, sobre saúde e exercício físico, assim como as vivências práticas, as avaliações e os testes físicos. A metodologia norteadora é a pesquisa-ação por meio de, entrevistas, discussões, palestras e passeios orientados. Os resultados parciais são satisfatórios: melhora nas valências físicas e habilidades motoras individuais, maior aderência dos alunos ao exercício físico, utilização natural de jargões da área da saúde nas discussões, assim como melhora nas relações interpessoais. Considera-se então, que o trabalho interdisciplinar na área de saúde, no ambiente escolar, é motivador e muito contribui para a formação de uma geração mais saudável e ativa.
Palavras-chave: Estilo de vida- Saúde - Educação Física



EDUCADOR CONTEMPORÂNEO - DESAFIOS DA FORMAÇÃO CONTINUADA
ANJOS, Lidiane Nunes dos – SENAC – lelinunes@hotmail.com
VAZ, Maria das Graças Domingos – SENAC – mariadomingosvaz@hotmail.com
AT Formação Docente e Novas Tecnologias / nº 3
Sem financiamento
Atualmente, a sociedade vem se desenvolvendo em ritmo acelerado. Isso requer do educador contemporâneo enfrentar desafios que vão desde seu desenvolvimento pessoal até a esfera de sua influência social. O primeiro desafio implica em ele se colocar na posição de eterno aprendiz que busca uma formação profissional contínua em sua área, tornando-o capaz de desenvolver uma estratégia pessoal onde ele próprio será o gestor de sua própria aprendizagem. A importância de tal postura nos levou a realizar esta pesquisa que teve como objetivo entender como anda a formação continuada do educador para atuar frente às novas tecnologias e como as políticas públicas de educação vêm desenvolvendo projetos neste sentido. Para compreender melhor esta questão utilizou-se os estudos de autores como: Moran (1998); Almeida (1997) e Lévy (1993). Há que se combater a cultura de que o educador é o "dono do conhecimento" e que, assim como o aluno necessita aprender o professor precisa de conhecimento disponível para o desempenho de sua profissão, sendo o responsável em disponibilizar o conhecimento produzido pelas suas pesquisas, experiências e estudos para outros. Os educadores têm que preparar a si e aos seus alunos para enfrentarem as exigências da nova tecnologia, a Informática, e de todas que estão à sua volta – a TV, o vídeo, a telefonia celular, os novos processos de editoração, enfim a telemática. Concluiu-se que o educador, para desenvolver o processo de ensino-aprendizagem visando incorporar as novas tecnologias de forma equilibrada e inovadora na sala de aula, precisa de amplo conhecimento dos recursos que estão disponíveis no mercado e seu alinhamento com a metodologia adotada pela escola e com o público alvo.
Palavras-chave: Formação continuada; Educador; Novas tecnologias.



EDUCANDO OS JOVENS PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA NO TRÂNSITO
SOUZA, Marilsa Aparecida Alberto Assis – SETTRANS/UFTM – marilsaalberto@bol.com.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania/nº. 2
Sem financiamento
No contexto do trânsito os jovens fazem parte de um grupo vulnerável, de maior exposição ao risco de morte, pois circulam como pedestres, ciclistas, motociclistas, condutores e passageiros. A educação para o trânsito deve ir muito além do que a identificação de regras de trânsito. Ela deve proporcionar ao educando um conjunto de valores e princípios éticos que possibilitem compreender a importância do cumprimento às leis de trânsito, como pressupostos básicos da cidadania e da própria sobrevivência. Refletir sobre as causas da vulnerabilidade dos jovens no trânsito e suas conseqüências, encontrando caminhos para superar esta situação. Diversos autores apresentam a adolescência como um período delicado, em que o ser humano passa por transformações de ordem física, emocional e social. Condições emocionais específicas desta idade como a necessidade de auto-afirmação, competitividade, exibicionismo, onipotência, busca de intensas e prazerosas sensações, em conjunto com a bebida alcoólica, tem exposto os jovens aos perigos no trânsito. Realização de encontros com jovens das séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, para discussão e reflexão sobre a problemática do trânsito. Estes encontros são permeados de atividades lúdicas, vídeos e dinâmicas de sensibilização. Ao término dos encontros os alunos fazem uma avaliação registrando suas impressões sobre o tema. Estas avaliações têm apresentado um retorno positivo, pois a grande maioria dos jovens admite ter feito reflexões sobre si, sobre o outro e sobre o trânsito que até então não haviam sido feitas. Embora tradicionalmente considere-se o adolescente como alguém gosta de infringir normas estabelecidas, percebe-se que os mesmos necessitam e gostam de ser orientados quanto à segurança no trânsito. Esta orientação, entretanto, não deve ser feita através da imposição de normas, mas através da reflexão do papel do jovem enquanto protagonista de sua história.
Palavras-chave: onipotência juvenil – trânsito – cidadania



ENÍGMAS LINGÜÍSTICOS TEXTUAIS NA FORMAÇÃO DE LEITORES
REIS, Sheila Scholz dos – UNIUBE- sheilascholz@hotmail.comOLIVEIRA, Tatiana Ribeiro de - UNIUBE – tatirioliveira@gmail.comSOMMA, Gismara Cristiane Mendes – UNIUBE – gismarasomma@hotmail.comAT : Linguagens, Mídias e Artes / nº 4
Sem financiamento
Neste trabalho, tivemos o propósito de pesquisar algumas estratégias pragmáticas de processamento textual. Como docentes e estagiários, observamos que os estudantes são leitores dependentes da leitura dos professores, porque desconhecem ou não têm consciência de tais estratégias. Neste sentido, devemos aprofundar nossos conhecimentos sobre o tema, com a finalidade de abrir perspectivas para que o professor de Língua Portuguesa possa desenvolver atividades que possibilitem a formação do leitor independente. Escolhemos assim vários tipos de enigmas, como por exemplo, o forca-frase, histórias em quadrinhos, palavras cruzadas, ditados populares, provérbios, quebra-cabeças, poemas e baralho de letras. Fizemos essa opção baseados no fato de que textos desafiantes, que se apresentam ludicamente como jogos, facilitam o ensino e a aprendizagem de estratégias de leitura. Para o desenvolvimento de nossa investigação, elaboramos, à luz de teóricos da Lingüística Textual e da Teoria do Processamento do Discurso, tais como: Cintra (1992), Barthes (1997), Naggy (1998), as seguintes perguntas de pesquisa: quais estratégias de processamento textual orientam o leitor na construção dos sentidos? Como essas estratégias podem contribuir para a formação de leitores independentes em sala de aula? Com base nessas questões, tivemos como objetivo específico verificar quais são essas estratégias e como elas podem contribuir para a independência leitora. Nossas análises permitiram-nos identificar quais estratégias são orientadoras da construção de sentido e concluir que promover a identificação e aplicação dessas mesmas estratégias em sala de aula, pode contribuir para a formação de leitores independentes.
Palavras-chave: Estratégias. Enigmas. Leitura.



ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL: EMANCIPAÇÃO SOCIAL OU PAPEL ASSISTENCIAL?
CRUZ, Karina Helena da – khdacruz@yahoo.com.br - FAEF - Garça/SP
FREITAS, Cinara Aline de – cinaraaline@yahoo.com.br – UNIUBE - Uberaba/MG
AT: 1, Cultura, Sociedade e Educação
Sem financiamento
Em nosso trabalho desenvolvemos conceitualizações e considerações acerca da Educação em Tempo Integral, tendo como lócus uma escola estadual do município de Garça, SP, durante a realização do Estágio Supervisionado em Administração Escolar do Ensino Fundamental. Nosso objetivo é conhecer o caráter desta modalidade de educação, quais seus objetivos, suas atividades, o modo como é desenvolvido o processo educativo, com o intuito de esclarecer qual o papel desta na formação integral do aluno. Para isso buscamos seus aspectos históricos e o contexto atual mediante levantamento e estudo de bibliografias referentes ao tema. Também utilizamos como procedimentos a observação das aulas em tempo integral e uma entrevista com a Professora Coordenadora das Oficinas de Tempo Integral pertencente à mesma escola descrita acima. Em sua trajetória histórica, a educação em tempo integral foi destinada à burguesia e no desenvolvimento do processo educativo abordava os aspectos corporal e intelectual com atividades esportivas e aulas teóricas. Freitas (2007) nos fala que com o advento da Escola Nova, a educação em tempo integral passou a ser oferecida às classes populares, porém com um processo educativo um tanto deficitário, atendendo mais a necessidades assistenciais do que escolares. Como resultados parciais percebemos que a educação em tempo integral atende à necessidades sociais, auxiliando a pais e a comunidade escolar em geral. Porém percebe-se que esse tempo, em geral, é usado para realização de atividades que pouco desenvolvem as dimensões físico-intelectual deste aluno. Esses momentos restrigem-se a fazer tarefas, reforço escolar, lanchar, dançar e dormir, não existindo atividades diversificadas que possam desenvolver integralmente este aluno. Consideramos necessário maior preparação do coordenador das oficinas de tempo integral, na construção de planejamentos, considerando este espaço como instrumento importante na emancipação e construção da cidadania consciente e crítica deste aluno e da comunidade escolar.
Palavras – chave: Educação em tempo integral; emancipação social; caráter assistencialista.



ESCOLARIZAÇÃO DA LITERATURA
Costa, Stefânia Lúcia Silva -UNIUBE- fanacosta@hotmail.com
Martins, Simone Gonçalves -UNIUBE- simony_gmartins@hotmail.com
Santana, Cássia Cristina de -UNIUBE- cassiadesanttana@hotmail.com
Paula, Thiago de -UNIUBE- depaulathi@yahoo.com.br
AT : Linguagem, Mídias e Artes / nº. 4
Estudo elaborado para estabelecer paralelo com a prática educacional a fim de visualizar o modo como às aulas de literatura vem sendo atualmente ministradas nas escolas. Após serem detectadas algumas falhas recorremos a um estudo aprofundado sobre o assunto encontrando soluções, respostas e sugestões para que como docentes pudéssemos ter uma prática voltada para o real objetivo do ensino da literatura. A questão da escolarização da literatura é debatida por diversos estudiosos, existe claramente um eixo central entre as duas vertentes da aceitação e a negação, é claro que a escolarização é necessária à medida que se torna o processo de ordenar tarefas, ações e procedimentos formalizados de ensino. No entanto, segundo Magda Soares (2003), existe uma apropriação exagerada dos textos literários que são fragmentados e descontextualizados, não levando o aluno a entender tendo a oportunidade de apreciar o texto ou abra na íntegra o que de uma determinada forma leva a uma descaracterização. Mesmo os autores dos livros didáticos submetem a literatura a segundo plano fazendo-a como mera coadjuvante para o ensino de gramática, ortografia e etc., esquecem do aluno enquanto sujeito que precisa ser estimulado e ter prazer. Para Cecil Jeanine Zinane (2003) é inevitável às transformações quando se passa de um suporte para outro, porém são necessários que sejam respeitadas as características essenciais da obra literária. No ensino médio o ensino de literatura é justificada apenas para o fim do vestibular o que na realidade deveria de acordo com Regina Zilberman (2002) uma contribuição para o desenvolvimento pessoal promovendo novas idéias e aumentando o interesse. Percebemos através destes aspectos é necessário iniciar a mudança no ensino da literatura e proporcionar o aluno uma variedade de textos para que o mesmo possa ter a oportunidade de realizar suas escolhas fazendo com prazer estabelecendo nas aulas um objetivo focado.




ESTIMULANDO A LEITURA UTILIZANDO DIVERSIDADE TEXTUAL
CARLOS, Eliana Alves – Autora - VEREDAS/UNIUBE/UFMG – annaelly4088@yahoo.com.br
CUSTÓDIO, Silvana Alves – Co-autora – VEREDASs/UNIUBE/UFMG
RIBEIRO, Sussi Beatriz – Co-autora – VEREDAS/UNIUBE/UFMG
LEAL, Denise de Oliveira Santos – Co-autora – VEREDAS/UNIUBE/UFMG
Orientadora: Professora Márcia Regina Ferreira – Tutora VEREDAS
AT – Linguagens, mídia e artes/n° 04
Diante da importância da leitura para auxiliar na alfabetização e letramento cientes que o uso da linguagem (falada, escrita e gestual) fazem parte do cotidiano de todos desde o nascimento, e que alfabetizar é um processo pelo qual as pessoas aprendem a ler e escrever mas que no entanto, esse aprendizado vai muito além de decodificar signos, entendendo também ser um complexo processo conceitual(e não apenas perceptivo), e estando concientes de que alfabetização e letramento devem caminhar juntos desde a mais tenra idade, desenvolvemos o referido trabalho com o objetivo de estimular em nossos alunos o gosto pela leitura utilizando para isso a diversidade textual, trabalho este fundamentado na teoria de Emília Ferrero(1986), que diz: "alfabetizar é muito mais que manejar a correspondência entre sons e letras escritas". Com este objetivo levamos para a sala de aula variados porta textos; oportunizando a motivação dos educandos para leituras diversas de forma lúdica aguçando a curiosidade dos mesmos ao que se refere à expressão escrita. Utilizando diferentes recursos, assistimos a filmes, ouvimos CDs de histórias(clássicos), fizemos leitura e pseudo leitura de livros de literatura infantis, gibis, jornais, textos variados, rótulos, bulas de remédio, cartazes com poemas , músicas, trava línguas, parlendas e adivinhas. .Criamos na sala o "Cantinho de Expressão" onde os alunos apresentam teatros, poesia, músicas, parlendas, trava línguas, jornal da sala, exposição de registros efetuados a partir dos porta textos vivenciados(ilustrações pelos próprios alunos e reescrita de textos coletivamente com o professor como escriba) bem como os próprios alunos registrando suas produções. Concluindo podemos dizer que vivenciamos que ler não é decifrar, e escrever não é copiar, pois é necessário ler e escrever com sentido, em circunstâncias reais de comunicação em sua grande diversidade. Essa experiência foi enriquecedora nos levando a refletir e redimensionar nossa prática com grandes perspectivas inovadoras.
Palavras chave: leitura - porta textos - ludicidade




EVOLUÇÃO E REVOLUÇÃO EDUCACIONAL
COLI, Leandra – UNIUBE – leandracoli@yahoo.com.br
BORGES, Jane Cristina – UNIUBE – janecrisbor@yahoo.com.br
SORAIA, Dayana - UNIUBE
Sandra - UNIUBE
Cléia - UNIUBE
AT: Cultura, Sociedade e Educação / nº 1
Sem financiamento
Este trabalho consiste num estudo teórico bibliográfico apoiado no referencial do materialismo histórico dialético. Tal estudo teve como objetivo aprofundar na compreensão da lei da dialética "Da passagem das mudanças quantitativas às qualitativas", tendo em vista compreender o movimento de superação e transformação de modelos educacionais tradicionais. A qualidade representa o que o objeto é, ou seja, a maneira pela qual as propriedades e os elementos estão estruturados é o que define a qualidade de um objeto. A qualidade de um objeto só muda quando há mudança da quantidade de uma propriedade essencial do objeto. E se o objeto perder sua qualidade, indubitavelmente, não será o mesmo objeto até então concebido. Assim, podemos dizer que qualidade é a essência dos objetos. Todo objeto além da qualidade possuí, ainda, quantidade. Podemos definir quantidade como as características das propriedades que lhe são inerentes, isto é, são as expressões numéricas das dimensões, peso, volume, etc. A evolução e revolução são conceitos que precisam ser esclarecidos, pois estes atuam no processo de concretização da lei da passagem da quantidade à qualidade e vice-versa. É que a evolução acontece quando um objeto sofre mudanças, mas sem afetar sua estrutura essencial, ou seja, a mudança não afeta o objeto no que ele é. Estas mudanças podem ser até qualitativas desde que de aspectos isolados do objeto. Já a revolução ocorre quando há mudanças que afetam a essência do objeto a ponto de transformá-lo em outro objeto diferente, portanto, com uma nova qualidade. Sendo assim, se mudarmos apenas os instrumentos educativos na área educacional sem afetar sua essência, conseqüentemente estaremos apenas realizando uma evolução – um melhoramento. Lado outro, se realmente fizermos uma ruptura do modelo educacional vigente e construirmos outro modelo com fundamentos basilares diferentes, certamente teremos uma revolução educacional.
Palavras-chave: Educação – Evolução - Revolução



FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM SERVIÇO: DESAFIO AOS DOCENTES
AT 3
BORGES, Claudia Bibiano Borges - claudiabibiano@terra.com.br
MACHADO, Karem Elidiany Vieira - k_elidiany@yahoo.com.br
Levando-se em conta a proposta da Formação Continuada e baseando-nos em dados de uma pesquisa realizada em 2007 sobre o assunto, pretendemos dispor em nosso pôster sobre os maiores desafios encontrados para a concretização da mesma. Nosso objetivo com este pôster seria o de levar os docentes a reflexão sobre as problemáticas que se apresentam e se contrapõem ao andamento da Formação Continuada.Com base na análises dos dados da pesquisa acima referida, observamos alguns problemas para a concretização da Formação e um deles seria a questão dos que se propõem a realizá-la não a concluirem. Em nossa pesquisa nos fundamentamos na produção bibliográfica do Prof. Luis Eduardo Alvarado Prada, intitulado "Formação Continuada de Professores em Serviço" para a construção de nosso trabalho. Outro problema seria a questão da incompreensão da proposta da Formação Continuada que se diferencia pelo fato de propor ao docente uma inovação já que procura se desvincular da tradicionalidade, procura demonstrar ao professor que através da coletividade, da reflexão dentre outros itens que se constroem os saberes. Os procedimentos que empregamos para a conclusão de nosso trabalho foram: acompanhamento/ participação nas reuniões da Formação Continuada de Professores em Serviço no ano de 2007, realizadas quinzenalmente nos CEMEI'S e nas reuniões realizadas juntamente com a equipe SEDUC. Estudo do material bibliográfico para a produção do trabalho.
Palavras-chave: Formação Continuada, desafio, docentes



FORMAÇÃO EM SERVIÇO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: um olhar para o educador que atua na educação infantil e no ensino fundamental.
Autora: JUNQUEIRA, Lucia Helena Nunes. UNIUBE,
luciajunqueira@uniube.br
Co-autores: MENDES, Ana Silvia Cury Abbade, UNIUBE,
ana.mendes@uniube.br
SANTOS, Edna Maria Chimango, UNIUBE
ednachimando@yahoo.com.br
PARONETO, Regina Maria, UNIUBE
regina.paroneto@uniube.br
FERREIRA, Marcia Regina, UNIUBE
marcia.ferrreira@uniube.br
AT2: Práticas Pedagógicas para o exercício da cidadania
Este estudo apresenta considerações relativas às possibilidades de construção e aprimoramento da prática pedagógica e dos saberes docentes, por meio da implementação do Projeto Veredas II que está sendo ofertado às educadoras de Centros Municipais de Educação Infantil de Uberaba. O relato foi elaborado partindo das experiências vivenciadas no decorrer do curso e pretendeu focalizar especificamente, a formação e a atuação docente, isto é, a relação entre a prática pedagógica na sala de aula, a natureza do trabalho docente e os processo de formação continuada em serviço dos professores. Nesse sentido, busca-se contextualizar a relação teoria e prática propiciando a reflexão no tange aos relatos de experiências das cursistas. Os diferentes relatos suscitaram diversas abordagens, as quais foram construídas a partir dos estudos elencados nos Guias de estudo. As primeiras análises apresentaram elementos fundamentais para a compreensão da viabilidade das políticas educacionais, da formação de professores, da materialização dessas políticas no cotidiano e na profissionalização docente. Sinalizaram também o descompasso do nível de escolaridade dos profissionais dos Centros de Educação Integrada, educação Infantil ensino Fundamental em Uberaba. Pôde-se observar uma relevante conquista por parte dos profissionais dos Centros de Educação no cenário das políticas públicas, bem como o avanço em relação a pesquisa sobre essas políticas, as quais, foram contempladas nas justificativas dos relatórios realizados pelas cursistas a cada encontro presencial. Consideramos portanto, fundamental esta análise por desvelar as exigências legais, postas por meio de ações emergenciais e a necessidade de uma política efetiva quanto a formação continuada em serviço e a valorização dos professores para educação infantil e ensino fundamental.
Palavras-chave: Formação continuada, políticas educacionais, educação infantil.



FORMANDO LEITORES PARA UMA VISÃO ABRANGENTE DE MUNDO
BIZINOTO, Roberta Silveira – UNIUBE – robertas-bizinoto@hotmail.com
DIAS, Alda Grazielle – UNIUBE- aldagdias@yahoo.com.br
FREITAS, Luzinéia – UNIUBE – luzineiafreitas@hotmail.com
BIELERT, Sabrina –UNIUBE – sazinha16@yahoo.com.br
AT: Cotidiano,Tecnologia e Ensino / nº 7
Este trabalho tem por objetivo abordar a importância das práticas de leitura para a formação de leitores. A preocupação em formar leitores críticos e reflexivos exige um envolvimento de vários segmentos da sociedade e, principalmente, o comprometimento da escola, juntamente com os professores. Diante desse quadro se evidenciam três questões. Que práticas a escola deve desenvolver para estimular o interesse dos alunos pela leitura? Como motivar uma criança que possui dificuldade de leitura? O que é necessário ser repensado nas práticas cotidianas dos professores, para que o hábito da leitura seja realmente efetivado com sucesso pelos alunos? Resultados demonstram que as práticas que a escola deve realizar é preciso que escolha livros que estejam de acordo com a faixa etária das crianças, que disponha de vários títulos literários e que possibilite os momentos de leitura. A literatura infantil necessita ser trabalhada nas escolas oferecendo momentos em que a criança possa fruir, refletir sobre sua condição pessoal. Com relação às crianças com dificuldade de leitura é essencial oferecer à ela materiais de leitura apropriados a sua maturidade, ler para ela, ajudá-la a descobrir os estilos preferidos de aprendizagem, possibilitar o conhecimento sobre diferentes linguagens, observar suas habilidades, contribuindo para a superação de suas dificuldades. Alguns professores precisam também repensar suas práticas a fim de estimularem os alunos ao hábito da leitura, portanto precisam estar sintonizados com as transformações do mundo presente e reorganizar seu próprio conhecimento ou consciência de mundo. A literatura infantil precisa envolver as crianças com prazer, fazendo refletir com criticidade o mundo que as rodeia. Então, faz com que elas não aceitem todas as injustiças sociais que lhes são apresentadas, tornando cada vez mais leitores, não somente decodificadores lingüísticos, mas com a possibilidade de agir em nosso meio, em totalidade e visão ampliada de mundo.
Palavras-chave: 1- práticas de leitura; 2- dificuldades de aprendizagem; 3- formação de leitores.



"FORMANDO, LETRANDO E JOGANDO: UMA EXPERIÊNCIA DE INTERDISCIPLINARIDADE E INCLUSÃO".
CASTELLANO, Simone Maria- E. M.Celina Soares de Paiva- scastellano@click21.com.br
CAPUÇO, Zita Therezinha- E. M.Celina Soares de Paiva- zitacapuço@click21.com.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº. 2
Sem financiamento
Na era do computador e dos novos paradigmas educacionais, o educar com qualidade é missão essencial de todos educadores, em meio à diversidade de ações e de disciplinas. Silva (2005), Dumas (1999) e Smelser (2003) relatam que a interdisciplinaridade é fundamental para a construção de uma educação inovadora e de resultados palpáveis, em que o cruzamento das metodologias, privilegia o êxito no processo de ensino aprendizagem. Baseado nessa premissa, essa pesquisa têm como objetivo oportunizar modos diferenciados e com enfoque lúdico, de se construir a autonomia intelectual do aluno de zona rural. A metodologia utilizada é a da pesquisa-ação, por meio de entrevistas escritas sobre hábitos de vida e de prática de leitura, assim como palestras, leituras e passeios culturais. Como ferramentas pedagógicas, mapas, jogos cooperativos, produção de poesias temáticas, recortes, leitura com fantoches, fichamento de livros literários, concurso de soletração de palavras, construção de jogos de sucata e a construção de dois portfólios um de educação física e outro contendo todas as demais disciplinas do currículo. O trabalho se iniciou em fevereiro de 2008, com previsão de encerramento em meados de dezembro do decorrente ano, com um concurso de poesia e expressão corporal infanto-juvenil. Os resultados parciais são surpreendentes, alunos com: melhora da auto-imagem e da auto-estima; otimização do desenvolvimento da motricidade maior responsabilidade e consciência das propostas e metas da classe e da escola; aquisição do hábito diário de leitura e fichamento dos livros, numa média de 80 livros por aluno e uma nova postura intelectual e atitudinal dos educandos. Conclui-se então, que a aliança estabelecida entre a professora regente e a professora de educação física, está otimizando os resultados educacionais num clima de cooperação e inclusão, misturando o brincar com o formar e o letrar.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade- Letramento- Educação Física



FÓRUNS DE DISCUSSÃO SOBRE FORMAÇÃO COMUM NAS LICENCIATURAS
OLIVEIRA, Giovanni de Paula – UNIUBE – giovanni.oliveira@uniube.br
OLIVEIRA, Elisia Maria – CIEL - elisiamo.oliveira@yahoo.com.br
SIDNEY, Silvia Regina – Escola Estadual Minas Gerais – segina01@hotmail.com
COELHO, José Antônio – Colégio Russeau - coelhonatal@bol.com.br
AT3: Formação Docente e Novas Tecnologias
Sem financiamento
"Quais os saberes que todo educador deve ter?" Essa é a principal questão norteadora do Instituto de Formação de Educadores da Universidade de Uberaba, da qual emanam os eixos e unidades temáticas da Formação Pedagógica Comum dos cursos de Licenciatura, que objetiva formar professores das diversas áreas do conhecimento para atuarem na escola básica. Com o objetivo de refletir e discutir sobre essa questão, a equipe do GAPP (Grupo de Apoio Pedagógico), juntamente com professores convidados de outras instituições, reúnem-se mensalmente para tratar de temáticas que envolvem a formação docente como a interdisciplinaridade, a contextualização, os paradigmas educacionais emergentes, as relações inter-pessoais na sala de aula, o ensino popular, o uso de tecnologias como recursos didáticos, o uso das imagens na sala de aula, o trabalho com o corpo no contexto escolar, o uso das artes plásticas, da literatura e da música na sala de aula, dentre outros. Em cada encontro há relatos de experiências vividas no contexto da sala de aula, vivências a partir de dinâmicas de grupo e reflexões acerca das várias temáticas apontadas anteriormente, partindo de trabalhos de diversos autores como Carlos R. Brandão, Miguel Arroyo, Maria Cândida Morais, Ivani Fazenda, Paulo Freire e Moacir Gadotti. Os Fóruns de Discussão sobre a Formação Comum nas Licenciaturas são momentos em que o professor poderá encontrar-se consigo mesmo, refletindo sobre sua prática docente e sobre as várias dimensões do trabalho do professor-educador.
Palavras-chave: Formação de professores; Vivências em grupo; Fóruns de discussão.



GESTÃO DA SALA DE AULA: ESPAÇO PRIVILEGIADO DO ACONTECER PEDAGÓGICO
VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira. UNIUBE e EMUFE – vaniacamila@uol.com.br
VIEIRA, Marilene de Lourdes. EMUFE – em.freieugenio@uberaba.mg.gov.br
BRAGA, Valéria Murakami. EMUFE - vmbraga10@yahoo.com.br
ARAUJO, Maria Teresinha L. Sene – EMUFE - em.freieugenio@uberaba.mg.gov.br
GUERINI, Maria José. EMUFE – zezemj@uol.com.br
AT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Agência Financiadora: sem financiamento
A Coordenação Pedagógica e o Serviço de Psicologia Escolar da Escola Municipal Urbana Frei Eugênio de Uberaba, sob o assessoramentos dos consultores Mares Guia e Prais e Prais, realizou, junto aos docentes, um estudo de formação continuada em serviço com vistas a promoção de um ambiente de aprendizagem e de formação humano-cidadã. A realização desta prática objetivou identificar as dificuldades na organização do trabalho docente e compreender o quanto a gestão da sala de aula implica não apenas em saber o que e o como trabalhar, mas, sobretudo, em compreender o porque e o para que se deve trabalhar de uma maneira e não de outra. Autores como Prais (2007) e Freire (1996) subsidiaram teoricamente o trabalho em questão. Por meio de observações em sala de aulas, coordenadores pedagógicos e psicólogo escolar verificaram se a prática pedagógica dos professores estavam coerentes com a proposta pedagógica da escola. Para tal, foram analisados os temas desenvolvidos em sala, os descritores curriculares apontados e a metodologia adotada. Após análise e discussão das observações, pode-se oferecer aos professores sugestões de organização da dinâmica de sala de aula, como trabalhos em grupo, construção de Portfolio, realização de auto-avaliação e hetero-avaliação, seminários, "para casa" corrigido e discutido coletivamente, pesquisas, tutoria e outros. Foi sugerido também momentos para troca de experiência entre os professores. Com esse estudo pode-se concluir o quanto é necessário reestruturar o fazer pedagógico, buscar uma nova organização da sala de aula, onde o professor e aluno se assumam como co-autores na construção do conhecimento, abandonando a característica de um fazer já pronto e definitivo.
PALAVRAS-CHAVE: Formação Continuada. Gestão de sala de aula. Fazer pedagógico.



História e Literatura: uma relação de cumplicidade na análise do mundo urbano carioca do séc. XIX para o XX.
LOPES, Cristiane dos Santos – UNIUBE – kikacsl@yahoo.com.br
AT: Cultura, Sociedade e Educação/ nº1.
Agencia financiadora: sem financiamento
A pesquisa procura interpretar o papel da literatura numa determinada época social desvendar a problemática que Machado de Assis traz na obra em questão, elucidar os conflitos por ele narrado. Importante literato brasileiro, ele possuía uma consciência estética bastante aguçada, utilizando da literatura para descrever o aspecto urbano da sociedade carioca. É possível entrever, no registro do cotidiano feito por suas crônicas, assim como posteriormente nos romances, a ligação com o contexto social mais amplo. O romance Memórias póstumas de Brás Cubas oferece mais um subsídio metodológico para o tratamento do texto literário como fonte, isto é, como documento de estudo, para entender as transformações que ocorria naquela sociedade. Sua obra é vista como expressão do imaginário, uma revelação da realidade da qual partiu, uma transmissão de valores e emoções, que ao mesmo tempo em que representa, contribui para moldar a sociedade por meio de suas práticas. Valdeci Borges Rezende em sua obra ajudou a compreender a relação de historia/literatura, ao analisar Machado de Assis e a obra referida, apontando que a sociedade encontra no imaginário social uma forma de expressar seus conflitos e suas divisões. A literatura torna esse imaginário inteligível, com o intuito de entender o modo como se apresenta historicamente, pois por meio de um romance histórico o autor conseguiu caracterizar as atitudes da moral familiar no imaginário social urbano do Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX. Machado de Assis tem como enfoque central a forma como seus personagens vêem e sentem as circunstâncias em que vivem. Em vez de enfatizar os espaços externos, investe na caracterização interior dos personagens, com suas contradições e problemáticas existenciais.
Palavras-chave: História/literatura, Machado de Assis, Sociedade carioca oitocentista




I SEMINÁRIO DE LEITURA: Relato de experiência de práticas de leitura
EVANGELISTA, Kizzy Aparecida Ferraz - Emabem – kizzyferraz25@hotmail.com
EVANGELISTA, Evany Martins – Projeto Veredas.
FERREIRA, Regina Helena da Silva – Projeto Veredas.
RODRIGUES, Selma Maria Leal – Projeto Veredas.
MARTINS, Ivanete Aparecida - Projeto Veredas.
AT: Cultura, Sociedade e Educação./nº. 1
Sem financiamento.
INTRODUÇÃO: Considerando a necessidade de estímulo de leitura e as novas mudanças na média de leitura dentro do novo contrato de gestão implantado nas escolas municipais de Uberaba. Percebendo a necessidade de novos veículos de estímulo de leitura e a baixa média de leitura anual por alunos que era um problema muito sério na escola, pois os jovens atualmente têm dificuldades de leitura, e que estímulos para tal partem da escola e da família, e partindo do principio de que os adolescentes gostam daquilo que conhecem e que chama a atenção. OBJETIVO: Este presente projeto foi criado para facilitar este processo de adequação à nova realidade incitando os alunos a leitura e motivando-os para pesquisa e conhecimento de autores e livros literários nacionais, assim ampliando a oralidade dos alunos e instigando o uso da mesma em forma dialética, com debates abertos, fazendo-os refletirem sobre a importância da leitura. METODOLOGIA: Durante o 1º semestre de 2008 os alunos desenvolveram várias práticas de leitura e leram um livro por mês, após a leitura os alunos escolheram o livro que deveria ser apresentado em forma de pôster no Seminário. A biblioteca Ecilda Ramos de Souza (BERS) proporcionou aos estudantes de 5ª a 8ª série da Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes (EMABEM), este ano um espaço de debates e apresentações literárias. Onde os estudantes puderam fazer reflexões acerca do quanto é importante à leitura. RESULTADOS PARCIAIS: Identificamos que a leitura no 1º semestre de 2008, atingiu um patamar em 60% em relação ao ano anterior. A variedade e redimensionamento da proposta de trabalho da biblioteca contemplou alunos do ensino fundamental, 5ª a 8ª série. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com este estimulo o compromisso dos leitores proporcionou um trabalho diversificado. A produção de pôsteres demonstrou a criatividade dos alunos e a importância do papel da biblioteca escolar em promover eventos como este para o incentivo à leitura.
Palavras- chave: Leitura; Biblioteca escolar; discentes.



Inativação de Streptococcus mutans através da Terapia Fotodinâmica
Borges,Cássia Donizetti 1 – UNIUBE-cassiaborges_cb@yahoo.com
Carvalho, Alexandre Santos 2 – UNIUBE-alexandrepelera@hotmail.com
Thedei Júnior, Geraldo 3 – UNIUBE-geraldo.thedei@uniube.com
Bazaga, Lia Borges Leão 4 –UNIUBE- liablb@hotmail.com
Paulino, Tony de Paiva 5 – UNIUBE-tony.paulino@uniube.br
AT: Bioquímica de Microorganismos
Agência Financiadora: FAPEMIG, CNPq, CAPES
Streptococcus mutans é um dos principais agentes responsáveis pela cárie dental, cuja causa se deve principalmente pela sua capacidade de metabolizar açúcares disponíveis na dieta do hospedeiro. A partir dos mecanismos metabólicos da produção ácida, via glicólise, por S. mutans, obtem-se ácidos orgânicos que promovem a desmineralização do esmalte dental. A terapia fotodinâmica parte do princípio que a interação de luz com um fotossensibilizador e oxigênio resulte em espécies reativas capazes de inativar células. Esse estudo visa verificar e determinar a influência da terapia fotodinâmica aplicada "in vitro" sobre o microrganismo S. mutans crescido em meio planctônico. A bactéria S. mutans foi mantida em repiques de meio TSB e feita diluição seriada, para ser tratada somente com droga, com a terapia fotodinâmica e o grupo controle. A técnica de Spreed Plate foi a eleita para a contagem das Unidades Formadoras de Colônias (UFC’s). Foi utilizado como fonte de luz um fotopolimerizador de resina composta com comprimento de onda entre 350 e 700 nm e potência de 400mW/cm2 e os fotossensibilizadores testados foram: eosina, rose bengal e azul de metileno. Nos resultados obtidos pudemos verificar que com uma concentração final igual para todas as drogas, de 5x10-6mol/L, os fotossensibilizadores rose bengal e eosina tiveram os mesmos índices de inativação (100% de morte celular), enquanto o azul de metileno teve uma maior contagem de UFC’s. Já a luz mostrou-se necessária à ajuste de dose, com variação de tempo: 30 segundos de irradiação para rose bengal e 60 segundos para eosina e azul de metileno. Isso nos leva a concluir que a inativação de S. mutans em meio planctônico através de terapia fotodinâmica é eficaz e que os fotossensibilizadores são excitados com doses de luz em diferentes tempos, necesitando de mais ou menos fótons para que espécies reativas de oxigênio invialibizem células.
Palavras-Chave: Streptococcus mutans; Terapia Fotodinâmica; Bioquímica de microorganismos



INCLUIR É TAMBÉM CUIDAR: UMA EXPERIÊNCIA PARA A PRÁTICA DOCENTE.
LIRA, Maria Alódia dos Santos – UNIUBE - alodialira@hotmail.com
RIBEIRO, Pâmela Lúcia Pena – UNIUBE – pamelamelzinha@yahoo.com.br
VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira (Orientadora) UNIUBE – vaniacamila@uol.com.brAT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Agência Financiadora: sem financiamento
A Inclusão é um tema que diz respeito à sociedade, todos nós devemos respeitar e reconhecer o outro com suas diferenças. Devemos optar por uma inclusão social, em espaços educativos formais e não-formais. Realizamos um trabalho onde conhecemos esta prática. Visitamos a Fraternidade Aliança Toca de Assis, instituição que realiza trabalho voltado para moradores de rua, formada por jovens que seguem o exemplo de São Francisco de Assis. Eles deixam bens materiais, passam a viver com os mais pobres. Os toqueiros, assim chamados, saem à noite para cuidar dos moradores de rua, eles limpam as feridas, servem alimento, cortam unhas e cabelos, levam ao médico e acolhe aqueles que necessitam de cuidados. Os jovens que deixaram seus lares tornam-se parte da família dos necessitados. O objetivo do trabalho foi o de socializarmos uma aprendizagem que vivenciamos sobre inclusão. Autores como Werthein, Mantoan e outros subsidiaram teoricamente nosso estudo. A Constituição Federal assegura que somos todos iguais, sem distinção. Porém, sabemos que reivindicar ações apenas da sociedade e não dar nossa contribuição aos necessitados, eles continuarão sem estímulo para viver com dignidade. Acreditamos que a educação deve ser o mais eficiente instrumento para a inclusão social. Neste sentido, temos a criança como principal agente de mudança, e o importante papel do educador nesse processo. Incluir é mais que integrar uma pessoa na comunidade e ambientes destinados à educação. Incluir implica acolher reconhecendo suas particularidades, se não reconhecermos estas diferenças, vamos deparar com violência e falta de respeito, portanto ensinando as crianças, os jovens e os adultos para a conscientização e o respeito às diferenças, esses acontecimentos vão deixar de existir. Reduzir a violência implica reduzir as desigualdades.
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Educação. Formação de professores.



Resumo:
INTERTEXTUALIDADE: UMA FORMA CRIATIVA EM SHREK
OLIVEIRA, Thaisa Fabiana de – UNIUBE – thaisafabiana@hotmail.com
AT : Linguagem, Mídias e Artes/ n°4
Sem Financiamento / Professora Orientadora: Ms. Leila Janice Maxwell
Este artigo tem por objetivo mostrar que os textos alimentam-se de outros textos, dando vida a uma nova criatividade textual. Numa perspectiva de análise, o filme Shrek em suas três versões, explora a intertextualidade por meio de referências a inúmeras outras obras como a história do livro de autoria de William Steig (1990) com o título de Shrek que inspirou na produção do filme, histórias infantis, filmes modernos, um fato real sobre Maurice Tillet; vítima de uma doença que deformou partes de seu corpo e que após sua morte foi feita uma máscara mortuária, que segundo consta, serviu de modelo para a construção da aparência de Shrek, etc. Com base em Coelho (2000), Paulino (1995), Platão e Fiorin (1994), Sant’Anna (2005) e Koch e Travaglia (1995), foi feito um estudo sobre a origem dos contos de fadas, seu desenvolvimento e as mudanças que vêm ocorrendo até hoje. Pretendemos mostrar que toda nova criação normalmente se baseia em algo que já existe. No mundo pós-moderno, percebe-se uma quebra de paradigmas com relação aos contos de fada de antigamente e os de hoje. Assim, por meio da análise dos filmes, queremos salientar estas várias intertextualidades, e como as mudanças na sociedade estão refletidas na literatura. E o que o filme faz é uma retomada dos contos de fadas da tradição oral dos séculos passados; focando que é uma nova criação, mesmo que utilizando velhos personagens conhecidos por todos; e que por ser uma releitura de outros textos, o importante é refletir sobre as mudanças na sociedade e que é também uma forma de preservar a memória das pessoas.
Palavras-chave: Intertextualidade – Criatividade – Shrek



LA PINTURA DE VELÁZQUEZ E LA ARQUITECTURA DE GAUDÍ
MATEUS, Vanessa Faria – UNIUBE – vanfaria2@hotmail.com
CAPUCCI, Susan Gabrielly Grediaga – UNIUBE – susan_cobain@hotmail.com
SILVA, Maria Silvoneide – UNIUBE – silvoneidesilva@hotmail.com
FATURETO, Nislene – UNIUBE - leninha_fatureto@hotmail.com
AT: Linguagem, mídias e arte / n° 4
Agência Financiadora: Sem financiamento
A Espanha é conhecida por todos pela sua riqueza cultural. É um país de grandes artistas que contribuíram para o desenvolvimento de sua arte. Propomos este trabalho de pesquisa com o intuito de conhecer mais sobre o pintor Diego Velázquez e o arquiteto Antoni Gaudí, dois grandes artistas que contribuíram muito para a expansão da cultura do país. Ambos romperam padrões estabelecidos cada um dentro de sua área. Com este estudo, procuramos mostrar que a cultura espanhola não se resume apenas em suas danças ou touradas, há uma riqueza muito maior para ser conhecida e estudada e que também merece destaque.
Palavras-chave: Espanha, cultura, arte.



LEI DE 1869: A FAMÍLIA ESCRAVA ABALADA?
SOUZA, Júlio César de – UNIUBE – juliokxu@hotmail.com
CHAVES, Rosângela Vicente. – UNIUBE – ro-chaves@hotmail.com
AT: Cultura, Sociedade e Educação/ nº01
Agência Financiadora: sem financiamento
Orientação: Sandra Mara Dantas
A partir da segunda metade do século XIX foram aprovadas leis voltadas para a questão escrava no país. Em especial, ressalta-se a lei de 1869 que proibia a venda separada de famílias escravas. Apesar de possuir uma característica econômica diferenciada dos grandes centros urbanos do país, nesse período Uberaba firmava-se como importante centro urbano do Brasil-central, e dotada de uma economia agro-mercantil, era o eixo articulador da região do Triângulo Mineiro. Nesse contexto, um dos sustentáculos da produção eram os pequenos plantéis de escravos. A existência desses nas propriedades não inviabilizou a constituição de uniões, sejam formais ou mesmo consensuais entre os negros no cativeiro. A partir de documentos da época encontrados no Arquivo Público de Uberaba e da análise do trabalho de Florisvaldo Paulo Ribeiro Júnior, observa-se a existência de laços familiares entre os escravos em Uberaba. No cativeiro a grande maioria das uniões eram consensuais, as poucas uniões oficializadas se davam por meio da autorização dos proprietários desses cativos. Na cidade, essa lei fez com que as permissões de uniões formais entre os escravos diminuíssem, mesmo assim elas não acabaram. A separação da família escrava antes da lei, já era evitada, visto que essa separação causava conflitos e revoltas. E, além disso, a manutenção dos grupos familiares propiciava um maior enraizamento dos escravos nas senzalas, ou seja, uma maior dependência do seu senhor. E dentro da senzala o casal de negros possuía um status que os diferenciavam dos demais. E muitas vezes possuíam maiores regalias e benefícios. E, contudo aumentava as suas reais possibilidades de liberdade concedida pelo seu senhor.
Palavras-chaves: Família escrava, lei de 1969, escravidão em Uberaba.




LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO NA SALA DE AULA
RIBEIRO, Adriana da Silva – drika.pquena-@hotmail Projeto Veredas
DOMINGOS, Maria Angélica Faria – angélica_mauro@hotmail.com Projeto Veredas
FREITAS, Inez Maria Peres – Projeto Veredas
SENE, Joana D’Arc Resende – jdrsene@hotmail.com Projeto Veredas
SOUZA, Cristiane Modesto da Silva –dalblz14@hotmail.com Projeto Veredas
Leitura e Produção de Texto
Sem financiamento
A prática de ensino de leitura e produção de texto deve centra-se no desenvolvimento de habilidades do uso da linguagem, por meio da língua oral, os alunos podem expressar suas idéias aos diferentes contextos. Na língua escrita, podem compreender o uso das diferentes formas em que ela se apresenta tornando-se usuários competentes desse mecanismo de participação social. Alem de aprender a ler e a escrever, a criança deve ser levada ao domínio das praticas sociais de leitura e de escrita. Nosso objetivo é destacar os elementos mais importantes referentes à leitura e produção de textos na sala de aula, planejando e executando atividades significativas. Estudando o volume quatro do modulo três do curso veredas, sobre a pratica da leitura e produção de texto, aprendemos que o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. E mediante a interação de diversos níveis de conhecimento lingüístico, o textual, o conhecimento de mundo e que o leitor consegue construir o sentido do texto. (Kleiman, 1997). Portanto a realidade cria a todo momento, desafios que exigem uma visão mais critica e ampliada sobre os recursos que estão em nossa volta. As relações se estabelecem através das linguagens, associadas ao poder da palavra em livros, jornais, revistas, propagandas, nas ruas, entre outros. Há a possibilidade de se concretizar imagens, reais ou imaginarias, "viajando" através do passado e do futuro. Para aprender a ler e formar leitores competentes é preciso fazê-lo interagir com a diversidade de textos, testemunhar o uso que fazem deles e participar de atos de leitura de fato, num trabalho de linguagem, onde o texto e a base. Dessa forma, almejamos mostrar aos leitores uma síntese do projeto que foi em nossas salas de aula, incentivando ás crianças a ter prazer e gosto pelas leituras.
Palavra-chave: leitura – escrita - aprendizagem



LENDO A VIDA, LENDO O MUNDO: A BIBLIOTECA E SUA FUNÇÃO EDUCATIVA
Autora: Rosangela de Fátima Braga. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Co-autores: Raquel Caetano da Silva. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Maria do Carmo Dias Teodora. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Marina Apar. Da Silva Dalbosco. UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Rosidelma Pereira de Paiva. . UNIUBE. Curso Normal Superior Veredas.
Orientadora: Profª Edna Mª Chimango dos Santos. UNIUBE. ednachimango@yahoo.com.br
AT2:Práticas Pedagógicas para o exercício da Cidadania.
A leitura tem sido referencial de destaque nas atividades proporcionadas por nós, educadoras e, ao mesmo tempo, alunas. Em todos os seus espaços educativos temos buscado desenvolver ações que favoreçam a aprendizagem, o ensino e o gosto pelo ato de ler, de forma significativa e responsável. Com a biblioteca Vera Lúcia Resende da Cunha não é diferente, uma vez que, como nos aponta Lourenço Filho ( 1996, p.4) "ensino e biblioteca não se excluem, completam-se. Uma escola sem biblioteca é instrumento imperfeito. A biblioteca sem ensino, ou seja, sem a tentativa de estimular, coordenar e organizar a leitura, será, por seu lado, instrumento vago e incerto". Nesse sentido, objetivando favorecer a aprendizagem, a criação de hábitos de leitura, bem como atingir as metas individuais de leitura, é que temos proporcionado, mensalmente, contações de histórias, momentos de integração de leituras (com o Clube de Leitura – onde as turmas se agrupam por faixa etária e contam/dramatizam histórias para os colegas) e empréstimos de livros (ocorridos em sala de aula e na biblioteca, para se ler na escola e em casa), com o intuito de propiciar momentos de socialização e humanização, dados através das releituras, interpretações, produções e apresentações realizadas. Nessas ações, que não se dão de forma assistemática, temos percebido uma maior fruidez da leitura, que tem se tornado hábito entre alunos e professores. Acreditamos na ampliação da capacidade de crianças e jovens terem acesso à leitura e aos saberes lingüísticos necessários ao exercício da cidadania e, para essa crença, temos voltado nossas ações.
Palavras-chave: Biblioteca –Leitura- Ensino



LIMITES, VALORES E ÉTICA NA ESCOLA E NA FAMÍLIA
GOFERT, Elizabeth – UNIUBE – bethgofert@terra.com.br
FILHA, Carmem das Graças Silva Sene
PESSATO, Ilma Teresinha
RIBEIRO, Íris Donizetti
BARBOSA, Ivone Ferreira
AT : Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania nº 2
Sem financiamento
A crise moral e ética atinge tanto a escola quanto as famílias que empurram a responsabilidade da Educação das crianças uma pra a outra. Ela afeta todas as relações principalmente aquelas que unem a família e a escola. Os professores acusam os pais de não darem limites a seus filhos, e muitos pais acusam a escola de não ter autoridade e de não impor a disciplina. Tanto uma,quanto a outra têm grande responsabilidade no desenvolvimento moral e ético das crianças. Ambas as instituições são fundamentais para a educação moral e formação ética, devem trabalhar em cooperação, completando-se mutuamente. Moral é o conjunto de deveres derivados da necessidade de respeitar as pessoas nos seus direitos e na sua dignidade, logo pertence à dimensão da obrigatoriedade e da restrição de liberdade. Pensamos que ética seja a reflexão sobre a felicidade e sua busca, a procura de viver uma vida significativa, atendendo a igualdade de direitos, a recusa categórica a quaisquer formas de discriminação, a importância da solidariedade e do respeito ao outro. A forma de ter sucesso na educação moral, na formação ética e na pacificação das relações é trabalhar na escola a qualidade do convívio social entre seus membros (professores, alunos, funcionários e pais). Não deve apenas limitar-se a impor inúmeras regras, a escola deverá deixar claro, para todos, os princípios que inspiram a convivência social. A elaboração de regras poderão ser feitas pela escola, comunidade e família, tornando-se assim um verdadeiro "contrato social".Acreditando que cada ser humano busca um caminho a percorrer entre as conquistas e dificuldades, nos propomos a cultivar atitudes éticas perante nossos alunos com o objetivo de despertar o senso moral a fim de que exerçam eticamente seu papel na sociedade.
Palavras-Chave: Ética, Família, Escola.



MACHADO DE ASSIS: UMA VIDA PELAS LETRAS
Miranda, Andréia Crisitna Sousa - Uniube – andreiamiranda@edu.uniube.br
AT: AT 4 Linguagem, Mídias e Artes
Agência Financiadora: sem financiamento
Orientadora: Teresinha F. R. Ozcariz
As comemorações dos cem anos de falecimento do escritor Machado de Assis me motivaram a fazer este trabalho como forma de homenagem ao escritor que dedicou sua vida à literatura. Considerado um expoente da literatura brasileira, desde cedo desafiou o seu tempo. Sua obra é dividida em duas fases: a primeira, fase romântica ou de amadurecimento, e a segunda, chamada de fase realista ou maturidade. Ela é muito vasta, nela podemos encontrar elementos típicos do realismo/naturalismo, como a lei do mais forte, ou a postura objetiva do narrador. Em suas obras ele denuncia o homem como produto de determinada estrutura social e as atitudes exteriores servem como pretexto para se chegar às camadas mais profundas da personalidade humana. Este trabalho tem como objetivo ressaltar a importância de sua obra no contexto mundial, assim como sua linguagem crítico-social do seu tempo. Utilizamos como referencial teórico fragmentos de algumas de suas obras como Dom Casmurro, Helena, Memórias Póstumas de Brás Cubas, dentre outras. O estudo desses fragmentos possibilitou definir Machado com um "milagre literário", pois sua forma de escrever revela inovações, e um talento extraordinário no universo literário. Machado de Assis foi um homem com uma história de vida muito marcante, um mestiço que não estudou, mas que aprendeu a ler antes do dez anos de idade, foi um autodidata que nasceu mesmo com o dom para as letras. Comemora-se, portanto, nesse ano , não somente o centenário de seu falecimento, mas comemora-se também uma vida dedicada às letras. O autor nos deixou uma grande contribuição literária e nós, alunos do curso de Letras, desejamos que ele esteja cada vez mais vivo em nossas mentes, em nossos corações e principalmente que ele seja lido e conhecido pelos jovens brasileiros como o mais emblemático de nossos escritores.
Palavras chave: Inovações, Talento , Milagre Literário, Comemorações.



MÉTODO ESCOTEIRO PARA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS
MOREIRA, Nivaldo Emídio – UNIUBE nivas@uniube.brQUEIROZ, Polyana de Olivieira – poly.queiroz@hotmail.comAT: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº2
Sem financiamento
De acordo com o dicionário, movimento é "uma série de atividades organizadas por pessoas que trabalham em conjunto para alcançar determinado fim" ou "uma série de atividades organizadas ou eventos relacionados, trabalhando para alcançar um objetivo ou lhe dar forma". A educação, em sentido mais amplo, é um processo que dura toda vida e que permite o desenvolvimento global e contínuo das potencialidades da pessoa, autônoma, colaboradora, responsável e comprometida, da sociedade. Contrariamente à visão que geralmente se tem, a educação vai muito além da educação formal – a que se recebe na escola, por exemplo, tanto em seu objetivo quanto em sua duração. Assim sendo o Escotismo se define como um Movimento Educacional por oferecer uma educação NÃO FORMAL aos seus membros, caracterizando por: adotar um infoque holístico para a educação dos jovens; procurar alcançar seu propósito educativo tendo como base um Projeto Educativo. Cada membro participante do Movimento Escoteiro é considerado um indivíduo único que tem potencial para desenvolver em todas as dimensões e para assumir responsabilidades quanto ao seu próprio desenvolvimento. Por isto o Método Escoteiro tem a intenção de ajudar cada jovem a usar a desenvolver suas capacidades, interesses e experiências, a estimular a descoberta e o desenvolvimento de novas aptidões; ajudá-lo a encontrar forma de descobrir suas necessidades nos diferentes estágios de desenvolvimento e abrir porta para outros estágios em sua caminhada, pois esta auto-educação é progressiva. O Método Escoteiro é também descrito como um sistema, sendo portanto, concebido como um grupo de elementos interdependentes, formando um todo unificado integrado, pois cada elemento tem uma função educacional, especificamente, completando o impacto dos outros, os que são: vida em equipe; atividades progressivas; aprender fazendo; desenvolvimento pessoal e a lei e promessa escoteira, contribuindo assim para o homem e a mulher que pretende oferecer a sociedade.



MIL IDÉIAS NA CABEÇA E UMA CÂMERA NA MÃO: F E C I C - FESTIVAL DE CINEMA CRIATIVA
FERNANDES, Maria Cléria – CRIATIVA – mariacleriafernandes@hotmail.com
AT 4: Linguagens, Mídias e Artes
Sem financiamento
O Festival de Cinema Criativa (FECIC) nasceu da vontade dos alunos em ir além da sala da aula, histórias incríveis, adaptadas ou criadas por eles, saltam das páginas para as telas de projeção. Uma idéia nascida em 2005, que aos poucos vem crescendo e contagiando toda a escola, inclusive os pais, muitas vezes coadjuvantes de seus filhos nesse projeto. O trabalho com cinema na Escola consiste no estudo do cinema, pesquisa histórica sobre a trajetória e evolução do mesmo, filmes que marcaram época. Os alunos selecionam textos e obras literárias a fim de que sejam adaptadas para o cinema; assistem a outros filmes amadores e participam de oficinas oferecidas por estudantes do Curso de Publicidade da UNIUBE chegando a participar e concorrer com um filme em uma das edições do Festival do Minuto – UNIUBE. Num segundo momento criam o storyboard e em seqüência roteiro, sinopse, resenha e pôster. A elaboração e confecção dos convites e troféus também parte dos alunos, contemplando assim, as expressões escritas e artísticas. Finalmente, a exibição dos filmes num clima de cinema, com direito à pipoca e musical alusivo a uma figura do cinema, como Charles Chaplin e Mazzaropi. O trabalho com o cinema propicia o desenvolvimento do pensamento crítico e criativo, caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das pessoas; por meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação. Alunos de 5ª a 8ª série roteirizando, atuando e dirigindo. Um estímulo à leitura e à pesquisa; interação entre alunos, escola e família; novas descobertas por meio de uma linguagem universal que é o cinema.
Palavras-chave: cinema, leitura, linguagens.



MOVIMENTOS SOCIAIS EM EDUCAÇÃO
AMPARADO,Agnes Morlin- UNIUBE- agnesmorlin@hotmail.com
COSTA, Aryane Fernandes- UNIUBE- aryane_fernandes18@yahoo.com.br
MELO, Gabriella Facioli- UNIUBE- gabi_facioli@hotmail.com
BARBOSA, Táwmena Pereira- UNIUBE- tawbarbosa@yahoo.com.br
PEREIRA, Patrícia Beatriz Quintino- UNIUBE- pattyybia@hotmail.com
AT: Cultura, Sociedade e Educação/ nº. 1.
Com o objetivo de analisar o contexto sócio- político- econômico em meados do século XX, em que emergiam diversas manifestações sociais, empreendeu-se o estudo do filme "Diário de Motocicleta", de Walter Sales. Este estudo consistiu na analise desse longa metragem, tomando como elementos norteadores os seguintes aspectos definidos a priori: ficha técnica, sinopse do filme, questões sociais importantes, contexto de luta de classes, desigualdades sócio-politicas-economicas percebidas e aspectos relevantes para se pensar na educação. O referencial teórico que orientou as discussões e analise realizada sobre o filme é o do materialismo histórico-dialético. Como resultados, observamos uma extraordinária geografia com a extensa pobreza e desigualdade existente no continente latino-americano. Havia uma segregação muito grande entre as classes sociais e uma demonstração critica com relação à discriminação e à educação.A questão sócio-politica-economica é baseada na autoridade, desrespeito com os menos favorecidos e "ditos" diferentes. Analisando as desigualdades sociais, culturais e econômicas vimos que a sociedades tende a crescer economicamente em cima do trabalho dos menos favorecidos, isolando os incapacitados. O homem influencia e é influenciado pelo meio em que vive. As desigualdades existem em todas as sociedades e , em cada uma delas, possui um membro capaz de se diferenciar e intervir nas posições sócio-politica-economica para mudar paradigmas já existentes.A educação é um movimento que se torna revolucionário onde alguns membros tentam melhorar a qualidade e a quantidade de pessoas alfabetizadas para que essas se tornem melhor capacitadas para lutar por seus direitos e deveres perante uma sociedade injusta e desigual.












O CORTIÇO
ALVES, Priscila, Brito de – UNIUBE - pri.britoalves@hotmail.com
ASSIS, Sheila O. de – UNIUBE – beauchampsh@hotmail.com.
CORREIA, Priscila S prick_cor@hotmail.com
REZENDE, Sirlei M. O. de shirleiorezende@hotmail.com
At: Práticas Pedagógicas para o Exercício da Cidadania / nº 2
Sem financiamento
Esta proposta tem como objetivo tem mostrar a importância da literatura em sala de aula, como ferramenta de construção de conhecimento. Fundamentados em Antônio Cândido (1993), e Afonso Romano de Santi Anna (1974), abordamos a relevância do trabalho com a obra literária, nos ensino fundamental e médio. Além de partilhar conhecimentos, cooperação e responsabilidade a alunos e professores, a obra literária proporciona crescimento pessoal e intelectual, quando trabalhada de maneira significativa. Assim sendo, de acordo com a obra O Cortiço as palavras chave são: perspicácia, avareza e voluptuosidade.



O CORTIÇO: A GENIALIDADE E ATUALIDADE DE ALUÍSIO DE AZEVEDO.
OLIVEIRA, Santiago Pereira, UNIUBE, santiago_oliveira18@hotmail.com
RODRIGUES, Gisliane, UNIUBE, gislianer@hotmail.com
AT: Linguagem, Mídias e Artes nº 4;
Agência Financiadora: Sem financiamento.
Com esse pôster transmitiremos a grandiosidade literária de Aluísio de Azevedo que através de sua obra-prima, "O Cortiço", ponto alto do Naturalismo brasileiro, revelou a realidade da sociedade carioca da época. E a obra demonstra que as características dessa sociedade não mudaram desde essa época até os dias atuais, com base nas teorias literárias de Domício Proença e crítica de Antônio Cândido. Propõe-se a apresentar exemplos de como o meio influencia a personalidade e atitudes dos ser humano, tal como o determinismo de Hypolite Taine, que inspirou Aluísio de Azevedo.
Palavras-chave: literatura, Aluísio Azevedo, determinismo.



O FRACASSO ESCOLAR E AS DIFICULDADES DE APRENDER
BERNARDES, Maria Angélica Silva – Instituição Paulo Rodrigues.
GOMES, Irene da Silva – Cemei Integração.
APARECIDA, Adelaide Gonçalves Fernandes – Francisca Venceslau.
DARC, Joana Silva Melo – Geni Chaves.
MELO, Ana Lucia Rocha Costa – Geni Chaves.
AT: Cultura, Sociedade e Educação.
O presente pôster visa apresentar aos leitores uma análise critica partir de um novo olhar sobre o fracasso escolar e dificuldades de aprendizagem. Acreditamos que no cotidiano infantil aceitar o outro como ele,é precisa ser um tema constante, por ocorrer numa fase tão importante que é a construção da identidade. Acreditamos fundamental que nossas práticas sejam adequadas em relação á diversidade, estimulando a imaginação, despertando a sensibilidade, ampliando a criança experimentar. Nossa intenção é mostrar que nem sempre quando se fala de dificuldades de aprendizagem e fracasso escolar está se falando de deficiências físicas ou distúrbios, neurológicos, e sim, de vários fatores tais como: Fome, ambiente escolar, formação acadêmica dos educadores e até mesmo plano de gestão da escola. Hoje a inclusão cresce a cada ano e, com ela, o desejo de garantir uma educação de qualidade para todos. Trabalhamos para que os alunos aprendam a conviver com a diferença e se tornem cidadãos solidários.Trabalhamos que a escola precisa atender qualquer aluno que não se encaixa no modelo " ideal" o importante é dar meios para os estudantes fazerem parte do mundo e serem protagonista de sua própria história. Para isso, pensa-se que a educação como processo de formação, através das relações interpessoais, possa ser o elemento fomentador de uma análise com uma grande proposta de desenvolver o exercício da alteridade entre os sujeitos. A educação inclusiva requer mudanças nos profissionais e assim como rever suas habilidades e capacitação em serviço, faz-se necessário, pois podemos estudar, analisar e preparar para atuarmos com melhor desempenho fazendo um vinculo entre teorias e realidade escolar. Na sala de aula é que deságua todos os fatos da família, da cidade e até do mundo. Sendo assim o educador precisa estar preparado para lidar com a diversidade de culturas, de experiências, de conflitos e necessidades. Respeitar o próximo e aceita-lo como é.